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Como agentes de IA estão transformando as startups de serviços financeiros na América Latina

A história de sucesso das fintechs na América Latina está entrando em uma nova fase. Após cinco anos de crescimento explosivo, o ecossistema expandiu mais de 340% nos últimos seis anos, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento — um novo fator pode agora nivelar o jogo e impulsionar não apenas mais crescimento, mas também mais oportunidades para startups. Os agentes de IA estão transformando a forma como as startups de serviços financeiros se conectam com os clientes, ampliam a inclusão e reduzem custos. Esses agentes oferecem às startups a chance de escalar de maneira mais rápida e inteligente do que seus antecessores. Veja como eles estão redesenhando o futuro do setor fintech na América Latina.

Potencializando o engajamento com o cliente por meio de agentes de IA

Os agentes de IA estão revolucionando as interações com clientes nas startups financeiras ao assumir a linha de frente do atendimento 24/7, além de lidarem com tarefas mais complexas, como aconselhamento financeiro. Segundo a Finextra, instituições financeiras que utilizam agentes personalizados viram uma melhora de 30% na satisfação do cliente e um aumento de 20% nas taxas de conversão.

Alguns dos maiores players da região já estão colhendo os frutos. O MercadoLivre, por exemplo, integrou IA e machine learning para oferecer serviços financeiros personalizados — um movimento que ajudou a elevar seu valor de mercado para mais de 100 bilhões de dólares, segundo a Reuters.

Agora, com a ascensão da computação em nuvem na América Latina (crescendo a uma taxa composta anual de 15%) e a queda nos custos de processamento, o que antes era privilégio das gigantes de tecnologia está se tornando acessível para uma nova geração de startups. Essa mudança na oferta está permitindo que empresas em crescimento construam soluções de IA internamente ou adotem o modelo de IA como Serviço (IAaaS) para otimizar suas operações. Recentemente, uma grande varejista mexicana utilizou IAaaS para digitalizar seu processo de aprovação de crédito ao consumidor — reduzindo o tempo de espera de uma semana para apenas 15 a 20 minutos, o que melhora significativamente a experiência do cliente.

Avançando na inclusão financeira

Com o crescimento do ecossistema fintech na América Latina, a inclusão financeira também avançou — ainda que de forma desigual e limitada. De acordo com um estudo da Mastercard de 2023, 21% dos latino-americanos continuam fora do sistema financeiro formal. E, embora 79% tenham cartão de débito e/ou conta bancária, apenas três em cada dez têm acesso a serviços mais avançados como crédito, empréstimos e seguros.

Os agentes de IA estão se tornando uma ferramenta essencial para acelerar o progresso da inclusão financeira, permitindo que startups de serviços financeiros assumam um papel central nessa expansão. O Fórum Econômico Mundial afirma que o uso de agentes de IA pode desencadear um efeito de “salto tecnológico por meio da IA” em economias em desenvolvimento como a América Latina, permitindo que serviços financeiros cheguem diretamente a populações desassistidas, sem depender de infraestrutura tradicional.

O CGAP relata que os agentes de IA contribuem para a inclusão ao processar transações e operações complexas mantendo as interações com o cliente simples. Por exemplo, enquanto um agente de IA pode analisar conjuntos de dados diversos para criar produtos financeiros personalizados, ele pode comunicar todas as etapas da transação via WhatsApp, entender comandos de voz do cliente ou oferecer fluxos de decisão simplificados — o que facilita a inclusão mesmo em áreas rurais com baixa escolaridade.

Além disso, ao processar conjuntos de dados mais variados de forma inteligente, agentes de IA também são capazes de calcular custos de empréstimos mais justos e aumentar as taxas de aprovação para pessoas com pouco ou nenhum histórico financeiro. Uma empresa brasileira de serviços financeiros que utilizou IA para analisar dados alternativos de crédito para clientes sub-bancarizados obteve um aumento de 25% nas aprovações de crédito, mantendo baixas taxas de inadimplência.

Otimizando operações e reduzindo custos

Os benefícios dos agentes de IA não se limitam à experiência do cliente e à inclusão financeira — startups que buscam manter seus custos operacionais baixos também estão encontrando eficiência. A fintech Galileo relatou que seu agente de IA reduziu em 70% as chamadas para a retaguarda (back-office).

Na Gupshup, observa-se que instituições financeiras que implementaram agentes de IA experimentaram uma redução de 40% a 50% nos custos operacionais relacionados ao atendimento ao cliente e ao processamento de empréstimos. Esses ganhos de eficiência vêm da automação no manuseio de documentos, da redução da intervenção manual em tarefas rotineiras e da gestão otimizada de fluxos de trabalho.

Diante desses três fatores — engajamento aprimorado com o cliente, ampliação da inclusão e redução de custos — os agentes de IA estão se tornando uma ferramenta essencial para a próxima geração de startups de serviços financeiros. Mais do que isso: diversos fundos de capital de risco na América Latina já estão se preparando para aumentar os investimentos em startups que oferecem produtos de crédito e inteligência artificial. Isso significa que as fintechs que adotarem agentes de IA se tornarão opções de investimento ainda mais atrativas.

Em resumo, os agentes de IA não são apenas o futuro dos serviços financeiros na América Latina — eles já são a aposta mais inteligente do presente.

Amanhã: Live da SHEIN apresenta coleção de Dia das Mães estrelada por Giovanna Ewbank e Títi 

A SHEIN realiza no dia 29 de abril, às 20h, uma live especial para apresentar sua nova coleção de Dia das Mães em parceria com Giovanna Ewbank e sua filha, Títi. A transmissão acontece no aplicativo da marca e trará detalhes sobre os looks e inspirações por trás da collab.

Quem acompanhar a live no app da SHEIN vai poder ver as peças inspiradas no estilo inconfundível boho chic de Giovanna Ewbank, alinhadas a uma das principais tendências de moda da atualidade, os tons terrosos, como mocha mousse. E também os lookinhos de Títi, que trazem um toque alegre e moderno, seguindo a moda entre a geração Z, com tons rosa e terrosos, que dialogam com os itens selecionados para a coleção de sua mãe.

Já disponível no site da SHEIN, a coleção reúne 60 peças inspiradas no estilo de Giovanna Ewbank, e 40 itens no de Títi.

Com o slogan “Estilo que conecta gerações”, a campanha de Dia das Mães está sendo divulgada exclusivamente nas redes da marca e da atriz e apresentadora Giovanna Ewbank. Celebrando o estilo e a conexão entre mães e filhos, a coleção é uma das apostas da SHEIN para a data.

O cupom de desconto SHEINGIO está disponível para compra de itens da coleção com 10% ou 20% OFF, com desconto total limitado a R$200,00.

Live Especial de Dia das Mães SHEIN x Giovanna Ewbank e Títi 

Data: 29 de abril de 2025

Horário: 20H (Horário de Brasília) 

Onde: no aplicativo da SHEIN 

Página da coleção:LINK  

Ficha técnica Campanha Dia das Mães | SHEIN x Giovanna Ewbank e Títi 

Fotos da coleção: Rafael Reis
Vídeo: Antônio Netto e Camille Brazz
Produção: Uno Filmes

Direção: Antônio Netto

Maquiagem: Cleide Araújo

Stylist: Debora Ewbank

Serasa avalia sentimento do trabalhador brasileiro às vésperas do 1º de Maio

Celebrado há 139 anos, o 1º de Maio encontra os trabalhadores brasileiros envoltos em sentimentos profissionais contraditórios em 2025, como registra pesquisa especial da Serasa. Ao mesmo tempo que descontentes com salários e baixa oportunidade de crescimento, os entrevistados se dizem satisfeitos com a posição que ocupam e otimistas sobre o futuro da carreira. Em meio às incertezas geradas pela Inteligência Artificial, não se mostram tão assustados com a substituição por máquinas ou pela tecnologia. Temem mais a economia.

“A nossa pesquisa reforça que há um espaço significativo para as empresas investirem no desenvolvimento e na valorização dos colaboradores”, avalia Patricia Camillo, especialista em educação financeira da Serasa. “Aquele empregador ou líder que estimular o crescimento e fortalecer o engajamento do funcionário terá mais êxito na retenção de talentos”, complementa. 

 Futuro e aposentadoria

Produzida pelo Instituto Opinion Box, a pesquisa registra que 59% dos trabalhadores se sentem otimistas com o futuro profissional nos próximos cinco anos e 32% acreditam que conseguirão se aposentar com tranquilidade, apesar da legislação cada vez mais restritiva. 33%, porém, consideram difícil se aposentar com estabilidade financeira.

O levantamento também aponta que 63% dos entrevistados se consideram satisfeitos ou muito satisfeitos com a posição que ocupam atualmente. No entanto, a remuneração ainda é uma preocupação: 68% afirmam estar insatisfeitos com o salário que recebem. 

Para os que procuram novas oportunidades no mercado, a busca por melhor salário (32%) e melhor qualidade de vida (27%) são os principais motivadores para uma recolocação. Entre os desafios enfrentados no ambiente de trabalho atual, destacam-se a baixa remuneração e a alta carga de tarefas. 

Educação financeira no ambiente de trabalho

Ainda segundo o estudo, 83% dos entrevistados valorizam a oferta de programas de educação financeira pelas empresas como parte de seu desenvolvimento profissional. Além disso, 86% acreditam que participar de cursos sobre finanças no trabalho contribui para um planejamento mais sólido do futuro, e 84% enxergam essa prática como essencial para lidar com imprevistos.

“Quando o trabalhador tem acesso à educação financeira, ganha mais segurança para tomar decisões importantes sobre sua vida e carreira. O apoio das empresas nesse processo é um diferencial que traz benefícios para todos, já que colaboradores mais tranquilos financeiramente tendem a ser mais engajados, produtivos e resilientes diante dos desafios”, afirma Patrícia.

Retail Media: 4 estratégias para monetizar seu marketplace

Em um cenário cada vez mais competitivo, os marketplaces têm buscado novas formas de monetização além das comissões tradicionais. Uma das estratégias mais promissoras é o Retail Media, que transforma a plataforma em um verdadeiro canal de mídia, permitindo aos vendedores promoverem seus produtos diretamente dentro do ambiente digital.

De acordo com um estudo da Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o Google, o mercado global de retail media deve movimentar aproximadamente US$ 75 bilhões até 2026, com um crescimento médio de 22% ao ano. E embora essa prática já esteja consolidada em mercados como os Estados Unidos, especialmente com a Amazon, que hoje domina o segmento com investimentos robustos em publicidade paga dentro da própria plataforma, no Brasil esse movimento ainda está ganhando tração.

“O que vemos nos Estados Unidos é uma maturidade no uso da publicidade interna, principalmente na Amazon, onde o investimento dentro do marketplace já supera o feito em plataformas como o Google”, explica Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções Digitais. “No Brasil, ainda estamos começando esse caminho, com destaque para iniciativas do Mercado Livre e da Shopee, que vêm ampliando o uso de anúncios internos e modelos de afiliados.”

Rodrigo compartilha a seguir 4 estratégias-chave de Retail Media para marketplaces que desejam acelerar sua monetização:

1. Anúncios patrocinados

Essa é a forma mais direta de gerar receita. Ao permitir que os vendedores paguem para destacar seus produtos, seja na página inicial, nos resultados de busca ou em áreas estratégicas do site, a visibilidade das ofertas aumenta exponencialmente.

“Funciona como um outdoor digital. Os vendedores conseguem se destacar entre milhares de produtos, e o marketplace, por sua vez, gera receita com a exposição”, afirma Rodrigo.

2. Parcerias com marcas e empresas

Além dos sellers que já atuam na plataforma, é possível atrair grandes marcas para ações exclusivas. “Essas empresas veem no marketplace uma vitrine poderosa. Parcerias para banners, campanhas especiais e descontos exclusivos criam novas fontes de receita e tornam a experiência do usuário mais rica”, pontua Rodrigo.

3. Programas de afiliados e influenciadores

Inspirada em modelos de sucesso como o da Shopee, que permite que influenciadores promovam produtos diretamente da plataforma em troca de comissão, essa estratégia vem crescendo. “É uma forma eficiente de segmentar campanhas. Você escolhe os criadores mais alinhados ao seu público e compartilha a receita com eles”, explica Rodrigo.

Com a chegada do TikTok Shop, essa tendência tende a se intensificar, criando uma rede de microinfluenciadores conectada diretamente ao marketplace.

4. Publicidade geolocalizada

Para marketplaces que atuam regionalmente, segmentar os anúncios por localização é uma estratégia poderosa. “A geolocalização permite campanhas mais relevantes, com maior taxa de conversão. Isso torna a experiência mais personalizada e aumenta a efetividade para os vendedores”, conclui.

Mercado de assinaturas: por que o e-commerce ainda não está aproveitando todo o potencial?

O mercado de assinaturas no Brasil vem se consolidando como uma das estratégias mais eficazes para garantir previsibilidade financeira, fidelização de clientes e crescimento sustentável. Mas, mesmo com todos os sinais positivos, muitos e-commerces ainda estão deixando de tirar mais proveito dessa alternativa de vendas e pagamento.

Enquanto o modelo é amplamente explorado em serviços digitais (como streamings, telefonia e internet), os produtos físicos ainda têm muito espaço para crescer. Assinaturas de vinhos, livros e clubes especializados têm ganhado força, mas ainda representam uma parcela pequena diante do potencial.

A grande vantagem do modelo recorrente no e-commerce está em três pilares:

  • Receita previsível e escalável
  • Relacionamento contínuo com o cliente
  • Maior conhecimento do comportamento de consumo

Esses pontos fortalecem estratégias como upsell, cross-sell, aumento de ticket médio e menor dependência das vendas sazonais.

“Oferecer uma assinatura vai além da praticidade. É sobre construir um relacionamento com o cliente. Aqui, personalização e conveniência são palavras-chave. O consumidor quer controle: ele precisa conseguir editar sua assinatura, pausar entregas, alterar forma de pagamento e, claro, ser tratado de forma exclusiva”, afirma Mariana Coltro, gerente de Vendas na Lyra.

Plataformas como a Cyclopay já trabalham com essa visão — integrando gestão de planos flexíveis, múltiplos meios de pagamento (cartão de crédito / Pix / boleto), régua de comunicação e relatórios unificados. Isso não só facilita a operação como também dá autonomia ao cliente final.

“Assinatura é mais que receita: é relacionamento. Na Cyclopay, acreditamos que o modelo de assinatura é uma ponte entre eficiência financeira e proximidade com o cliente. O mercado está pronto, o consumidor já está habituado, e agora falta o e-commerce se adaptar, investir em tecnologia e transformar essa oportunidade em vantagem competitiva”, complementa Mariana.

As vantagens e funcionalidades dos pagamentos recorrentes poderão ser vistas na Bett Brasil, o maior evento de inovação e tecnologia para educação na América Latina, no espaço Cyclopay (estande Q 170), que será realizado de 28 de abril a 1º de maio, no Expo Center Norte em São Paulo, com entrada gratuita.

Novo relatório da Xiaomi reafirma seu compromisso com sustentabilidade e inovação

A Xiaomi Corporation (“Xiaomi” ou o “Grupo”) divulgou hoje seu sétimo Relatório Anual Ambiental, Social e de Governança (ESG) de 2024, que demonstra novamente seu compromisso com a sustentabilidade, impulsionado por suas principais tecnologias. O relatório detalha a liderança da Xiaomi em acessibilidade tecnológica, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, e reciclagem e reutilização.

Liderança de Tecnologias Essenciais Fundamentais

A Xiaomi apresentou sua nova estratégia para o desenvolvimento sustentável impulsionada por suas principais tecnologias na 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) em novembro de 2024. Ela deu maior ênfase a produtos inclusivos e igualdade tecnológica e à estratégia do ecossistema “Humano x Carro x Casa” para fornecer aos consumidores um estilo de vida sustentável e inteligente.

Em 2024, o investimento anual da Xiaomi em P&D atingiu RMB 24,1 bilhões, e suas patentes registradas globalmente ultrapassaram 42.000. Sua equipe de P&D, com 21.190 funcionários, representava 48,5% da força de trabalho total. Nos primeiros cinco anos da década de 2020 a 2030, espera-se que seu investimento acumulado em P&D ultrapasse RMB 100 bilhões.

A Xiaomi Smart Factory e a Xiaomi EV Factory entraram em operação no ano passado. Elas utilizam tecnologias de internet industrial e IA para alcançar uma produção eficiente, ecologicamente correta e sustentável.

O hardware e o software desenvolvidos pela Xiaomi, juntamente com outras tecnologias, possibilitaram linhas de produção flexíveis, logística automatizada e controle de automação de dispositivos na nuvem e na borda da Xiaomi Smart Factory. Como resultado, a fábrica tem uma taxa de automação de 81% em suas linhas de produção, superando em muito a média do setor.

Acessibilidade da Tecnologia

A Xiaomi está comprometida em criar uma experiência digital igualitária e inclusiva para todos os usuários, incluindo pessoas com necessidades especiais. Em 2024, continuou a aprimorar seu suporte abrangente de acessibilidade. Com foco em grupos-chave de usuários, como pessoas com deficiência visual, auditiva e física, introduziu extração de texto, legendas em tempo real e controles baseados em gestos.

Por exemplo, a Xiaomi aprimorou seu recurso TalkBack, um recurso de assistência por voz projetado para pessoas cegas e com deficiência visual, e simplificou sua operação aproveitando o recurso de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) do subsistema de IA do Xiaomi HyperOS. Isso permitiu o reconhecimento preciso e a narração em tempo real de texto em imagens, proporcionando aos usuários uma experiência de “leitura” fluida.

O Xiaomi HyperOS 2, a versão mais recente do Xiaomi HyperOS, integrou perfeitamente a função de legendas em tempo real do Assistente de IA com a Função de Reconhecimento de Som da Xiaomi. O resultado: uma alta taxa de precisão de transcrição de 93%.

A Xiaomi também está criando tecnologias amigáveis aos idosos. Em 2024, firmou parceria com diversas instituições para lançar o programa “Mostrando Cuidado com a Saúde e Segurança dos Idosos” e “Promovendo a Retrofitting Amigável aos Idosos”, que visa desenvolver padrões, produtos, aplicações e designs que melhorem a segurança dos idosos.

Mitigação e Adaptação Climática

Além de definir metas de redução de gases de efeito estufa (GEE) para as operações da Xiaomi, a empresa exige que seus parceiros da cadeia de suprimentos de smartphones estabeleçam metas de redução de GEE e planos de uso de energia renovável. Até 2030, os fornecedores do setor de smartphones devem atingir uma redução média anual de carbono de no mínimo 5% (com 2024 como ano-base) e uma taxa de uso de eletricidade renovável de no mínimo 25%. Até 2050, os fornecedores do setor de smartphones da Xiaomi devem atingir 100% de uso de eletricidade renovável.

A Xiaomi concluiu medições da pegada de carbono do ciclo de vida de 18 produtos representativos (13 smartphones e tablets, 1 dispositivo vestível e 4 eletrodomésticos inteligentes) até o final de 2024. A companhia também colaborou com organizações independentes de certificação e contabilidade de GEE para estabelecer um processo de avaliação da pegada de carbono para seus produtos de smartphone.

Medidas de resposta climática foram implementadas em todas as operações comerciais, abrangendo trabalho de escritório, produção e manufatura, logística e transporte, operações de loja e cadeia de suprimentos. No ano passado, as operações comerciais da Xiaomi dentro de seus limites operacionais obtiveram a certificação ISO 50001 para o Sistema de Gestão de Energia e foram aprovadas na auditoria anual de monitoramento.

A Xiaomi também promoveu o transporte marítimo e ferroviário como alternativas ao frete aéreo. Em 2024, esse esforço reduziu as emissões de carbono do Grupo em 3.378 toneladas.

Reciclagem e Reutilização

A Xiaomi realiza programas de reciclagem de lixo eletrônico em todo o mundo e implementou uma abordagem de reciclagem em camadas que inclui trocas, recondicionamento, descarte de dispositivos e peças de reposição, além da compra interna de protótipos. A empresa planeja reciclar um total de 38.000 toneladas de lixo eletrônico em cinco anos (de 2022 a 2026) e atingiu 95,94% dessa meta até o final de 2024.

Mais de 1,3 milhão de dispositivos usados foram reciclados no programa de troca da China Continental. Programas de troca foram estabelecidos em nove países e regiões no exterior; nesses países, 23.353 pedidos de troca foram processados. O Grupo expandiu seus negócios de recondicionamento para incluir laptops, projetores e monitores. No ano passado, restaurou mais de 130.000 dispositivos, um aumento de 4,7% em relação a 2023.

A Xiaomi também integra materiais reciclados no design e na produção de smartphones, veículos elétricos inteligentes e eletrodomésticos inteligentes. Por exemplo, a capa traseira do Xiaomi 14T incorpora um material de base biológica derivado de resíduos de limão, com metade do seu poliuretano proveniente de matérias-primas de base biológica. Alumínio reciclado é incorporado à estrutura intermediária fundida do Xiaomi 14T, e alumínio, ouro e cobre reciclados são usados para produzir seus componentes acústicos.

A Xiaomi Smart Factory estabeleceu um sistema de gestão de resíduos zero para aterros sanitários, que integra reciclagem e descarte eficiente para minimizar o uso de aterros sanitários. Em 2024, a fábrica atingiu uma taxa de desvio de resíduos (WDR) de 99,35% e recebeu o Certificado de Sistema de Gestão de Resíduos Zero para Aterros Sanitários da TÜV Rheinland, com a classificação global máxima de três estrelas.

A Xiaomi mantém seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento acelerado, buscando construir um futuro melhor por meio de práticas sustentáveis.

Os itens acima servem apenas como destaques do relatório ESG de 2024. Para ver a versão completa, clique aqui.

Asaas registra aumento de mais de 100% em volume total de pagamentos e divulga balanço de 2024

O Asaas, plataforma de soluções financeiras e de gestão para PMEs, acaba de divulgar seus resultados financeiros e operacionais de 2024. 

“O ano de 2024 marcou um capítulo histórico para o Asaas, com conquistas expressivas e avanços estratégicos. O destaque fica para o maior e mais importante aporte financeiro já recebido por nós – também o maior da América Latina –, no valor de R$820 milhões. Alcançamos nossas projeções iniciais e avançamos rumo ao tão esperado IPO, expandindo nosso mercado e auxiliando mais de 19 mil clientes a gerenciar seus negócios de forma inteligente. 

Registramos um crescimento de 103% no Volume Total de Pagamentos (TPV), que chegou a R$43,5 bilhões, frente aos R$21,4 bilhões do ano anterior. Nossa receita bruta atingiu R$339,5 milhões, um aumento de 54%, enquanto o lucro líquido avançou significativamente, totalizando R$11,5 milhões. Embora a receita possa parecer modesta diante da alta de mais de 100% no TPV, nossa solução de BaaS (Banking as a Service) se destaca pela robustez, atraindo grandes players que operam com alto volume de transações e taxas reduzidas. Esse fator explica o crescimento acelerado do TPV em relação à receita bruta.

Definitivamente, este foi um ano de conquistas e expansão para o Asaas. Pela primeira vez, atraímos fundos internacionais e nos consolidamos ainda mais como o maior provedor de soluções de tecnologia financeira para PMEs no Brasil. Nossa meta é ultrapassar R$1 bilhão em receita anual até 2026 e superar os R$2 bilhões até 2027”, afirmou Piero Contezini, cofundador e presidente do Asaas.”

Os resultados financeiros de 2024 mostram um crescimento expressivo e a superação de desafios operacionais, consolidando a empresa com grande destaque no setor. Veja abaixo um resumo dos principais dados: 

  • O crescimento do TPV reflete a ampliação da base de clientes e maior adoção das soluções da empresa. O volume total de pagamentos processados pelo Asaas chegou a R$ 43,5 bilhões, mais que o dobro do valor movimentado em 2023;
  • A empresa teve uma receita bruta de R$ 339,5 milhões, um crescimento de 54% em relação ao ano anterior;
  • O Asaas registrou um lucro de R$ 11,5 milhões;
  • A lucratividade da empresa melhorou significativamente: a margem líquida, que antes era negativa em -2,3%, subiu para 3,7%.
  • A margem bruta cresceu 3,5 pontos percentuais para 65,6% em 2024, o que evidencia maior eficiência nos custos diretos.
  • A margem de contribuição, que reflete o lucro obtido após a cobertura dos custos variáveis, apresentou um crescimento de 67%, atingindo R$ 186,3 milhões.”

O desempenho do Asaas em 2024 foi robusto, com um crescimento acelerado e sustentável tanto em receita quanto em volume transacional.

“Para 2025, nossa expectativa é continuar crescendo de forma responsável e sustentável, enquanto fortalecemos e expandimos nosso portfólio de produtos, acelerando gradualmente nosso crescimento com o uso do investimento que recebemos. Temos a nosso favor a eficiência operacional, que trabalhamos muito para conquistar. Agora, é seguir desta forma, aprimorando a experiência do cliente e garantindo a sustentabilidade da expansão, caminhando para o IPO que chegará em breve”, finaliza Contezini.

Infratech Vertrau lança plataforma que conecta empresas ao mercado de FIDCs empresariais

Com a crescente demanda por alternativas de crédito fora do sistema bancário tradicional, os FIDCs empresariais — ou FIDCs proprietários, como são conhecidos no mercado — têm ganhado destaque como instrumento eficaz para financiar as cadeias produtivas, antecipar recebíveis e destravar o capital de giro. No entanto, apesar do apetite crescente de empresas por esse tipo de solução, o mercado de capitais ainda enfrenta um gargalo: a dificuldade de se conectar diretamente com essas companhias de forma estruturada, escalável e segura.

Para preencher essa lacuna, a Vertrau, infratech especializada no mercado de FIDCs, está lançando o vehub — plataforma que permite às empresas estruturarem diretamente a operação de fundos de crédito privados. Trata-se de uma solução inovadora e pioneira que permitirá às companhias estruturarem FIDCs proprietários de forma ágil, segura e 100% digital, transformando ativos próprios — como duplicatas, recebíveis de cartão e contratos — em instrumentos de captação no mercado de capitais.

“O vehub nasce com o propósito de democratizar o acesso das empresas ao mercado financeiro, ajudando-as a estruturar seus próprios fundos e financiar suas operações com governança, compliance e tecnologia”, afirma Bruno Warmling, sócio e CTO da Vertrau.

A plataforma reúne uma lista completa de funcionalidades, desde o diagnóstico da operação até a estrutura do fundo, passando pela análise de viabilidade, integração de dados operacionais e conexão com agentes do mercado — como administradores fiduciários, gestoras, custodiante e registradoras.

“O modelo permite que empresas da economia real se tornem protagonistas na gestão de seus recursos, com autonomia e eficiência, fomentando um novo ciclo de crescimento sustentado pela lógica do crédito privado”, afirma Warmling, ao destacar que os FIDCs empresariais deixaram de ser uma estrutura exclusiva de grandes grupos ou multinacionais. “Hoje, com o apoio de tecnologia, empresas médias e em crescimento podem se beneficiar desse modelo para financiar sua cadeia de valor.”

Com o lançamento do vehub, a Vertrau reforça o seu posicionamento como principal fornecedora de soluções que vão conectar a economia real ao mercado de capitais, tornando o universo de FIDCs mais acessível, transparente e digital.

Criação de dados falsos? Startup brasileira é pioneira em soluções para uso de IA com privacidade

Quando o assunto é inteligência artificial (IA), muitos pensam em algoritmos e tecnologias avançadas. No entanto, cada inovação depende de um elemento fundamental raramente reconhecido: os dados. As informações fornecidas pelos usuários são preciosas para as empresas, mas preservar a segurança desses dados é um desafio diário, tendo em vista os graves casos de vazamentos de informações dos últimos anos e as legislações que versam sobre o tema, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nesse contexto, os dados sintéticos têm ganhado atenção no segmento digital graças à sua capacidade de assegurar a privacidade no uso de ferramentas de IA – de acordo com uma projeção da BCC Research, o mercado global de dados sintéticos pode alcançar US$ 2,1 bilhões até 2028. Visando assumir a dianteira de tal tendência, a Eudalia, startup brasileira fundada em 2023, tem desenvolvido soluções para promover a combinação harmoniosa entre evolução tecnológica e privacidade digital por meio dessa e outras tecnologias.

Entendidos como informações geradas por algoritmos para imitar dados reais, os dados sintéticos permitem que empresas de qualquer segmento possam inovar sem comprometer informações pessoais, sensíveis e confidenciais, tornando-os uma ferramenta ideal para os processos de setores como saúde, finanças e jurídico. No segmento financeiro, por exemplo, eles permitem treinar modelos antifraude sem expor clientes reais, enquanto no setor de saúde viabilizam estudos clínicos e simulações epidemiológicas sem comprometer a privacidade dos pacientes. No Brasil, a Eudalia é pioneira na disponibilização dessa tecnologia de maneira estruturadaoferecendo-a como uma solução facilmente incorporável ao cotidiano destes e de outros segmentos.

“O mercado já compreende que os dados sintéticos não são apenas uma alternativa, mas um pilar estratégico para superar desafios técnicos e regulatórios, bem como acelerar a inovação. Observando os usuários da nossa plataforma, constatamos que empresas que adotam essa abordagem conseguem reduzir em até 60% o tempo de desenvolvimento de soluções de IA, além de diminuir drasticamente os custos operacionais”, afirma Lucas Mirabella, CEO e fundador da Eudalia. “Por meio da adoção dessa ferramenta inovadora, as empresas podem treinar modelos de IA, reduzir riscos de segurança e, ao mesmo tempo, respeitar as normas de privacidade que vigoram na legislação brasileira”.

Além de mitigar riscos de vazamento de informações, outra vantagem do recurso é o uso de IA em grande escala. No ambiente corporativo, a substituição de dados confidenciais pelos sintéticos simplifica a adoção de tecnologias como modelos de linguagem de grande porte (LLMs), reduzindo custos e fortalecendo a segurança.

“Nosso objetivo é garantir que qualquer empresa possa investir em tecnologia e operar com agilidade, mas sem abrir mão de regulamentações tão importantes como a LGPD e da confiança dos clientes”, ressalta Mirabella. “O futuro da IA só é seguro com a combinação de inovação com responsabilidade, e a missão da Eudalia é ser essa ponte. Afinal, é possível crescer, inovar e, ao mesmo tempo, proteger o que é mais valioso: as pessoas”.

Ao seguir essa lógica, a proposta da Eudalia é clara: criar soluções que vão desde a geração de cenários personalizados até a substituição automática de informações confidenciais em documentos sensíveis. Adicionalmente, as ferramentas são flexíveis e podem atender desde startups até grandes corporações. Seja por meio da integração via API ou da personalização de ferramentas de IA, a empresa garante que qualquer organização possa operar com agilidade, segurança e em conformidade com as regulamentações vigentes.

Reposicionamento de marca ganha força no setor B2B e vira estratégia para expansão local e global

O movimento de rebranding, bastante consolidado nos setores de varejo e financeiro, ganhou força entre empresas brasileiras B2B e multinacionais. A necessidade de adequar o posicionamento das marcas à ampliação de mercados locais e atuação global tem levado companhias desse segmento a reavaliar suas identidades, tornando a gestão de marca um ativo estratégico de negócios.

A Claro, por exemplo, anunciou recentemente que a marca Embratel, sua unidade de negócios corporativos, passou a integrar a Claro empresas, que irá operar com duas unidades de negócio: uma dedicada a Grandes Empresas e Governo e outra direcionada ao atendimento de Pequenas e Médias Empresas (PMEs). De acordo com a empresa, a reorganização reflete uma estratégia de expansão e de presença em diferentes segmentos, além de proporcionar soluções cada vez mais especializadas.

Para o CEO e fundador da consultoria de marca Gad’, Luciano Deos, o rebranding é um processo fundamental sempre que há uma mudança estratégica no negócio. “A marca está diretamente ligada à estratégia da empresa. Ao falarmos de rebranding, não nos referimos apenas à alteração da identidade visual, mas à redefinição do posicionamento de mercado, de modo a refletir o novo momento e os objetivos da organização”, explica.

Entre os projetos mais recentes realizados pela Gad’, além de Claro empresas, dois cases ilustram esse movimento no segmento B2B brasileiro: o Grupo Alubar, referência em soluções de alumínio para o setor de energia em diversos mercados; e o ME (Mercado Eletrônico), empresa de tecnologia líder em comércio B2B na América Latina.

Alubar: da Amazônia para o mundo

O rebranding do Grupo Alubar foi desenvolvido com o objetivo de sustentar a expansão da empresa e consolidar sua presença internacional. O novo posicionamento é traduzido na assinatura “Nossa natureza é transformar”, reforçando a vocação da companhia em promover mudanças nos processos, nas pessoas e nas comunidades onde atua.

Com raízes na Amazônia, a Alubar manteve em sua nova identidade visual o azul e o logotipo com a forma triangular como elementos de solidez e inovação, mas deixou de lado o verde e o amarelo, em um movimento que simboliza a projeção da marca para mercados globais.

“O projeto evidencia como a origem amazônica da Alubar moldou seus valores e reforça o protagonismo da empresa no cenário internacional. O rebranding conecta o passado ao futuro e projeta a marca para novos mercados”, destaca Luciano Deos.

O lançamento da nova marca ocorreu no escritório em São Paulo, com transmissão para as unidades no Pará e no Rio Grande do Sul, Estados Unidos e Canadá, além de ações no Rio Open 2025, evento patrocinado pela empresa.

ME (Mercado Eletrônico): uma marca preparada para novos mercados

Já o rebranding do Mercado Eletrônico — agora ME — marca uma nova fase da empresa, que há três décadas é referência em procurement (gestão de compras corporativas) e e-marketplace B2B. O projeto foi concebido para apoiar o movimento de internacionalização e a ampliação da oferta de soluções tecnológicas.

O desafio central foi criar uma marca mais aderente ao novo momento da companhia, capaz de comunicar sua evolução e de fortalecer a percepção da área de compras como função estratégica nas organizações.

“O novo posicionamento e a marca ME reforçam a relevância da gestão de compras na geração de valor para as empresas. Incorporamos o conceito de ‘strategic procurement’ para traduzir esse papel estratégico”, afirma Luciano Deos.

Além de manter a referência ao nome original, a sigla ME facilita a pronúncia e o reconhecimento nos principais mercados de atuação da empresa, como Estados Unidos, México e países europeus.

Referência há 30 anos no setor de softwares de procurement, o ME movimenta anualmente R$ 160 bilhões, conectando mais de 1 milhão de fornecedores a 10 mil compradores, com mais de 4 ,3 milhões de pedidos gerados por ano em seu e-marketplace. A plataforma ME é acessada em mais de 100 países e entre os clientes estão as 300 maiores empresas de setores como agroindústria, serviços, alimentos, entre outras. 

Tendências e desafios no B2B

Os dois projetos refletem uma tendência crescente entre empresas B2B: a necessidade de reposicionar suas marcas para comunicar com clareza sua proposta de valor, acompanhar o avanço tecnológico e consolidar sua atuação em diferentes mercados.

De acordo com o Gad’, o rebranding no segmento B2B passa a ser um movimento estratégico de negócios, essencial para construir marcas fortes, capazes de dialogar com públicos diversos e sustentar o crescimento das organizações sem perder a conexão com sua essência.

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