Em um mundo cada vez mais conectado, a cibersegurança tornou-se uma prioridade para indivíduos e empresas, especialmente em um país com alto número de ataques às redes e sistemas de organizações. Nesse cenário, a criptografia surge como uma das ferramentas para garantir a proteção de dados sensíveis captados por essas instituições.
O que é criptografia?
A criptografia é o processo de transformar informações legíveis em códigos, os quais só podem ser decifrados por quem possui a chave correta. Essa técnica é usada para proteger dados confidenciais, como senhas, informações bancárias e comunicações privadas, de acessos não autorizados.
Por que a criptografia é essencial para a cibersegurança?
A cibersegurança promove a proteção de sistemas de computação contra roubos na rede, hardwares, softwares e informações eletrônicas. Já a criptografia é uma parte desse conjunto de práticas. Ela atua como uma barreira virtual e, por meio dela, mesmo se os dados forem interceptados, eles permanecem ilegíveis para os invasores. A estruturação dela pode ser feita de duas maneiras:
Criptografia simétrica: usa a mesma chave para converter e descriptografar os arquivos.
Criptografia assimétrica: utiliza um par de chaves – uma pública (para criptografar) e uma privada (para descriptografar). É amplamente aplicada em comunicações seguras, como SSL/TLS em sites.
Além disso, essa tecnologia também é fundamental para VPNs, armazenamento em nuvem seguro e plataformas com autenticação de dois fatores.
O que a criptografia proporciona para as empresas?
Carlos Henrique Mencaci, CEO da Digital Helper + Assine Bem, vê a adesão dessa tecnologia na companhia como uma preocupação indispensável. “Raramente um negócio estará desconectado. Essa dinâmica digital do mercado, apesar de agilidade e modernização, exige resguardo dobrado. Logo, prezar por ferramentas com criptografia é essencial na rotina de uma organização a qual garante confiabilidade para quem se vincula a uma instituição”, argumenta. Entenda quais benefícios ela proporciona para uma entidade:
Proteção de dados sensíveis: diversas empresas lidam com informações confidenciais, como dados de clientes ou segredos industriais. Elas dependem disso para evitar vazamentos.
Conformidade com leis de privacidade: as regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil exigem o uso de dela para proteger informações pessoais.
Prevenção de ataques cibernéticos: a criptografia dificulta a entrada de hackers em sistemas e elementos sensíveis, mesmo quando ocorre violação de segurança. O Brasil é o país com mais ataques cibernéticos no mundo, atrás dele, estão México e Equador. Em um período de 12 meses, foram registrados mais de 700 milhões de casos, totalizando 1.379 por minuto, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, da Kaspersky.
Integridade e autenticidade: além de manter a confidencialidade, essa barreira garante a integridade dos arquivos alterados durante a sua transmissão.
Como criptografar arquivos?
Essa transformação na seguridade começa pela adequação de procedimentos manuais para o meio eletrônico, como a movimentação e armazenagem de documentos físicos para o digital. Esses papéis, muitas vezes, são fontes de informações sensíveis, por isso devem ser prioridade no esquema de proteção.
Nesse sentido, o presidente indica o uso de plataformas para fazer a gestão e conservação desses arquivos. “Transferir a documentação para o on-line é uma atualização essencial. Contudo, não basta salvá-los em qualquer lugar. É necessário iniciar o uso do armazenamento em nuvem em uma plataforma, como da Digital Helper + Assine Bem, a qual garante a integridade dos arquivos por meio da criptografia de ponta”, finaliza