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    PCI endurece regras e e-commerces precisam de um nível maior de segurança

    A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?

    A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

    Entre os fatores de autenticação utilizados estão:

    • Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
    • Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
    • Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.

    “Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis”, explica.

    “Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. “Não é mais uma questão de “se adaptar quando for necessário”, mas de agir preventivamente”, destaca.

    Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.

    Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.

    Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos. “Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados”, exemplifica.

    Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator. “O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos”, destaca.

    Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes. 

    Wagner Elias alerta: “muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.

    Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.

    Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.

    Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.

    Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.

    Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.

    Vieses algorítmicos são desafio para empresas na incorporação da IA

    A Inteligência Artificial (IA) é frequentemente vista como uma tecnologia revolucionária, capaz de proporcionar eficiência, precisão e abrir novas oportunidades estratégicas. Contudo, ao passo que as empresas se beneficiam das vantagens da IA, surge também um desafio crítico e, por vezes, negligenciado: a equidade algorítmica. Vieses ocultos nesses sistemas podem comprometer não apenas a eficiência das decisões empresariais, mas gerar consequências legais, éticas e sociais significativas. 

    A presença de vieses algorítmicos pode ser explicada pela natureza da própria IA, especialmente no aprendizado de máquina (machine learning). Modelos são treinados com dados históricos, e quando esses dados refletem preconceitos ou distorções sociais, os algoritmos naturalmente acabam perpetuando esses vieses. Além dos vieses na informação, o próprio algoritmo pode trazer uma descompensação na ponderação de fatores realizada, ou nos dados usados como proxy, ou seja, dados que substituem as informações originais, mas não são as ideais para aquela análise. 

    Um exemplo emblemático desse fenômeno é encontrado no uso de reconhecimento facial, especialmente em contextos sensíveis como segurança pública. Diversas cidades brasileiras adotaram sistemas automatizados com o intuito de aumentar a eficácia das ações policiais, mas análises demonstram que esses algoritmos frequentemente cometem erros significativos, sobretudo ao identificar indivíduos de grupos étnicos específicos, como pessoas negras. Estudos da pesquisadora Joy Buolamwini, do MIT, apontaram que algoritmos comerciais apresentam taxas de erro acima de 30% para mulheres negras, enquanto para homens brancos, a taxa cai drasticamente para menos de 1%.

    Legislação brasileira: mais rigidez no futuro

    No Brasil, além da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também está em tramitação o Marco Legal da IA (PL nº 2338/2023), que estabelece diretrizes gerais para o desenvolvimento e aplicação de IA no país​. 

    Embora ainda não aprovado, esse projeto de lei já sinaliza direitos que as empresas deverão respeitar, como: direito à informação prévia (informar quando o usuário está interagindo com um sistema de IA), direito à explicação das decisões automatizadas, direito de contestar decisões algorítmicas e direito à não-discriminação por vieses algorítmicos​. 

    Esses pontos exigirão que empresas implementem transparência nos sistemas de IA generativa (por exemplo, deixando claro quando um texto ou resposta foi gerada por máquina) e mecanismos de auditoria para explicar como o modelo chegou a determinada saída.

    Governança algorítmica: a solução para os vieses

    Para empresas, os vieses algorítmicos vão além da esfera ética, tornam-se problemas estratégicos relevantes. Algoritmos enviesados têm o potencial de distorcer decisões essenciais em processos internos como recrutamento, concessão de crédito e análise de mercado. Por exemplo, um algoritmo de análise de desempenho de filiais que superestime sistematicamente regiões urbanas em detrimento de regiões periféricas (devido a dados incompletos ou preconceitos) pode levar a investimentos mal direcionados. Assim, vieses ocultos minam a eficácia das estratégias data-driven, fazendo com que executivos tomem decisões baseadas em informações parcialmente erradas.

    Esses vieses podem ser corrigidos, mas vão depender de uma estrutura de governança algorítmica, com foco na diversidade dos dados utilizados, transparência dos processos e na inclusão de equipes diversificadas e multidisciplinares no desenvolvimento tecnológico. Ao investir em diversidade nas equipes técnicas, por exemplo, empresas conseguem identificar mais rapidamente potenciais fontes de viés, garantindo que perspectivas diferentes sejam consideradas e que falhas sejam detectadas precocemente.

    Além disso, o uso de ferramentas de monitoramento contínuo é fundamental. Esses sistemas ajudam a detectar a deriva de vieses algorítmicos em tempo real, possibilitando ajustes rápidos e minimizando o impacto negativo. 

    A transparência é outra prática essencial na mitigação de vieses. Algoritmos não devem funcionar como caixas-pretas, mas sim como sistemas claros e explicáveis. Quando empresas optam pela transparência, ganham a confiança de clientes, investidores e reguladores. A transparência facilita auditorias externas, incentivando uma cultura de responsabilidade compartilhada na gestão da IA.

    Outras iniciativas incluem a adesão a frameworks e certificações para governança de IA responsável. Isso inclui criar comitês internos de ética em IA, definir políticas corporativas para seu uso, e adotar padrões internacionais. Por exemplo, frameworks como: a ISO/IEC 42001 (gestão de inteligência artificial, a ISO/IEC 27001 (segurança da informação) e ISO/IEC 27701 (privacidade) ajudam a estruturar controles nos processos de dados usados por IA generativa. Outro exemplo é o conjunto de práticas recomendadas pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) dos EUA que orienta a gestão de risco algorítmico, cobrindo detecção de viés, verificações de qualidade de dados e monitoramento contínuo de modelos.

    Consultorias especializadas desempenham papel estratégico nesse cenário. Com expertise em inteligência artificial responsável, governança algorítmica e compliance regulatório, essas empresas ajudam organizações não apenas a evitar riscos, mas a transformar equidade em vantagem competitiva. A atuação dessas consultorias vai desde avaliações detalhadas de risco, até o desenvolvimento de políticas internas, passando por treinamentos corporativos sobre ética em IA, garantindo que equipes estejam preparadas para identificar e mitigar possíveis preconceitos algorítmicos.

    Dessa forma, a mitigação dos vieses algorítmicos não é apenas uma medida preventiva, mas sim uma abordagem estratégica. Empresas que se preocupam com a equidade algorítmica demonstram responsabilidade social, reforçam sua reputação e protegem-se contra sanções legais e crises públicas. Algoritmos imparciais tendem a oferecer insights mais precisos e equilibrados, aumentando a eficácia das decisões empresariais e fortalecendo a posição competitiva das organizações no mercado.

    Por Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

    Empresas com mulheres na liderança crescem 21% mais, diz pesquisa

    A presença feminina no mercado de trabalho vem crescendo e, com ela, o protagonismo das mulheres em áreas estratégicas. No setor de tecnologia, ainda há desafios a serem superados, mas as mudanças são visíveis. Segundo o Observatório Softex, elas já representam 25% dos profissionais da área, e esse número tende a aumentar com iniciativas voltadas à inclusão. 

    Quando olhamos para o empreendedorismo, o cenário se torna ainda mais promissor. Nos últimos anos, a participação feminina nesse setor tem crescido de forma acelerada. Atualmente, elas representam um terço dos empreendedores em expansão, segundo o Relatório sobre Empreendedorismo Feminino 2023/2024 do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Além disso, uma em cada dez mulheres está iniciando novos negócios, enquanto, entre os homens, a proporção é de um para oito. Esses números mostram que, cada vez mais, mulheres estão conquistando espaço e criando oportunidades no mercado.

    Mesmo nas startups, onde a presença feminina ainda é menor, a mudança está acontecendo. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), 15,7% dessas empresas já têm mulheres na liderança. Além disso, muitas empresas estão repensando seus processos para garantir equidade. Um exemplo disso é o primeiro Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado pelo governo, que revelou que 39% das empresas com mais de cem funcionários já adotam ações de promoção de mulheres para cargos de liderança.

    Na contramão da desigualdade, algumas empresas já estão mostrando que diversidade gera resultados concretos. A Atomic Group, aceleradora de startups e principal plataforma de conexão tecnológica para empoderar proprietários de canais de tecnologia e startups na geração de equity, é um exemplo disso. Com mais de 60% do seu time composto por mulheres, a empresa reforça a importância de criar um ambiente igualitário e inovador.

    “Nosso foco sempre foi contratar os melhores talentos, independentemente de gênero. O que aconteceu na Atomic Group foi consequência natural de uma cultura que valoriza competência, inovação e dedicação. Isso reforça que, quando as oportunidades são dadas de forma igualitária, a presença feminina cresce organicamente”, explica Filipe Bento, CEO da Atomic Group.

    A diversidade dentro da empresa vai além da representatividade; ela se tornou uma estratégia para a inovação. “A presença feminina fortalece a colaboração, a empatia e a visão estratégica. Equipes diversas tomam decisões melhores e criam soluções mais inovadoras”, destaca Bento.

    Empresas lideradas por mulheres também têm demonstrado um desempenho acima da média. De acordo com a consultoria McKinsey, negócios comandados por mulheres apresentam, em média, um crescimento 21% superior ao de empresas lideradas apenas por homens. A pesquisa da Rizzo Franchise reforça essa tendência, mostrando que franquias administradas por mulheres faturam cerca de 32% a mais. Além disso, a Hubla, plataforma de vendas de produtos digitais no Brasil, constatou que negócios liderados por mulheres tiveram um crescimento de faturamento e ticket médio três vezes maior.

    Essa realidade se reflete dentro da Atomic Group, onde as mulheres ocupam posições estratégicas e impulsionam o crescimento da empresa. “Elas estão à frente de decisões-chave, liderando iniciativas que fortalecem nosso posicionamento no mercado”, afirma o CEO.

    “Temos no grupo uma representatividade significativa de mulheres colaboradoras, que hoje compõem cerca de 60% do nosso quadro. Com uma composição que vai desde a camada de executivas até analistas e estagiárias. É um privilégio fazer parte de um time heterogêneo que alcançou esse índice não por planos de cotas, tampouco de forma intencional, mas sim por uma cultura que valoriza a competência dos profissionais e que, por consequência, reconhece cada vez mais o destaque das mulheres como profissionais de alto escalão que entregam o que se propõem”, colabora Fernanda Oliveira, diretora executiva da BR24 que faz parte do grupo. 

    Desde sua fundação, a empresa investe ativamente no desenvolvimento profissional de suas colaboradoras. “Temos mulheres em áreas estratégicas e incentivamos constantemente sua ascensão profissional. Criar oportunidades reais é essencial para fortalecer a representatividade no mercado”, ressalta Bento.

    Mesmo com os avanços, desafios ainda existem. O acesso a cargos de liderança e a conciliação entre vida profissional e pessoal são algumas barreiras que muitas mulheres enfrentam. No entanto, empresas que apostam na equidade colhem benefícios diretos. “Valorizamos a equidade, garantindo que todas tenham voz e espaço para se desenvolver”, enfatiza Bento.

    A diversidade não é apenas uma pauta social, mas um diferencial competitivo para o sucesso da empresa. “Equipes diversas geram soluções mais criativas e eficazes, impactando diretamente os produtos e serviços oferecidos. Quando reunimos diferentes perspectivas, evitamos vieses e conseguimos atender melhor às necessidades do mercado”, destaca o CEO.

    O compromisso da Atomic Group com a equidade também passa por políticas de inclusão e remuneração justa. “Aqui, mérito e competência são as bases para qualquer decisão. Trabalhamos com critérios objetivos de avaliação para garantir oportunidades iguais para todos”, reforça.

    Segundo Bento, essa mentalidade pode inspirar outras empresas a seguirem pelo mesmo caminho. “Não se trata apenas de ter mais mulheres na equipe, mas de oferecer condições reais para que elas assumam protagonismo em suas áreas”, afirma Bento.

    Olhando para o futuro, a empresa pretende continuar crescendo de forma sustentável e impactando positivamente o mercado e a sociedade. “Nosso objetivo é fortalecer nosso time, investir no desenvolvimento dos talentos e seguir como referência em inovação e gestão de pessoas”, conclui o CEO.

    Se mais empresas adotarem esse modelo, o mercado de trabalho se tornará mais equilibrado e preparado para os desafios do futuro. “Diversidade não é apenas um conceito, é uma vantagem competitiva”, finaliza Bento.

    Marca x Consumidor: quem define as regras agora?

    Nos últimos anos, foi possível ver um crescente aumento no poder de decisão de compra de diversos tipos de produtos pelos consumidores, mais seletivos em escolher marcas que representem o item ou commodity desejado. Diante desta nova autoridade do mercado, será que o poder das empresas nesta relação está caindo? Quem define as regras deste jogo agora? E, de que forma os empresários podem se preparar para tentar ter um pouco mais de autoridade sobre as vendas? 

    A relação de compra e venda vem sendo construída em nossa sociedade desde o antigo Egito. Em um artigo intitulado “A Short Story of Branding”, o autor destaca que o primeiro uso comercial das marcas foi como um sinal de propriedade. Ao colocar seu nome ou símbolo em um bem, como o gado, o proprietário podia marcar sua posse. Os antigos egípcios foram os primeiros a usar marcas como sinais de propriedade há pelo menos 5.000 anos. E foi daí, claro, que veio a palavra ‘brand’ (marca). 

    Em sua essência, as marcas, atualmente, servem para, literalmente, marcar um tipo de produto e declarar que aquilo pertence a uma entidade. Tal necessidade surgiu quando as civilizações começaram a prosperar e, nessa ideia, itens do dia a dia começaram a ter vários produtores, o que causou a necessidade de uma forma de diferenciar a origem de cada um. 

    Porém, no passado, as marcas não possuíam a força e mensagem que começaram a apresentar após a revolução industrial e o crescente número de concorrentes para commodities e produtos cotidianos. Foi necessário algo mais do que apenas um nome que poderia ser sinônimo de qualidade – afinal, os concorrentes poderiam obter os mesmos maquinários e utilizar os mesmos métodos de produção – seja através de uma história da empresa (storytelling), seus pontos de vista, atividades solidárias ou outras estratégias. 

    O que era uma atividade única tornou-se um processo contínuo. Hoje, é possível ver que a maioria das empresas busca atingir um público que, por sinal, pode até se tratar de um mesmo nicho para várias delas, contudo, suas estratégias, valores, histórias, formas de atribuir um valor agregado aos seus produtos são diferentes e, portanto, suas abordagens também são. 

    Atualmente, no entanto, existem tantas marcas para específicos nichos de mercado que os clientes podem escolher dentre dez, vinte, trinta concorrentes, apenas considerando pontos diferenciais que cada um acha importantes. Basicamente, o consumidor faz uma avaliação comparando vários pontos e analisando se eles conversam com seus ideais.  

    Isso vem fazendo, como exemplo, com que várias empresas começassem a se importar mais com causas sociais, valores, responsabilidade social, inovação, personalização, conveniência e agilidade, pós-venda e preço justo, entrando no campo de batalha para tentar se diferenciar de seus concorrentes e atrair os possíveis consumidores com a intenção de fidelizá-los. 

    Desde o início da utilização das marcas e da criação do branding, o poder, ou autoridade do consumidor, somente foi crescendo ao longo das evoluções tecnológicas, ganhando cada vez mais autoridade para selecionar os produtos desejados e, hoje, possuem, mais do que nunca, o poder de escolha. 

    Diante desse panorama, percebe-se que a autoridade no processo de compra migrou consideravelmente das marcas para os consumidores, que agora desempenham um papel ativo e criterioso na seleção do que consomem. Se antes bastava um nome reconhecido para garantir a venda, hoje é preciso ir além: compreender os desejos e os valores do público, estabelecer conexões autênticas e construir uma presença que dialogue diretamente com suas expectativas.  

    Assim, a autoridade das marcas não desapareceu, mas foi redistribuída. Agora, ela precisa ser constantemente conquistada, sustentada e renovada através de estratégias que valorizem não apenas o produto, mas também a experiência, a identificação e o propósito compartilhado com o consumidor. 

    PagBank é reconhecido mais uma vez pela Revista Forbes como um dos Melhores Bancos do Mundo

    PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamento, é reconhecido como um dos melhores bancos do mundo pelo ranking “World’s Best Banks” da Forbes. Na classificação realizada pela revista internacional de negócios, finanças e economia em parceria com o Statista, o banco digital ocupou mais uma vez a vice-liderança entre os bancos brasileiros, à frente de instituições como Inter e Itaú Unibanco. 

    Segundo Alexandre Magnani, CEO do PagBank, o reconhecimento reitera os impactos positivos gerados pelo compromisso da companhia em facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, por meio de produtos e serviços financeiros simples, seguros e acessíveis a todos. “Somos um banco completo e sólido que atende às reais necessidades dos brasileiros. A nossa permanência no topo do ranking é mais uma resposta positiva dos nossos mais de 33 milhões de clientes perante as inovações e facilidades financeiras que oferecemos”, afirma Magnani. 

    A seleção para a composição do ranking foi feita a partir da participação de mais de 50 mil entrevistados, abrangendo 34 países e 17 idiomas distintos. Dentre os 385 bancos reconhecidos pela Forbes nos Estados Unidos, oito são instituições brasileiras. Entre os meses de outubro e dezembro de 2024, os entrevistados avaliaram instituições financeiras com as quais mantinham conta corrente ou poupança, haviam sido clientes nos últimos três anos ou conheciam por meio de experiências compartilhadas por familiares e amigos. Todos os bancos mencionados pelos entrevistados diante a essas classificações foram analisados pelo estudo. 

    Essas pessoas puderam avaliar o nível de satisfação com cada instituição e indicar a chance de recomendá-la a outras pessoas. Também atribuíram notas com base em cinco aspectos principais: confiança, condições contratuais (como tarifas e taxas), qualidade do atendimento (incluindo tempo de espera e eficiência dos funcionários), desempenho das plataformas digitais (como facilidade de navegação) e orientação financeira oferecida. Além disso, apontaram quais desses critérios consideravam mais relevantes, e os pesos atribuídos a cada categoria foram ajustados conforme essas preferências. Entre todos os países participantes, a confiabilidade foi apontada como o fator mais relevante na avaliação das instituições financeiras, destacando-se como prioridade para a maioria das pessoas. É possível conferir a lista completa aqui 

    Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online, conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. No PagBank, quem possui saldo ativo e inativo no FGTS pode solicitar antecipação, além de ser possível a contratação do Consignado INSS para aposentados e pensionistas diretamente pelo app do PagBank.

    Inteligência de Qualidade: a nova medida de avaliação para contact centers

    Estamos em 2025: alguns contact centers já contam com tecnologias avançadas de análise da experiência do cliente (CX, na sigla em inglês) e processos para analisar a Voz do Cliente (VoC) – entretanto, esses dados, que são bastante ricos, são pouco usados para avaliar o desempenho da operação. Ao invés disso, ainda estamos usando métricas tradicionais de garantia de qualidade para essa mensuração.

    Tradicionalmente, os contact centers mensuram a garantia de qualidade por meio de métricas como velocidade média de resposta, tempo médio de atendimento, taxa de resolução na primeira chamada, possibilidade de o cliente recomendar o serviço, e a pontuação de esforço do cliente em ser atendido. Dados relevantes podem ser extraídos da análise da CX não têm sido usados para avaliar a qualidade do serviço. Por quê?

    Porque mesmo com tantas informações, sem uma solução, visão e estratégia adequados, os contact centers acabam se tornando um “buraco negro” de dados.

    Sem o tratamento adequado, os dados permanecem fragmentados em silos, dificultando a visão holística do desempenho e da experiência do cliente.

    Dados provenientes de diversos canais, como chamadas telefônicas, e-mails, chats e redes sociais, muitas vezes não são correlacionados de maneira eficaz, resultando em análises superficiais e desconexas. Além disso, a falta de padronização na coleta e no tratamento desses dados pode gerar inconsistências e prejudicar a qualidade das informações utilizadas nas avaliações.

    De acordo com a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o mercado nacional de contact center emprega milhões de pessoas e movimenta cifras consideráveis, especialmente após o crescimento do comércio eletrônico e da digitalização de processos de relacionamento com o consumidor. Nessa realidade complexa, a busca por eficiência já não se limita a reduzir custos de operação, mas a assegurar uma experiência mais satisfatória ao cliente e a coletar insights valiosos para a tomada de decisão estratégica.

    Inteligência de Qualidade: como mensurar?

    Em junho passado, um relatório analítico da Gartner propôs uma medida de mensuração completamente nova para os contact centers: a Inteligência de Qualidade.

    O relatório elaborado pela empresa traz alguns insights interessantes, resultado de uma pesquisa feita pela Gartner com líderes de serviços de suporte e contact center. O primeiro ponto é que apenas 19% dos entrevistados consideram o desempenho do agente como o principal vetor de garantia de qualidade do serviço, enquanto 52% destacam a CX e a VoC como medidas essenciais.

    Além disso, os processos de mensuração de qualidade hoje acabam se concentrando na análise dos canais de voz, deixando interações digitais de lado. Para completar esse cenário, ao menos 85% dos líderes contam apenas com avaliações manuais.

    Fundamentalmente, a mensuração da Inteligência de Qualidade no contact center reúne três fluxos principais de informação: os dados tradicionais de análise de qualidade; dados de Speech Analytics, que trazem a análise de sentimentos, identifica o tom emocional das conversas, e permite às empresas entenderem melhor as reações dos clientes; e os dados VoC, que representam o feedback fornecido diretamente pelo cliente.

    Neste sentido, a Inteligência de Qualidade é uma abordagem inovadora que integra tecnologias avançadas e estratégias holísticas, transformando o vasto volume de dados do contact center em insights acionáveis – e isso ocorre porque essa metodologia analítica não apenas consolida os dados provenientes de diferentes canais de comunicação, mas também aplica análises avançadas para identificar padrões e tendências que podem melhorar significativamente o desempenho do serviço como um todo.

    Além disso, a Inteligência de Qualidade possibilita correlacionar dados de diversas fontes, como chamadas telefônicas, e-mails, chats e interações em redes sociais. Ao unificar essas informações, é possível obter uma visão mais completa e precisa da experiência do cliente, permitindo que as empresas adotem ações proativas para resolver problemas e melhorar a satisfação do cliente. Essa unificação é possível pela melhor padronização na coleta e tratamento de dados, com o estabelecimento de critérios uniformes para a captura e análise de informações, eliminando consistências e garantindo que todos os dados sejam considerados nas avaliações.

    Como uma plataforma de CX pode contribuir no processo

    É possível notar que a abordagem de Inteligência de Qualidade tem raízes em avanços tecnológicos que viabilizam a análise de grandes massas de dados de maneira ágil.

    Enquanto no passado era comum avaliar os agentes de atendimento por meio de amostragens modestas de ligações ou interações, hoje há ferramentas que realizam análise de 100% dos contatos, sejam eles por voz, chat, e-mail ou redes sociais.

    As plataformas mais atuais de CX oferecem ferramentas robustas para a coleta, integração e análise de dados provenientes de múltiplos canais de comunicação. A utilização de uma plataforma inteligente de gestão da experiência do cliente permite que os contact centers estabeleçam critérios uniformes e otimizem seus processos, resultando em uma experiência do cliente mais coesa e satisfatória.

    Em geral, soluções mais robustas de CX contam com as soluções de Speech Analytics já integradas – e análise de discurso e sentimento podem, por exemplo, prever quais clientes têm maior tendência a cancelar um serviço ou qual tipo de agente gera maior satisfação no público que entra em contato. Se um determinado padrão de conversa ou abordagem se mostra mais eficiente, esses insights podem ser aproveitados para treinar toda a equipe, elevando o nível geral de performance.

    Assim, a Inteligência de Qualidade não só mensura o que aconteceu, mas indica quais ações podem ser implementadas para resultados melhores. Esse tipo de intervenção é fundamental para gestores que precisam tomar decisões de alto impacto em ambientes competitivos. No cenário brasileiro, em que a rotatividade de profissionais é notoriamente alta, esse tipo de insight fornece subsídios para estratégias de retenção, treinamento e seleção de pessoal mais apuradas.

    Com todas essas considerações, é possível concluir que a Inteligência de Qualidade representa uma evolução significativa no modo como se enxerga a performance de contact centers.

    A análise não se concentra mais em avaliar apenas métricas de produtividade, mas em compreender fatores emocionais, contextuais e estratégicos presentes no relacionamento entre empresas e clientes. Esse entendimento mais amplo e profundo tem potencial de impactar diretamente os resultados financeiros, a satisfação do consumidor e a imagem institucional.

    Apesar do esforço inicial para migrar de um modelo meramente quantitativo para uma avaliação integrada de dados e comportamentos, os benefícios são expressivos e dão suporte a decisões embasadas e assertivas. Dessa forma, a Inteligência de Qualidade tende a se consolidar como uma referência para gestores que veem no atendimento ao cliente um pilar de diferenciação e valor agregado, muito além dos tradicionais indicadores operacionais que outrora guiavam as estratégias do setor.

    No Dia Mundial do Livro, conheça os títulos que moldaram a visão de C-levels

    Celebrado em 23 de abril, o Dia Mundial do Livro é mais do que uma homenagem à literatura, é um convite à reflexão sobre o poder transformador da leitura. No âmbito corporativo, ela se torna uma aliada estratégica, ajudando líderes a tomarem decisões mais assertivas, estimularem a criatividade e construírem visões de negócios mais inovadoras.

    Para muitos executivos, a leitura faz parte da rotina de desenvolvimento contínuo, como é o caso de Bill Gates, que já declarou ler cerca de 50 livros por ano, hábito que considera essencial para seu crescimento pessoal e profissional. Nesta data especial, reunimos os títulos que moldaram a forma de pensar, liderar e empreender de grandes nomes do mercado. São obras que ultrapassam a teoria e oferecem lições práticas sobre gestão, comportamento organizacional, inovação e liderança com propósito. Confira as recomendações:

    João Victorino é fundador do canal A Hora do Dinheiro, administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e educador financeiro

    “O livro Rápido e devagar: duas formas de pensar, escrito por Daniel Kahneman, me abriu a consciência do quanto temos momentos em que as nossas decisões sofrem influências externas e poderiam ser melhores. Derruba a crença de que o ser humano é um animal racional. Às vezes, pequenas situações conseguem criar vieses que nos impactam de maneira profunda.”

    Maria Fernanda Antunes Junqueira é fundadora do CUPONATION, maior plataforma de ofertas, economia e inspirações de compras do Brasil

    “O livro O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, me marcou profundamente por mostrar como pequenas escolhas diárias moldam grandes resultados — tanto na vida pessoal quanto profissional. Como líder de uma empresa, mulher e mãe, tenho uma rotina intensa e cheia de demandas. Aprendi que criar bons hábitos e rotinas consistentes é a chave para conseguir equilibrar prioridades, liderar com foco e ainda ter espaço para o que mais importa. O livro me ajudou a entender que a mudança real acontece nos detalhes do dia a dia – e é isso que busco aplicar na minha forma de liderar.”

    Pedro Signorelli é fundador da Pragmática e um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs.

    “Um livro que mudou a minha visão foi o Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey, que li em 2001 quando estava no último ano da faculdade. Tem um capítulo que aborda as esferas de controle, ou seja, o que está dentro e o que está fora do seu controle, o que você pode ou não influenciar, e o nível de preocupação que você coloca em cada um desses temas. Isso para mim foi muito importante! E já sugeri para várias pessoas que também ponderassem sobre esses temas, pois ajudaria muito”.

    Rafael Rojas é cofundador e CTO da Budz, uma pet tech brasileira que utiliza inteligência artificial para empoderar tutores de pets.

    “O livro Skin in the Game, do Nassim Nicholas Taleb, explora a importância de assumir riscos reais ao tomar decisões que afetam outras pessoas. Na minha visão, isso significa que não basta liderar, é preciso estar exposto às consequências das próprias escolhas. Ter ‘pele em jogo’ alinha interesses, gera mais responsabilidade e fortalece a visão de longo prazo da empresa. Essa leitura me ajudou a construir essa visão sobre negócios: quem lidera precisa estar disposto a se comprometer de verdade com o impacto das decisões estratégicas”.

    Rodrigo Vitor é fundador e CEO da Fito, agência especializada em eventos e live marketing

    “Escolhi o livro Reinventando as Organizações, de Frederic Laloux, porque ele apresenta uma abordagem profundamente inovadora sobre como as empresas podem ser mais humanas, evolutivas e movidas por propósito. Em um momento em que a Fito vive um ciclo de expansão e consolidação, os aprendizados da obra ressoam diretamente com o que buscamos construir: uma organização colaborativa, com times autônomos e uma cultura forte. A leitura me fez repensar o papel da liderança, mais como facilitadora do que diretiva e reforçou a importância da escuta ativa, do senso de dono e da liberdade com responsabilidade. Desde então, decisões estratégicas têm sido pautadas por esse olhar mais orgânico, conectado com a essência do que somos: uma marca que cria experiências memoráveis com significado.”

    Red Hat é nomeada para lista anual da Fast Company das Empresas Mais Inovadoras do Mundo de 2025

    Na última semana  a Red Hat foi indicada para a prestigiosa lista da Fast Company que aponta as Empresas Mais Inovadoras do Mundo de 2025. A relação deste ano reconhece 609 organizações em 58 setores que estão moldando a indústria e a cultura por meio de inovações que estabelecem novos padrões e alcançam marcos notáveis em todos os setores da economia. Para Brendan Vaughan, editor-chefe da publicação, o guia auxilia os consumidores a entender o atual contexto tecnológico. 

    “Nossa lista das Empresas Mais Inovadoras oferece tanto uma visão abrangente sobre a inovação atual como um guia para o futuro. Este ano, reconhecemos empresas que estão fazendo uso da IA de maneiras profundas e significativas, marcas que estão convertendo clientes em superfãs ao superarem suas expectativas, e modelos de negócios emergentes (challengers) que estão introduzindo ideias ousadas e uma vital competição para seus setores. Em um momento em que o mundo está mudando rapidamente, essas empresas estão traçando o caminho a  seguir.”

    Tudo começou com a promoção do Linux que se tornou a base e o motor da inovação em datacenters, depois veio o domínio das tecnologias de código aberto na computação em nuvem, desde aplicativos nativos da nuvem e Kubernetes até alternativas de virtualização open source e ferramentas para desenvolvedores. Agora, o  foco da empresa está direcionado para a próxima área de inovação aberta: a IA.

    Fast Company reconheceu a Red Hat pelo esforço de torna IA mais acessível a um público mais amplo de usuários, principalmente por meio do projeto InstructLab. A iniciativa derruba barreiras de adesão ao permitir a contribuição de habilidades e conhecimentos a modelos de IA, estendendo esse acesso não apenas a cientistas de dados, mas também a desenvolvedores, equipes de operações de TI e outros especialistas de domínio.

    A comunidade por trás do InstructLab também é um grande componente do sucesso dos produtos Red Hat Enterprise Linux AI (RHEL AI) e Red Hat OpenShift AI. A colaboração constante de desenvolvedores e colaboradores proporciona uma versão com suporte e pronta para o uso empresarial dentro do projeto, facilitando a rota para organizações que desejam explorar e implementar estratégias de IA em ambientes seguros e produtivos na nuvem híbrida, enquanto utilizam as ferramentas do Linux e Kubernetes com as quais já estão familiarizadas.

    A Red Hat está honrada que essa jornada a tenha levado a figurar como uma das Empresas Mais Inovadoras do Mundo de 2025. Na avaliação da organização, a IA não pode ter sucesso sem o open source e a nuvem híbrida, e se compromete a entregar inovações que permitam aos seus clientes não apenas ter sucesso com suas estratégias de IA, mas também prosperar.

    A lista completa das Empresas Mais Inovadoras do Mundo da Fast Company pode ser acessada em fastcompany.com

    International Workplace Group inaugura unidade Regus em Porto Alegre, com alta demanda por trabalho híbrido

    O International Workplace Group (IWG), a principal fornecedora mundial de soluções de trabalho híbrido, dona das marcas Spaces, Regus e HQ, inaugurou uma nova unidade da bandeira Regus em Porto Alegre (RS). Diante da intensa migração para formas mais flexíveis de trabalho e na esteira da retomada da economia gaúcha, especialmente no mercado imobiliário, após o período de alagamentos que impactou o Estado do Rio Grande do Sul, o IWG está expandindo sua rede para acompanhar a crescente demanda por espaços de trabalho flexíveis no Brasil.

    A abertura do mais recente centro do International Workplace Group ocorre após a empresa registrar em 2024 o maior crescimento anual de receita, fluxo de caixa e lucros de sua história, além de alcançar um rápido crescimento de sua rede global de espaços de trabalho. No ano passado, o grupo assinou 899 novos centros e abriu 624 novas unidades.

    Situado na avenida Carlos Gomes, no bairro Três Figueiras, na zona leste da capital gaúcha, o novo centro também faz parte de um movimento local do International Workplace Group para atender à crescente demanda por espaços de trabalho flexíveis de alto nível na região Sul do Brasil. A abertura também reflete o período de reconstrução do Rio Grande do Sul, não apenas no setor imobiliário – que tem registrado aumento gradual no volume de negócios após as inundações que acometeram o Estado em 2024 – mas também com iniciativas para estimular o comércio, a indústria e o turismo. Um exemplo é a realização de eventos de grande porte como o South Summit 2025, que contou com a participação do International Workplace Group em painel sobre o crescimento dos nômades digitais.

    Alta demanda por flexibilidade no trabalho

    Já aberta ao público, a nova unidade possui dois andares e oferece espaços para empresas estabelecidas e startups de diversos setores tradicionais na região metropolitana de Porto Alegre, incluindo tecnologia, inovação, automobilístico, metalúrgico, calçadista, química e petroquímica, assim como as indústrias alimentícia, de papel e celulose e têxtil. Ao mesmo tempo, por meio do serviço Design Your Own Office do International Workplace Group, as empresas podem personalizar seu espaço de trabalho de acordo com suas necessidades. O novo local da bandeira Regus conta com instalações completas, incluindo escritórios particulares, salas de reunião e espaços de trabalho compartilhados e criativos.

    Os proprietários do edifício investiram na plataforma do IWG para maximizar o retorno do empreendimento, capitalizando a demanda em rápida expansão por trabalho híbrido.

    Pesquisas recentes apontaram que a flexibilidade nos locais e na rotina de trabalho oferece uma série de benefícios para os funcionários, incluindo maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, economia financeira e benefícios para a saúde. Os empregadores também colhem os frutos do modelo híbrido com o aumento da produtividade da empresa e da economia de custos, além de uma força de trabalho mais eficiente e engajada.

    Com o crescimento explosivo do mercado de coworking, à medida que empresas de todos os portes adotam o trabalho híbrido para o longo prazo, prevê-se que 30% de todos os imóveis comerciais se tornarão espaços de trabalho flexíveis até 2030. Com o apoio do International Workplace Group, os parceiros podem capitalizar esse setor em rápido crescimento, ao mesmo tempo em que contam com o apoio da experiência inigualável do grupo. O trabalho híbrido oferece às empresas uma base de custos significativamente menor, com uma economia média de US$ 11.000 por funcionário.

    “A inauguração da unidade Regus Três Figueiras é um marco importante para a nossa expansão no País, especialmente no Sul, onde o mercado tem mostrado uma crescente demanda por soluções de trabalho flexíveis. Porto Alegre, com seu dinamismo econômico e o forte setor empresarial, representa uma excelente oportunidade para oferecer espaços de trabalho inovadores que atendem tanto empresas consolidadas quanto startups”, diz Tiago Alves, CEO Brasil do International Workplace Group. “Com esta nova unidade, reforçamos nosso compromisso com o crescimento sustentável e a adaptação às novas necessidades do mercado, proporcionando aos nossos clientes a flexibilidade e a infraestrutura necessária para prosperar em um ambiente de trabalho híbrido”, complementa.

    O International Workplace Group é líder global em trabalho híbrido, com milhares de locais espalhados por mais de 120 países. Empresas que integram a carteira de clientes do grupo podem acessar todos os locais e serviços comerciais por meio do aplicativo do IWG.

    Dado que a mudança contínua em direção ao trabalho híbrido se acelera, o potencial de crescimento do setor de coworking é exponencial, com uma estimativa de 1,2 bilhão de trabalhadores de escritório em todo o mundo e um mercado total endereçável de mais de US$ 2 trilhões. Já considerando os 899 novos parceiros adicionados em 2024, o International Workplace Group conta hoje com 83% das empresas da Fortune 500 em sua base de clientes.

    “Estamos estabelecendo uma presença mais forte e muito necessária na região Sul do Brasil com essa mais recente inauguração. Como um importante centro de negócios, Porto Alegre é um lugar fantástico para impulsionar nossos planos de expansão. Estamos muito satisfeitos em trabalhar em parceria com o Edifício Eólis para desenvolver a marca Regus sob um contrato de gerenciamento que adicionará um espaço de trabalho de ponta ao seu edifício”, comentou Mark Dixon, CEO e fundador do International Workplace Group PLC.

    “Nossa inauguração em mais uma importante capital brasileira ocorre em um momento em que cada vez mais empresas estão descobrindo que o trabalho flexível é incrivelmente popular entre os funcionários, melhorando a satisfação e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, além de proporcionar inúmeros benefícios às empresas. Nosso modelo de local de trabalho comprovadamente aumenta a produtividade e permite que uma empresa aumente ou diminua seus custos de forma significativa, além de fornecer acesso a milhares de espaços de trabalho”, complementou o executivo.

    Páscoa 2025 é oportunidade dourada para varejistas

    Uma das datas mais esperadas pelos consumidores se aproxima, a Páscoa de 2025 promete trazer um mar de oportunidades para o varejo. Afinal, além dos chocolates, os brasileiros também investem em presentes, decoração e procuram criar momentos mágicos para as crianças. Para se destacar, é essencial entender as tendências de consumo e integrar tecnologias inovadoras.

    O que esperar do consumo na Páscoa 2025?

    O mercado de chocolates enfrenta desafios com a alta dos insumos, mas a demanda continua forte. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) estima a produção de 45 milhões de ovos de Páscoa, com 94 novos lançamentos em 2025. Esses dados “brilham os olhos” dos varejistas por trazer novidades para o público. 

    Além dos tradicionais ovos, os consumidores buscam alternativas como barras e bombons. Ademais, o setor de alimentos premium, como vinhos e bacalhau, também ganha força. Outra tendência marcante é o preparo de refeições especiais em casa, com 55% dos entrevistados planejando cozinhar para a data, conforme levantamento da Suprimaxxi.

    “Os lojistas precisam aproveitar a oportunidade sazonal para entregar o melhor suporte ao cliente, contando com tecnologia de ponta como aliada”, comenta Carlos H. Mencaci, CEO da Total IP+IA. Segundo dados levantados pelo estudo “Inteligência Artificial no Varejo”, 47% dos varejistas já utilizavam IA (Inteligência Artificial), enquanto 53% ainda não a implementaram, mas pensavam nessa possibilidade.

    Varejo inteligente: a IA multiplica os lucros na Páscoa 2025

    Para atender às expectativas dos clientes e otimizar operações, contar com inovação é essencial. Nessa realidade, Total IP+IA oferece duas ferramentas para transformar o negócio e aproveitar cada oportunidade:

    • Total Chat Center: centraliza o atendimento, especialmente via WhatsApp, agilizando a comunicação e organizando a carteira de clientes.
    • Inteligência Artificial: automatiza a gestão de estoque, análise de vendas e envio de avisos, garantindo eficiência e precisão.

    A implementação dessas soluções proporciona um atendimento mais ágil, campanhas de marketing assertivas e insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. “A busca por qualidade e diferenciação impulsiona o setor e proporciona resultados duradouros”, aconselha Mencaci. Apostar na exclusividade, embalagens sustentáveis e experiências digitais pode ser o grande diferencial neste ano.

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