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    85% das PMEs buscam crédito para crescer, não para pagar dívidas, mostra estudo da M3 Lending

    Com previsão de oferecer R$ 50 milhões em crédito em 2025, a M3 Lending realizou um levantamento em sua base de dados para identificar o que está levando empresas a recorrerem a financiamentos. A startup constatou que a absoluta maioria dos motivos se refere à busca por capital de giro.

    As empresas procuram a fintech para obtenção de recursos a serem aplicados na compra de um novo estoque (20%), abertura de novas unidades (25%), ampliação das instalações atuais (15%) e expansão das operações (40%). “São, assim, empresas buscando crédito para crescimento, para capital de giro, e não para quitar dívidas, por exemplo”, sublinha o CEO da M3, Gabriel Sousa César.

    Dessa forma, a fintech consegue oferecer melhores condições de crédito – inclusive em comparação com os bancos convencionais. Para um mesmo caso, o montante colocado à disposição pode ser mais de 50% superior ao que uma instituição financeira tradicional ofereceria, calcula o CEO. A M3 tem ainda foco especial nas pequenas e médias empresas.

    Em razão do uso intenso de tecnologia, a fintech aplica uma metodologia diferenciada para a concessão de crédito, o que viabiliza as condições mais vantajosas. Todo o fluxo é digital, por meio de aplicativo. “Isso permite operações sem burocracia, portanto com menores custos, o que significa juros mais baixos e zero spread bancário”, ressalta César.

    Para as empresas tomadoras de crédito, o primeiro passo é enviar as informações sobre o pedido, que são analisadas por um comitê de crédito M3. Com o pedido e suas condições aprovados, a startup conecta a empresa a investidores interessados em aportar recursos no financiamento. Captados os aportes, o crédito é concedido.

    Na outra ponta, os investidores também têm agilidade. Pelo aplicativo da M3, avaliam as oportunidades disponíveis e fazem sua escolha. Quando a empresa escolhida tem seu crédito aprovado, os investidores começam a ser remunerados, com base nas parcelas pagas pela empresa propriamente dita.

    Um simulador digital, pelo site ou aplicativo da M3, permite às empresas compreenderem suas possibilidades de crédito. Dos investidores, não se exige grande montante de recursos: com apenas R$ 250 é possível iniciar aplicações.

    Atualmente, já são mais de 2 mil pessoas conectadas à M3, tanto como tomadoras de crédito como investidores, informa o CEO. “É um modelo de financiamento mais inclusivo, conectando, de um lado, quem precisa de capital de giro, de outro, quem pretende investir, contribuindo com o crescimento das empresas.”

    A M3 foi fundada em 2021, em Minas Gerais (Belo Horizonte). Até 2029, projeta alcançar a marca de R$ 600 milhões de transações.

    Na Páscoa, Cacau Show transforma aplicativo próprio em motor de vendas após recorde alcançado em 2024

    Na Páscoa, o desejo por chocolate aquece o varejo, e a Cacau Show está transformando essa alta demanda em crescimento digital. Seu aplicativo próprio tem se consolidado como um dos principais motores de vendas da marca, indo além de um simples canal de compra para se tornar um ecossistema de relacionamento e fidelização. Em 2024, o app alcançou o primeiro lugar nos rankings de downloads na Google Play Store durante o feriado de Black Friday, comprovando sua força e relevância no mercado.

    “Nosso aplicativo é mais do que uma ferramenta de venda. Ele é um ponto de contato essencial para nossos clientes, onde conseguimos integrar a experiência do Cacau Lovers e oferecer jornadas personalizadas de comunicação e engajamento”, explica Anderson Nakandakare, New Channels Senior Manager da Cacau Show.

    Desde seu lançamento, o app representa +20% das vendas digitais da Cacau Show, com um crescimento ainda mais expressivo durante datas sazonais como a Páscoa. A marca, comandada por Alê Costa, potencializa essa performance com campanhas exclusivas para Cacau Lovers e, estratégias de marketing integradas, além de se conectar com o ecossistema de canais digitais, como site, WhatsApp e Cacau Show Delivery.

    “Desta forma, poderemos estar mais presentes no dia a dia dos nossos clientes compartilhando momentos especiais” complementa o porta-voz da Cacau Show.

    Nos próximos meses, a marca promete novidades para fortalecer o Cacau Lovers, programa de fidelidade da marca, ainda mais relevante dentro do app, incluindo novas modalidades de compra e benefícios exclusivos. A plataforma Kobe Apps, responsável pela criação e gestão do aplicativo, solidifica a parceria com a marca reforçando a ascensão dos apps próprios como uma tendência crescente no varejo: a digitalização como diferencial competitivo.

    “Na Páscoa, quando a demanda por chocolates atinge seu auge, um aplicativo próprio faz toda a diferença para ativar uma base de consumidores fiéis aos produtos da Cacau Show”, pontua Bruno Bulso, COO e cofundador da Kobe Apps.
     

    Enquanto muitos varejistas ainda buscam equilibrar as vendas físicas e digitais, a Cacau Show já posicionou seu app como um pilar estratégico para o omnichannel. Com integração ao CRM e ao programa de fidelidade, a empresa consegue dados para entender melhor o comportamento do consumidor e personalizar experiências, utilizando notificações push segmentadas para cada etapa da jornada. Além disso, o sucesso, para que os canais tenham fluidez e conexão, está ancorado em uma estrutura logística robusta, capaz de sustentar o aumento expressivo da demanda. Neste cenário, a Selia Fullcommerce, parceira estratégica da marca e da Kobe Apps, desempenha um papel essencial, garantindo que cada pedido chegue ao seu destino com eficiência, agilidade e qualidade


    “A Páscoa é um marco importante para os nossos clientes e, para nós, é a oportunidade de colocar em prática toda a robustez do nosso ecossistema. Trabalhamos para que cada venda represente uma experiência fluida, personalizada e escalável. Neste ano, estamos muito confiantes com os resultados esperados e comprometidos em entregar uma operação de altíssimo nível”, afirma Ângelo Vicente, CEO da Selia Fullcommerce.

    Com esse ecossistema de parcerias estratégicas, a Cacau Show pode focar no que faz de melhor: criar chocolates incríveis e proporcionar momentos especiais para seus consumidores.

    Ferramenta de IA criada pela Compra Rápida aumenta em 52% acessos ao site e ajuda Inciclo a recuperar 19,7% dos carrinhos abandonados

    Compra Rápida, startup focada em e-commerce, desenvolveu uma solução de inteligência artificial personalizada para a Inciclo — marca referência em produtos de saúde intima sustentável — e conquistou resultados expressivos: 19,7% dos carrinhos abandonados foram recuperados, e 52,3% dos usuários que interagiram com a assistente retornaram ao site.

    A protagonista da estratégia é Lua, a vendedora IA criada pela Compra Rápida especialmente para a Inciclo. Atuando via WhatsApp, Lua oferece um atendimento empático e informativo, auxiliando consumidoras com dúvidas sobre coletores menstruais e outros produtos íntimos — itens que, embora em expansão no mercado, ainda enfrentam resistência por desconhecimento ou insegurança.

    “Apesar do mercado de coletores e discos menstruais estar crescendo bastante, ele ainda é tabu para muitas mulheres. Há muita curiosidade, mas também muitas dúvidas: será que funciona mesmo? Vai ter vazamento? Como usar? Como higienizar? Trabalhamos com a Inciclo para desenvolver uma IA que soubesse responder tudo isso com sensibilidade e conhecimento de causa”, afirma Konrad Doern, Head of Revenue da Compra Rápida.

    Segundo Doern, a criação de Lua foi resultado de um trabalho conjunto entre as equipes das duas empresas. A assistente entra em contato com clientes que abandonaram o carrinho, se apresenta e oferece ajuda de forma proativa e personalizada. O impacto vai além da conversão: a IA fortalece a relação com a marca e melhora a experiência de quem está fazendo a primeira compra.

    Além da taxa de recuperação de 19,7%, 46% das vendas recuperadas aconteceram sem a necessidade de aplicar descontos, o que contribuiu para a preservação das margens da empresa. A iniciativa também se destacou pelo alto poder de reengajamento: 32% dos usuários que desistiram da compra interagiram com a IA após o abandono, e, entre esses, 52,3% retornaram ao site para continuar a compra.

    “Foi realmente um sucesso, com muitas conversas ricas entre Lua e as clientes. Além dos resultados financeiros, conseguimos oferecer uma experiência muito melhor e mais segura para quem estava dando o primeiro passo com a marca”, completa Doern.

    Apenas 9% dos influenciadores têm internet como única fonte de renda, aponta pesquisa

    O ‘Censo de Criadores de Conteúdo do Brasil 2025’ mostrou que o sonho de viver da internet ainda está longe de ser uma realidade para a maioria. Realizada pela Wake Creators, a pesquisa revelou que apenas 9% dos influenciadores têm a profissão ‘creator’ como única fonte de renda, destacando que a monetização dos conteúdos digitais ainda é um desafio, por mais que o mercado de marketing de influência não pare de crescer.

    O levantamento detalhou o quanto da renda mensal dos influenciadores entrevistados é composta pelo trabalho deles na internet. 26% responderam que não têm nem renda mensal e realizaram apenas campanhas pontuais. Quase um quinto (19%) nunca sequer fechou trabalhos remunerados. Para 15% dos respondentes, a internet é responsável por entre 5% e 20% da renda. Já para 11% dos criadores, o trabalho como influenciador compõe 5% da renda e para outros 11% o dinheiro da web representa entre 21% e 50% dos ganhos. Apenas 17% têm pelo menos metade dos rendimentos garantidos pela internet — sendo apenas 9% o número de quem vive exclusivamente das redes sociais.

    Diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que o crescimento do setor de creators não significa que todos eles estão preparados ou posicionados para viver exclusivamente da internet: “Monetizar conteúdo exige estratégia, constância, profissionalização e, principalmente, estrutura. Muitos criadores ainda não têm acesso a uma equipe que os ajude a se organizar comercialmente, ou mesmo não sabem como transformar engajamento em faturamento. Além disso, a falta de comprometimento é um fator preponderante nessa equação, já que no final das contas essa pessoa precisa priorizar o maior ganha pão dela, que muitas vezes não é a internet”.

    Ele diz que a realidade é bem diferente da visão que as pessoas de fora têm da internet: “Existe uma visão romantizada de que basta ter seguidores para viver de internet, mas a realidade é bem mais complexa. O criador de conteúdo precisa entender seu nicho, saber negociar, precificar, analisar contratos, emitir notas fiscais, construir autoridade e entregar resultado real para as marcas — não é só sobre fazer um post bonito. A profissionalização é o que transforma o influenciador em uma marca pessoal rentável. E isso exige tempo, planejamento e, muitas vezes, uma rede de apoio que vá além da criatividade. Por isso, criadores que contam com agentes ou agências estruturadas tendem a sair na frente, porque conseguem alinhar estratégia, reputação e oportunidades comerciais de forma mais eficiente”.

    Segundo o profissional, a tendência é que cada vez mais criadores consigam viver exclusivamente da internet, mas isso vai depender diretamente do nível de profissionalização do mercado como um todo. Na opinião de Fabio, o mercado está caminhando para um cenário em que as marcas estão mais criteriosas, buscando criadores que entregam resultado real, que conhecem seu público e sabem construir narrativas de marca com autenticidade.

    “Por isso eu digo que quem estiver preparado — com posicionamento estratégico, dados estruturados e responsabilidade na entrega — vai colher os frutos. A projeção é de crescimento, mas com uma exigência maior de maturidade profissional por parte dos influenciadores”, diz.

    É nesse momento que entra o papel das agências, na visão de Gonçalves. Para ele, a missão delas é justamente ajudar esses criadores a se tornarem negócios, sem perder sua autenticidade: Na Viral Nation, nosso trabalho é preparar esses talentos para irem além do post: ajudamos a desenvolver branding pessoal, relacionamento com marcas, gestão de oportunidades e até educação financeira. Acreditamos que o futuro será dominado pelos influenciadores que tiverem estrutura e estratégia — e é exatamente aí que atuamos para garantir que mais criadores possam transformar sua paixão em uma fonte de renda estável e escalável”.

    METODOLOGIA

    A pesquisa ‘Censo de Criadores de Conteúdo do Brasil 2025’ foi realizada pela Wake Creators, uma das maiores plataformas de influenciadores da América Latina. O estudo foi promovido por meio de uma pesquisa quantitativa, que contou com as respostas de mais de 4.500 creators e 6 entrevistas em profundidade, buscando entender sobre a realidade dos criadores de conteúdo. O levantamento pode ser acessado em https://campaings.wake.tech/censo-de-criadores-wake-creators-2025?utm_source=experience&utm_medium=email&utm_campaign=CensoDivulgaAbril&utm_content=CTA1&utm_smid=11648211-1-1.

    Pesquisa aponta que brasileiros pretendem gastar até R$ 100 em Ovos de Páscoa

    Os brasileiros estão sentindo no bolso o aumento nos preços dos ovos de Páscoa, mas mesmo assim não querem deixar de presentear pessoas especiais. Uma pesquisa realizada pela Zoox Smart Data aponta que 44,96% dos brasileiros pretendem comprar chocolates neste ano, enquanto 29% optaram por não ir às compras e 26,06% continuam indecisos.

    Para 58,21% dos entrevistados que ainda não adquiriram os ovos ou estão na dúvida, o principal motivo é o aumento no preço dos chocolates neste ano. A pretensão de 66,13% dos brasileiros é gastar apenas R$ 100 em chocolates, enquanto 20,94% querem gastar até R$ 200 e 12,93% até mais de R$ 300.

    Esse ponto, preço e promoção, ficou no ranking das causas que mais influenciam na hora de comprar chocolate nesse período, com 58,08%, seguido por marca e qualidade (33,86%) e embalagem e brindes (10,05%).

    O valor elevado fez com que o número de pessoas presenteadas diminuísse neste ano. Segundo a pesquisa, 63,31% pretendem dar chocolates para até duas pessoas, já 21,62% do público devem presentear até quatro e 15,07% mais de cinco pessoas.

    Apesar de muitos brasileiros optarem por outras formas de chocolate, como caixas de bombons e barras, os ovos de Páscoa continuam sendo os líderes na preferência do público, sendo a principal opção de compra de 64,93% dos entrevistados, seguindo de barras de chocolate (20,32%) e caixa de bombons (14.75%).

    Mesmo com a forma do e-commerce, o supermercado continua sendo o local principal na hora de comprar chocolates, sendo a opção de 51,82% dos brasileiros, enquanto 33,17% optam por lojas especializadas e chocolaterias, vendedores artesanais (8,70%) e internet (6,31%).

    A pesquisa foi realizada entre os dias 12 a 15 de abril e teve 3.596 entrevistados.

    Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    A adolescência é uma fase marcada por descobertas, formação de identidade e vulnerabilidades emocionais, especialmente sob o olhar constante das redes sociais. A série Adolescência, da Netflix, traz esse retrato com sensibilidade ao mostrar os desafios enfrentados por jovens diante da superexposição e da pressão digital.

    Com as redes sociais tão em pauta, uma merece particular atenção: o WhatsApp, consolidado como a principal ferramenta de comunicação no Brasil, com aproximadamente 169 milhões de usuários ativos. No ano passado, quando a IA da Meta chegou ao mensageiro, veio também um novo alerta: como garantir um uso seguro e consciente da tecnologia em um ambiente tão sensível, especialmente para crianças e adolescentes?

    “A IA da Meta é capaz de responder a perguntas, dar recomendações, pesquisar notícias sobre assuntos do nosso interesse na web sem sair do app e gerar imagens e pequenos gifs para compartilhamento”, explica Pierre dos Santos, Analista de IA da Leste.

    Do ponto de vista da infraestrutura digital, Lucas Rodrigues, gerente de comunicação da Leste, alerta que a exposição desmedida de adolescentes nas redes é agravada por perfis abertos e falta de configurações de privacidade. “Perfis abertos, sem filtros ou configurações de privacidade, deixam esses jovens mais expostos a abordagens indesejadas, golpes, conteúdo impróprio e até a práticas de manipulação emocional”, diz ele.

    Ele reforça que o cuidado começa antes mesmo de abrir o aplicativo: “Crianças e adolescentes ainda não têm o repertório necessário para lidar com tudo que a internet oferece. É por isso que garantir uma base segura, com redes bem configuradas, dispositivos atualizados e privacidade ativada, não é exagero, é cuidado”.

    Mocinha ou vilã? Depende do uso

    Mesmo que a IA não tenha acesso a conversas particulares no WhatsApp e os dados dos usuários continuem protegidos pela criptografia do mensageiro, de acordo com a documentação da IA, as mensagens compartilhadas com a ferramenta podem ser usadas para fornecer respostas relevantes para você ou para melhorar essa tecnologia. “Portanto, não envie mensagens contendo informações que você não quer compartilhar com a IA. Ao menos, podemos deletar as mensagens enviadas para a IA digitando /reset-all-ais na conversa”, adverte o analista.

    Pierre também diz que a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser últil em vários contextos. No entanto, é essencial usar com responsabilidade e cuidado, sempre pensando na segurança e privacidade dos dados pessoais. Para isso, ele compartilha algumas dicas básicas, porém valiosas, especialmente para ensinar às crianças que estão começando a ter contato com a tecnologia:

    • Use a IA como uma ferramenta auxiliar, não como um substituto para o pensamento crítico;
    • Utilize a IA para tarefas que você considera seguras e sem risco à sua privacidade, evitando compartilhar informações pessoais ou confidenciais com a IA na conversa;
    • Evite usar a IA para tomar decisões importantes;
    • Pesquise apenas sobre temas de interesse geral, evitando assuntos sensíveis ou controversos.

    Mesmo com aumento dos preços, 87% dos brasileiros pretendem fazer compras na Páscoa, aponta pesquisa

    Com a proximidade da Páscoa, os brasileiros já começam a organizar suas compras para a data e a expectativa de consumo se mantém em alta. Segundo um levantamento produzido pelo Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, 87% das pessoas pretendem realizar compras para a Páscoa. Os ovos de chocolate continuam sendo os itens mais desejados, com 63% das intenções de compra. No entanto, outras alternativas ganham espaço: 20% dos consumidores priorizarão as barras e tabletes, enquanto 12,5% devem optar por caixas de bombons. Já 3% dos entrevistados afirmaram preferir outros doces e sobremesas, enquanto quase 1% planejam presentear com brinquedos. A pesquisa contou com 564 participantes de todos os estados do país e do Distrito Federal. 

    Para este ano, porém, o brasileiro precisará também preparar o bolso após o encarecimento do cacau, matéria-prima essencial para a produção dos chocolates. Ainda de acordo com o estudo, 96% dos consumidores perceberam aumento nos preços dos ovos de Páscoa em comparação ao ano passado.

    O valor deverá ser fator determinante também na escolha dos produtos, uma vez que 68% afirmam convictamente que mudariam sua escolha de presente devido ao custo do item. Tanto é que, dentre aqueles que não visam efetuar aquisições, a questão financeira aparece como principal fator, com 60% das justificativas. Outras motivações citadas são a falta de interesse pela data, com 25%, e a não comemoração da festividade, com 14%. Para o estudo, o público ouvido recebe, predominantemente, de 1 a 3 salários mínimos, com 46% das respostas, e 1 salário, com 36%. A faixa de quem recebe de 3 a 5 salários foi de 12%, enquanto os acima de 5 salários são 6%. 

    “O consumidor está cada vez mais atento ao custo-benefício dos produtos e tem buscado alternativas viáveis para manter a tradição da data, mesmo diante da alta nos preços. O crescimento na intenção de compra de barras e bombons revela essa adaptação do mercado e aponta caminhos interessantes para marcas que souberem ouvir o público”, analisa Thales Zanussi, CEO e fundador do Mission Brasil.

    Com relação ao planejamento do bolso, 33% dos consumidores visam gastar entre R$ 101 e R$ 200, enquanto 32% planejam desembolsar entre R$ 51 e R$ 100, 15% entre R$ 201 e R$ 300 e 13% projetam um gasto de até R$ 50. Já na hora de justificar os tópicos decisivos na hora da compra, a qualidade do produto, com 30% das escolhas, o preço, com 26%, e promoções e descontos, com 15%, foram os mais citados. 

    Influência para a compra

    A pesquisa do Mission avaliou também as preferências e desejos dos consumidores no momento da aquisição do produto. Segundo o levantamento, quando o assunto é a forma de compra, as lojas físicas ficaram na frente, com mais de 79% das respostas, dado surpreendente considerando o avanço do e-commerce nos últimos anos.

    Para Thales Zanussi, CEO e fundador do Mission Brasil, essa escolha está ligada à necessidade de garantir a integridade do chocolate, que é sensível ao transporte. “A compra presencial oferece mais segurança quanto à qualidade do produto, especialmente em datas simbólicas como a Páscoa”, explica.

    A pesquisa também identificou quais são os fatores de atratividade para compras. Com 83% da preferência, o desconto ainda é a estratégia mais prestigiada. Já 17% das pessoas preferem o cashback. 

    Com relação a preferência do produto, 60% das pessoas devem optar por grandes marcas, enquanto 40% irão consumir itens artesanais. Na hora do pagamento, a prioridade será pelo pagamento à vista para 74% dos entrevistados, ao passo que 26% planejam parcelar as compras. 

    Além disso, o estudo ainda procurou entender o papel das redes sociais no cenário, com cerca de 59% dos entrevistados sinalizando que essas mídias têm influência na sua compra. Para eles, influenciadores especialmente do TikTok e Instagram são decisivos no momento de selecionar o presente de Páscoa. “A interferência por parte das redes reforça o papel do conteúdo digital como motor de decisão, especialmente em datas sazonais, quando a inspiração e a recomendação têm grande peso”, analisa o CEO do Mission Brasil. “Marcas que souberem se destacar nessas mídias certamente sairão na frente em um mercado tão competitivo”, finaliza.

    Feedback mal aplicado pode sabotar equipes ao invés de fortalecê-las

    A forma como líderes oferecem feedback aos colaboradores pode definir o nível de engajamento das equipes e os resultados da empresa. Quando mal conduzido, o retorno pode gerar insegurança, desmotivação e queda de desempenho. Em vez de funcionar como instrumento de crescimento, o feedback tradicional — focado apenas em apontar erros — pode se tornar um fator de desgaste.

    Para Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), é hora de repensar esse modelo e adotar uma cultura que valorize comportamentos positivos. Ele afirma que a prática mais comum — apontar somente o que precisa ser corrigido — pode, na verdade, comprometer o engajamento do time e impactar os resultados da empresa. 

    “O feedback mais eficaz é aquele que amplia o que já funciona bem. Quando o líder reconhece um comportamento positivo de forma clara, ele aumenta as chances de esse comportamento se repetir. Isso gera confiança e fortalece a equipe”, revela.

    Slivnik defende uma abordagem conhecida como feedforward , que consiste em destacar atitudes bem executadas em vez de se concentrar apenas nas falhas. Para ele, o reconhecimento de boas práticas tem mais impacto do que correções isoladas. “É importante observar mais os acertos do que os erros. E, claro, isso não significa que não se deve apontar o que precisa ser melhorado. Mas quando há um equilíbrio — com predominância dos retornos positivos — o colaborador se sente mais seguro para ouvir sugestões e crescer com elas”, pontua.

    Reforço positivo como estratégia de desenvolvimento

    Um exemplo comum, segundo o especialista, é o de um colaborador que atende bem um cliente, mas, em vez de receber um elogio pelo bom desempenho, escuta de imediato uma sugestão sobre o que poderia ter feito melhor. “Esse tipo de resposta reduz o entusiasmo e desvaloriza o esforço. O ideal seria destacar aquilo que deu certo — como a forma de se comunicar, o olhar atencioso ou a clareza na explicação. Quando o elogio é específico e pontual, tende a ser repetido”, declara.

    Slivnik ressalta que o objetivo não é evitar feedbacks corretivos, mas construir um ambiente em que o reconhecimento seja o ponto de partida. “Quando o colaborador ouve constantemente apenas o que precisa corrigir, a tendência é que se retraia. Mas, se o feedback positivo for mais frequente, ele vai absorver melhor qualquer sugestão de melhoria”, afirma.

    Estímulo à confiança e à cultura de reconhecimento

    Dados de uma pesquisa conduzida pela Gallup indicam que colaboradores que recebem reconhecimento frequente têm o dobro de chances de descrever sua equipe como excelente e são até três vezes mais engajados no trabalho. A mesma pesquisa mostra que líderes que oferecem feedbacks regulares e positivos contribuem para um aumento de até 24% na rentabilidade das empresas.

    Para Slivnik, o segredo está em observar e reforçar as atitudes que merecem ser valorizadas. Isso cria um ciclo virtuoso: comportamentos positivos se tornam referência, e o feedback deixa de ser um risco para se tornar uma poderosa ferramenta de desenvolvimento. “Quando a liderança usa o feedback com consciência, empatia e estratégia, ela transforma o clima da empresa. O encantamento começa dentro de casa, com o time sendo reconhecido pelo que faz de melhor”, finaliza.

    GestãoClick é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar

    Construir um ambiente de trabalho positivo não é apenas uma escolha, mas um fator decisivo para o crescimento sustentável de uma empresa — e a GestãoClick é prova disso. A companhia acaba de conquistar, pela segunda vez, a certificação Great Place to Work (GPTW), um reconhecimento concedido a empresas que se destacam na valorização de seus colaboradores e na construção de uma cultura organizacional forte. Fundada há dez anos em um pequeno porão, a GestãoClick nasceu com o propósito de oferecer um ERP acessível e fácil de usar para micro, pequenos e médios negócios. Hoje, atende mais de 235 mil clientes e reforça seu compromisso com um ambiente de trabalho de excelência.

    Segundo o Instituto GPTW, empresas certificadas apresentam até duas vezes mais retenção de talentos e cerca de 6% mais performance no mercado financeiro do que a média das organizações. No Brasil, apenas uma parcela das empresas consegue atingir esse reconhecimento, consolidando-se como referência em gestão e cultura organizacional.

    “Esse reconhecimento confirma que estamos no caminho certo para construir um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas, respeitadas e motivadas a crescer junto com a empresa. Mais do que um prêmio, ele reafirma nosso compromisso com a evolução constante, ouvindo nossa equipe e promovendo iniciativas que fazem da GestãoClick um excelente lugar para trabalhar”, destaca Ronei Marcos Silva Marques, CEO da empresa.

    Um dos principais fatores que garantiram a certificação foi a cultura da GestãoClick. A empresa promove um ambiente acolhedor e colaborativo, onde o respeito mútuo, a transparência e a troca de conhecimento são fundamentais. A pesquisa interna realizada neste ano revelou que 100% dos colaboradores afirmaram que a GestãoClick é um ambiente seguro e estável para trabalhar, refletindo no excelente resultado de 9.0 na avaliação do GPTW.

    Saúde, flexibilidade e benefícios

    A empresa oferece uma série de iniciativas que vão além do convencional, como academia na própria sede e frutas disponíveis ao longo do dia para possibilitar uma alimentação mais equilibrada. Além disso, proporciona benefícios de viagem, programas voltados à saúde e bem-estar, campeonatos de jogos, festas, confraternizações e a flexibilidade do home office. O crescimento profissional de cada um também é incentivado por meio de treinamentos corporativos e planos de desenvolvimento personalizados para cada colaborador.

    “Nosso principal valor são as pessoas. Queremos que todos reconheçam o negócio como seu, assumindo responsabilidades e aproveitando ao máximo as oportunidades que oferecemos. Construímos um ambiente que valoriza a transformação e o apoio, impactando positivamente a vida de nossos colaboradores, clientes e parceiros”, complementa Marques.

    Ações e perspectivas futuras

    A GestãoClick também possui iniciativas de engajamento e reconhecimento, como o ClickDay, um happy hour mensal para fortalecimento de laços, e a ClickWeek, uma semana de incentivo às entregas que transforma o trabalho em uma experiência dinâmica e motivadora.

    Para 2025, a empresa lançará o programa Saúde em Foco, para promover o bem-estar físico, mental, biológico, espiritual e financeiro dos colaboradores, por meio de atividades dinâmicas e interativas.

    Além disso, a GestãoClick monitora continuamente o nível de satisfação dos colaboradores por meio de pesquisas internas, reuniões de escuta ativa e indicadores de clima organizacional. As sugestões coletadas resultaram em ações como o Portal ClickIdeias e o Programa Impulsionador de Sucesso, centrados em melhorias internas e no reconhecimento da equipe.

    “Também contamos com o Canal Ético, um espaço seguro para ouvidoria e denúncias. Devido à transparência e à comunicação acessível, as informações fluem de forma natural entre a liderança, o RH, pesquisas internas e outros canais, reforçando nosso compromisso com um ambiente colaborativo e de confiança”, completa o CEO.

    Como o marketing de dados levou a Queima Diária a faturar R$ 500 milhões sem capital externo

    Planilhas e projeções já não encantam investidores, fazendo empresas digitais que dominam marketing de performance e dados conquistarem outro patamar de valorização. Foi exatamente esse caminho que Matheus Beirão trilhou ao fundar a Queima Diária, plataforma digital de saúde e bem-estar que já faturou mais de R$ 500 milhões sem recorrer a capital externo.

    Beirão liderou o crescimento da empresa com uma abordagem rara no Brasil: um modelo bootstrap, onde cada real investido era sustentado por resultados reais. “Enquanto muitos falavam de valuation e rodadas, a gente focava em CAC, LTV e churn. Sempre soubemos quanto custava um cliente, quanto ele deixava e como manter essa equação saudável por anos”, afirma.

    Crescimento previsível é o novo ROI

    Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), cerca de 64% dos investidores anjo e fundos de early stage consideram o modelo de marketing mais relevante que o faturamento atual na hora de analisar um negócio. Embora Beirão nunca tenha buscado captação externa, ele observa que o interesse de grandes grupos em empresas digitais está cada vez mais vinculado à solidez das estratégias de aquisição.

    “Investidores ou compradores estratégicos querem enxergar tração, não promessas. Ter uma estratégia de marketing de performance, baseado em dados reais de conversão e retenção, vale mais do que qualquer projeção de crescimento”, pontua.

    Cases que vendem mais que projeções

    Apresentar cases de sucesso — como campanhas que geram picos de conversão, parcerias com influenciadores que resultaram em novos públicos ou a criação de um ecossistema digital próprio — tem sido decisivo na hora de despertar o interesse de potenciais compradores.

    No caso da Queima Diária, a empresa também desenvolveu internamente sua estrutura tecnológica, com aplicativos para smart TVs, sistemas de pagamento e uma central de dados e analytics. Foi esse conjunto de elementos que despertou o interesse da SmartFit em 2020 em adquirir participação relevante na empresa. “O que aconteceu foi uma operação onde eles compraram parte da empresa diretamente de mim, pessoa física. Não foi um aporte na empresa, e sim uma aquisição estratégica baseada no potencial e diferencial do nosso motor de marketing”, explica Beirão.

    Um novo manual para quem constrói do zero

    A negociação com a SmartFit marcou uma virada no setor de infoprodutos. “Mostrou que é possível construir um negócio lucrativo e atrativo para grandes players sem depender de capital externo, desde que se tenha um sistema de crescimento auto sustentável e baseado em dados”, destaca Beirão, que hoje atua como advisor e investidor em empresas interessadas em escalar com eficiência.

    Para empreendedores que constroem negócios no modelo bootstrap, o recado é claro: o marketing de performance bem executado, aliado a dados e consistência, pode ser melhor para o negócio do que qualquer rodada de investimento.

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