O Kwai Shop, marketplace integrado ao app de vídeos curtos Kwai, firmou uma parceria estratégica com a Olist, ecossistema de soluções para PMEs que conta com mais de 50 mil clientes, para otimizar a gestão de vendedores que operam na plataforma. A integração permite automatizar processos como controle de estoque, pedidos e finanças, tornando a operação mais eficiente e contribuindo para o crescimento dos negócios.
Com a nova integração, lojistas que utilizam o sistema ERP da Olist podem importar pedidos automaticamente, criar anúncios em massa e acompanhar todo o fluxo de vendas – desde a aprovação até a coleta dos produtos. Além disso, o sistema oferece funcionalidades como lista de separação e conferência de produtos embalados, facilitando o dia a dia de quem vende online.
A parceria reforça a estratégia do Kwai Shop de ampliar seu ecossistema de e-commerce e atrair mais vendedores locais. A base da Olist conta com cerca de mais de 50 mil ativos, o que deve impulsionar a entrada de novos empreendedores na plataforma. Para começar a vender, é necessário ter um endereço de coleta no estado de São Paulo.
Lançado oficialmente no final de 2024, após uma fase de testes desde 2023, o Kwai Shop já cresceu 1300% em ordens diárias de compra ao longo do último ano. Durante a Black Friday, por exemplo, as ações de live commerce geraram mais de R$ 4 milhões em vendas e somaram 300 horas de transmissão ao vivo, comprovando o potencial da combinação entre vídeos curtos e comércio digital.
O Kwai Shop abriga uma grande diversidade de produtos – como eletrônicos, itens para casa e maquiagens – e oferece benefícios como comissões reduzidas para novos vendedores. Com mais de 65 milhões de usuários no Brasil, o Kwai segue ampliando sua presença como um canal relevante para impulsionar o faturamento de marcas e empreendedores em uma rede social viral.
A integração com a Olist está disponível diretamente no sistema ERP, e o processo de conexão é simples: basta acessar o menu de integrações e buscar por “Kwai Shop”.
Dados da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) indicam que existem 2,6 milhões de caminhões e 900 mil motoristas autônomos cadastrados no Brasil. E os registros sobre acidentes com mortes são assustadores. Em 2023, segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram registrados 17.579 acidentes envolvendo caminhões, resultando em 2.611 mortes. Em 2024, as mortes nas estradas federais aumentaram para 3.291.
Diante desse cenário, a Iriom, empresa de tecnologia que concentra em seu aplicativo uma série de serviços voltados para profissionais de transporte rodoviário, lançou o “Iriom Guardião”, um produto multisserviço que agrega, em um único plano, cobertura por morte ou invalidez, consultas médicas online ilimitadas (24h por dia), assistência funeral e crédito emergencial.
Segundo Paulo Nascimento, CEO da Iriom, o “Iriom Guardião” foi estruturado a partir das necessidades específicas dos caminhoneiros e de suas famílias, com foco em oferecer suporte em situações de risco associados à atividade profissional. O plano reúne diferentes formas de proteção em uma única solução e busca facilitar o acesso a serviços como atendimento médico, proteção financeira e assistência em situações críticas, por meio do aplicativo da empresa. “É uma solução inédita para motoristas de caminhão, um público muitas vezes negligenciado pelos modelos tradicionais de planos de saúde e seguros”, afirma.
A ideia ganhou força em dezembro de 2024 quando a Iriom realizou uma pesquisa qualitativa durante a 36ª Festa de São Cristóvão e dos Motoristas de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, maior festa de caminhoneiros do Brasil. O resultado reforçou a necessidade de soluções mais humanas e acessíveis para caminhoneiros autônomos.
Na amostragem, 52,2% dos caminhoneiros trabalham de forma autônoma, 56,5% têm caminhão próprio, 72,7% são casados e 86,4% dos entrevistados têm um ou mais filhos. O levantamento revelou que 61% já deixaram de procurar atendimento médico por estarem viajando ou sem acesso fácil a serviços de saúde na estrada. Cerca de 57% deles dirigem mais de 8h por dia.
“Muitos motoristas mencionaram que não têm plano de saúde, seguro de vida ou qualquer proteção em caso de afastamento por acidente ou doença. E a razão para isso é o alto custo imposto pelo mercado tradicional. A maioria disse que, se algo grave acontecer, a família ficará desprotegida. Um dos sentimentos mais citados foi o medo de ‘acontecer alguma coisa’ e não ter como ajudar a família a resolver os trâmites nem financeiramente nem emocionalmente. Essas respostas justificam a criação de um produto direcionado como o nosso”.
O executivo afirma que tudo foi formatado para garantir ao usuário acesso rápido a atendimento médico, suporte financeiro e assistência para ele e sua família, independentemente de onde ele estiver, sem burocracia e sem pesar no bolso. É preciso apenas acionar o serviço desejado por meio do próprio aplicativo. O produto é adequado para caminhoneiros que passam dias ou semanas longe de casa e enfrentam riscos constantes na estrada.
O plano prevê cobertura por morte ou invalidez com valores expressivos, de até R$100 mil, e o contratante passa a contar com assistência funeral completa, inclusive traslado nacional e internacional do corpo, sem limite de quilometragem. No mercado, é comum que esse tipo de serviço tenha cobertura parcial, com limite de distância ou teto de valores entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. “O falecimento de um caminhoneiro pode ser bem difícil para os familiares, pois, devido à profissão, a morte pode ocorrer muito longe de casa, o que faz o custo do transporte do corpo ser alto para a família”.
A utilidade do “Iriom Guardião” não se limita a esses acontecimentos extremos. Quem trabalha por conta própria nas estradas, muitas vezes se vê em uma situação que precisa de dinheiro para algum imprevisto e tem que fazer malabarismo para conseguir. Para isso, o plano também oferece crédito emergencial de até R$ 2 mil.
Vale destacar que há momentos em que o pagamento do frete demora mais que o normal e nessas horas ter acesso a crédito é tudo o que o motorista precisa para se alimentar, pagar estacionamento do caminhão, entre outras necessidades. Uma vantagem é que o plano de crédito do “Iriom Guardião” oferece cinco dias sem juros, ou seja, caso o motorista consiga pagar antes desse prazo – de repente o valor do frete cai na conta – ele fica totalmente isento de taxas.
Ecossistema
A Iriom foi criada com a proposta de ir além de um banco digital. A plataforma funciona como um ecossistema completo, reunindo serviços financeiros, consulta e parcelamento de débitos veiculares, além de oferecer benefícios como descontos exclusivos em combustíveis, lojas de autopeças e outros parceiros estratégicos voltados à rotina do caminhoneiro. Essa proposta nasceu das dificuldades vividas pelos motoristas em situações inesperadas nas estradas. Muitas vezes, uma quebra no veículo significa depender de terceiros para ajuda financeira, o que pode causar desconforto e sobrecarga.
“Com a plataforma que criamos essa realidade muda, pois o motorista passa a contar com uma rede de apoio que preserva as finanças e relações com familiares e amigos, priorizando o bem-estar dos profissionais”, explica.
Veja abaixo as vantagens proporcionadas pelo Iriom Guardião.
A crescente integração entre tecnologia e inovação no mundo dos negócios tem mudado rapidamente a forma como as empresas se conectam com clientes e aumentam as vendas. Em um cenário onde as opções são vastas e a concorrência é feroz, a tecnologia se torna uma aliada essencial na busca por soluções eficientes. No entanto, o grande desafio para as empresas está em equilibrar a inovação com o foco nas necessidades reais do cliente, utilizando as ferramentas certas para potencializar o processo de vendas, sem perder o contato humano e personalizado. O uso da tecnologia não deve ser apenas inovação pela inovação; deve servir a um propósito claro: gerar mais valor para o cliente e, consequentemente, para a empresa.
Uma das maneiras mais eficazes de integrar a inovação nesse processo é o uso de sistemas de CRM (Customer Relationship Management), que são fundamentais para organizar e otimizar o relacionamento com os clientes. Com um CRM, é possível personalizar a comunicação, acompanhar o histórico de compras e entender as preferências dos consumidores, o que permite ações de vendas mais assertivas. Isso se traduz diretamente em um aumento nas taxas de conversão, pois a empresa está oferecendo exatamente o que o cliente deseja, no momento certo. No entanto, é preciso usar o CRM de maneira estratégica. Não basta apenas coletar dados. A chave está em como as informações são analisadas e aplicadas para criar experiências mais ricas e atrativas para o consumidor.
Além disso, a tecnologia não se resume à coleta de dados, mas também à automação de processos. A automação de marketing, por exemplo, pode ser uma excelente forma de nutrir o cliente de maneira mais eficiente, fazendo com que ele se sinta acompanhado em sua jornada de compra sem a necessidade de intervenção constante. Isso reduz o custo de aquisição, melhora a experiência do cliente e ainda gera resultados mais rápidos. Para um mercado em constante evolução, é fundamental adotar essas inovações de maneira que elas façam sentido para a operação da empresa, sem perder a qualidade no atendimento e na entrega do produto ou serviço.
Entretanto, um ponto que muitas vezes é negligenciado é que a tecnologia não deve ser vista como um substituto da interação humana, mas como extensão da relação entre a empresa e o consumidor. Embora a automação possa ajudar a economizar tempo e otimizar processos, o fator humano continua sendo crucial para a criação de experiências únicas e memoráveis. A tecnologia deve ser usada para tornar o atendimento mais ágil e personalizado, permitindo que os vendedores tenham mais tempo para focar nas reais necessidades de seus clientes. A combinação de inovação tecnológica com empatia e atenção humana pode ser o segredo para um aumento expressivo nas vendas.
A inovação e a tecnologia não são, portanto, apenas uma forma de modernizar a empresa, mas uma verdadeira oportunidade para transformá-la em uma organização mais ágil, conectada e centrada no cliente. Ao integrar as ferramentas digitais certas de maneira estratégica e equilibrada, a empresa pode melhorar processos, aumentar a eficiência e, mais importante, criar uma base de clientes fidelizada e satisfeita. No final das contas, o segredo para vender mais não está apenas em adotar novas tecnologias, mas em saber como utilizá-las para gerar experiências incríveis que atendam às necessidades dos consumidores, criando um ciclo contínuo de inovação e satisfação.
A Giuliana Flores, maior e-commerce de flores e presentes da América Latina, projeta um crescimento de 20% nas vendas neste período de Páscoa – uma das datas mais afetivas do calendário. Para quem ainda acha que flores não combinam com a ocasião, vale lembrar: a Páscoa simboliza o renascimento, e poucas coisas representam isso tão bem quanto flores. A marca preparou uma seleção especial de produtos com opções a partir de R$49,90 em seu site. Vale destacar que o tíquete médio esperado é de R$ 215, o que reforça a tendência de presentear com afeto e significado.
Os dados de expectativa de vendas mostram uma preferência clara pelos clássicos: as flores devem representar 70% das vendas no período, reforçando sua força simbólica e emocional na data. Já as combinações de flores com presentes correspondem a 20%, evidenciando um movimento de consumidores que buscam experiências mais completas e afetivas. As cestas de café da manhã aparecem com 10%, consolidando-se como uma opção prática e acolhedora para presentear com carinho logo nas primeiras horas do dia. O cenário indica que, nesta Páscoa, afeto e significado continuarão guiando as escolhas de presente.
Por que a Páscoa impulsiona o setor de flores e presentes?
A Páscoa é uma data especial para o comércio de flores e presentes porque carrega consigo valores simbólicos como renovação, renascimento e afeto – elementos que se conectam perfeitamente ao ato de presentear. Diferente de outras celebrações mais tradicionais no setor, como o Dia das Mães ou dos Namorados, a Páscoa oferece uma oportunidade de surpreender com delicadeza, combinando flores com chocolates, cestas e itens personalizados. É uma ocasião que convida à proximidade, ao cuidado com quem se ama e à criação de momentos significativos, o que impulsiona o consumo de produtos que expressem esses sentimentos, como é o caso dos itens da Giuliana Flores.
Crescimento expressivo em datas especiais
Para 2025, a companhia estabeleceu a meta de realizar 800 mil entregas, apostando nas datas comemorativas para impulsionar seus resultados. O sucesso é evidenciado não apenas pelos números, mas também pelo compromisso com um portfólio diversificado de 10 mil itens no site, atendimento de excelência e entregas rápidas. O e-commerce atende todo o Brasil, com entregas que, em algumas regiões, podem ser realizadas em até 3 horas.
“A Páscoa é uma das datas mais simbólicas do nosso calendário. Nós entendemos o poder que o afeto tem nessa época, por isso, unimos tradição e inovação para oferecer opções que vão além do chocolate, reforçando o significado de renovação que a data carrega. Nosso compromisso é tornar cada entrega um gesto de carinho e amor”, compartilha Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.
As mudanças trazidas pela reforma tributária exigem que as empresas brasileiras se adaptem a um novo cenário fiscal. Para medir o nível de preparação do setor corporativo, a ROIT, empresa especializada em tecnologia e inteligência artificial para gestão tributária, desenvolveu e está apresentando ao mercado o Rating da Reforma Tributária. E os primeiros resultados acendem o sinal de alerta: 85% das organizações foram classificadas com grau de risco elevado, indicando estarem despreparadas para as exigências da reforma. A análise envolveu dados e informações de quase 1 mil empresas, de forma anônima.
A reforma tributária foi regulamentada em janeiro último. Começa a vigorar em 2026, de forma gradativa. Até 2033, todas as mudanças deverão estar implementadas. Até lá, as empresas devem estar aptas não apenas a atuar em um cenário de novas regras, como, principalmente, a passar por esse período de transição. Afinal, nos próximos oito anos, o antigo e o novo modelo estarão simultaneamente em vigência.
Assim, diante desse emaranhado de regulações, a tecnologia se torna indispensável para as empresas avaliarem sua adequação. Com a proposta de oferecer um panorama mais claro dos desafios e oportunidades trazidos pela reforma, o índice apurado pelo Rating da Reforma Tributária pode se tornar um indicador estratégico para o planejamento financeiro e a tomada de decisões no setor privado, essencial, portanto, para executivos em cargos de CEO, CFO ou Head de TAX, sublinha o tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT.
“O Rating da Reforma Tributária tem potencial para se configurar em um KPI (Key Performance Indicator, ou Indicador Chave de Performance), com relevância similar a outros indicadores como valuation (valor da empresa), NPS (nível de satisfação e fidelidade do cliente) ou EBITDA (resultados da organização). Desse modo, a metodologia se constitui em um benchmark estratégico”, avalia Ribeiro.
O índice é baseado em quatro principais grupos de fatores: Estratégicos, Operacionais, Tecnológicos e Humanos. Utilizando dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), documentos fiscais e simulações de cenários tributários, o sistema cruza informações em tempo real e aplica inteligência artificial para identificar gargalos, oportunidades e riscos para cada empresa, acrescido de levantamento minucioso de processos e sistemas.
Ao final, as empresas recebem uma pontuação e uma categorização. De acordo com o CEO da ROIT, são as seguintes:
A++: Totalmente pronta para a reforma, com processos hiperautomatizados, cálculos validados e alinhamento estratégico completo. A+: Forte adequação aos requisitos da reforma, com ajustes pendentes de processos e tecnologia. A: Preparação robusta, mas ainda vulnerável a questões pontuais, como falta de sistemas integrados e processos manuais. B+: Capacidade intermediária, com riscos operacionais moderados e necessidade de ajustes no controle financeiro e fiscal.
Ainda segundo Lucas Ribeiro, em um ambiente de mudanças tão profundas como o trazido pela reforma tributária, a falta de preparo pode ser fatal. Empresas despreparadas correm o risco de sofrer aumento de custos, perda de competitividade e até multas. “O Rating da Reforma Tributária é um guia estratégico. Ele indica onde a empresa está e dá clareza em relação aos passos necessários para alcançar a conformidade e até obter vantagens competitivas”, reafirma.
O especialista conta que, entre as principais vantagens, está o fato de que o rating proporciona previsibilidade, ajudando as empresas a anteciparem os impactos da reforma e evitarem surpresas financeiras; auxilia na tomada de decisão estratégica, oferecendo insights baseados em dados para renegociação de contratos, formação de preços e gestão tributária; e garante uma diferenciação de mercado: empresas com alta pontuação no rating demonstram maturidade e responsabilidade, o que pode ser um diferencial competitivo.
“O que nós estamos entregando com o Rating é a possibilidade de as empresas passarem de espectadoras para protagonistas da Reforma Tributária. Quem domina os dados dita as regras”, frisa Ribeiro.
Como aderir ao Rating da Reforma Tributária?
A metodologia já está disponível em uma versão inicial e gratuita, com uma “Autoavaliação” composta por mais de 35 questões, envolvendo os quatro fatores-chave do Rating.
Nesta fase, já é possível identificar os graus de risco de uma empresa frente às novas regras tributárias. A análise é detalhada, com recomendações práticas e customizadas para melhorar o desempenho no índice.
Após essa etapa, é possível realizar a contratação, e as empresas podem acessar os primeiros relatórios em questão de dias. Para Lucas, “o relógio está correndo, e 2025 será o ano decisivo. Quem começar agora estará à frente das suposições de mercado, ditadas por fornecedores, clientes e, claro, concorrentes.”
No aquecimento para a COP30, que ocorrerá em Belém em novembro, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Pará (CRC-PA) convidou a doutora nas áreas de Sustentabilidade e Avaliação de Impactos, Luciane Vieira, para ministrar uma palestra sobre “O papel do contador no ESG”. O evento faz parte do projeto Quinta Contábil e será transmitido no dia 03 de abril (quinta-feira), às 17h, pelo canal do CRC-PA no Youtube.
Segundo Luciane, o ESG deixou de ser um diferencial e se tornou um requisito essencial para a competitividade das empresas. Em sua palestra, a especialista irá abordar como as empresas podem iniciar uma estratégia ESG para atender às demandas do mercado.
Outro tema que será abordado no evento é a Resolução CVM nº 193/2023, que dispõe sobre a norma da Comissão de Valores Mobiliários que passará a exigir que, a partir de 2026, empresas de capital aberto publiquem relatórios financeiros que demonstrem ações de sustentabilidade, como IFRS, S1 e S2.
Segundo Luciane, o ESG não é apenas uma questão ambiental ou social, uma vez que abrange diversas áreas da economia. “A estratégia ESG está diretamente ligada à saúde financeira da empresa e sua atratividade para os investidores. Neste sentido, o contador desempenha um papel fundamental, uma vez que esse profissional é responsável por analisar e interpretar dados financeiros e não financeiros, além de comunicar os resultados aos stakeholders. Ele é um importante agente na governança corporativa e seu trabalho confere transparência, credibilidade e conformidade regulatória”, completa.
O webinar será mediado pelo contador, mestre em Contabilidade e coordenador da Comissão de ESG do CRC-PA, Júnior Vaillant. A participação é gratuita e aberta ao público.
Check-list ESG
Visando auxiliar as pequenas e médias empresas na implementação do ESG, Luciane Vieira criou o Checklist do ESG, um e-book que oferece um passo a passo para a implementação das práticas ESG em empresas de qualquer segmento. “Esse material foi criado para oferecer para nossos alunos e consultores uma metodologia clara e objetiva do que precisa ser feito em cada etapa do processo de implantação do ESG nas empresas”, destaca.
O comércio eletrônico brasileiro cresce em ritmo acelerado, impondo desafios logísticos cada vez mais complexos para empresas de todos os portes. Com o aumento da demanda, a busca por eficiência na entrega de produtos se tornou essencial para manter a competitividade. Nesse cenário, soluções de roteirizador de entregas emergem como ferramentas estratégicas para otimizar rotas, reduzir custos e garantir a satisfação do consumidor.
No entanto, esse crescimento traz desafios significativos. As empresas precisam lidar com prazos cada vez mais curtos e consumidores exigentes, tornando a roteirização um diferencial competitivo.
“O aumento exponencial dos pedidos exige das empresas um novo olhar sobre sua operação logística. Hoje, não basta apenas entregar rápido, é fundamental garantir precisão e eficiência. Um roteirizador eficiente permite que as companhias organizem melhor as suas rotas, reduzam atrasos e tornem as suas entregas mais previsíveis para o cliente”, explica Alexandre Trevisan, CEO da uMov.me, referência em soluções de roteirização para empresas.
A adoção de roteirizadores tem proporcionado impactos diretos na produtividade e no controle de custos operacionais.
“Ao otimizar as rotas, as empresas não apenas economizam, mas também aumentam a satisfação do consumidor. O cliente final quer previsibilidade e segurança ao receber um pedido, e a tecnologia é um dos principais aliados para proporcionar essa experiência”, acrescenta Trevisan.
Grandes players do varejo digital, como Mercado Livre e Amazon, já fazem uso de roteirizadores avançados para lidar com a alta demanda e reduzir falhas nas entregas. Entretanto, a tecnologia vem se tornando cada vez mais acessível para empresas menores, que precisam de soluções eficientes para competir em um mercado altamente dinâmico.
Recentemente, o Grupo Panvel, uma das principais redes de farmácias do Brasil, enfrentou desafios logísticos na última milha de suas entregas. A necessidade de tornar o processo mais ágil e eficiente levou a uma parceria entre a All Trade e a uMov.me, resultando no desenvolvimento de um aplicativo que otimiza a roteirização e gestão das entregas. Com essa tecnologia, a empresa aprimorou a precisão das rotas, garantindo maior velocidade na distribuição dos produtos e proporcionando uma experiência mais satisfatória ao consumidor.
A LS Translog, especializada em entregas rápidas, também enfrentava desafios logísticos em suas operações nacionais. Para otimizar a gestão e a eficiência, adotou o aplicativo de logística da uMov.me. Em seu primeiro ano utilizando a ferramenta, a empresa bateu recordes durante a Black Friday, quadruplicando o volume de vendas em relação ao ano anterior. O impacto foi tão positivo que, em apenas um ano, superou a marca de 9 milhões de entregas, consolidando-se como referência no setor.
“A demanda das empresas de diferentes portes por uma entrega mais ágil, eficiente e segura é cada vez maior. A adoção da tecnologia no dia a dia da logística é a única forma dos negócios se tornarem mais competitivos e relevantes nesse mercado”, afirma Trevisan.
Para os próximos anos, a tendência é que a roteirização ganhe ainda mais inteligência com a incorporação de algoritmos de machine learning e inteligência artificial, permitindo a previsão de demandas e ajustes dinâmicos de rotas em tempo real. “O futuro da logística passa pela digitalização e pelo uso de dados estratégicos. Quem souber utilizar essas ferramentas com eficiência poderá otimizar seus processos, garantindo mais agilidade, previsibilidade e qualidade nas entregas, sem comprometer a estrutura operacional”, finaliza Trevisan.
“Diploma na mão é o que vai te garantir um bom emprego” ou “trabalhe enquanto eles dormem”. Com certeza você já ouviu algum desses ou outros conselhos sobre o mercado de trabalho e a “fórmula” para o sucesso. Pois bem, saiba que esses conselhos estão ultrapassados e não podem mais ser o guia para a sua carreira. Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, a valorização das soft skills e a mudança na relação entre trabalho e propósito, muitas dessas regras não servem mais. A fundadora da QUARE e especialista em desenvolvimento de pessoas, Carolina Valle Schrubbe, aponta os conselhos que não fazem mais sentido e o que deve ser adotado no lugar.
Fique na mesma empresa até se aposentar
Há tempos, a estabilidade era sinônimo de sucesso. Hoje, mudar de emprego pode significar crescimento, novos desafios e melhores oportunidades financeiras. “O mercado valoriza a diversidade de experiências e a capacidade de adaptação. Profissionais que se reinventam constantemente tendem a ter carreiras mais dinâmicas e bem-sucedidas”, explica Carolina.
Diploma garante um bom emprego
Se antes uma formação acadêmica era passaporte para o sucesso, hoje, o peso das habilidades práticas, da experiência e das soft skills só cresce. “O seu estudo continua sendo importante, o que mudou é que as empresas estão cada vez mais focadas em competências comportamentais e resolução de problemas, e não apenas no que está no currículo”, afirma a especialista.
Você precisa ter todas as respostas
O líder do passado era aquele que sempre sabia tudo. Hoje, saber fazer as perguntas certas e colaborar com equipes diversas é muito mais importante. “O mercado atual valoriza quem busca aprendizado contínuo e tem humildade para ouvir diferentes perspectivas”, reforça Carolina.
Fracasso é o oposto de sucesso
“Essa ideia caiu por terra. Fracasso é parte essencial do processo de aprendizado e inovação. Quem tem medo de errar acaba perdendo oportunidades de crescimento”, destaca a fundadora da Quare. Muitas das maiores inovações surgiram justamente de tentativas que deram errado antes de dar certo.
Trabalhe duro o tempo todo
Esforço é importante, mas produtividade não significa estar ocupado o tempo todo. “O ideal é trabalhar de forma estratégica, priorizando tarefas que realmente geram impacto, e não apenas acumular horas extras”, afirma.
Mulheres precisam escolher entre carreira ou família
Essa visão está ultrapassada. Hoje, empresas que promovem flexibilidade e equidade de gênero atraem e retêm talentos. “Mulheres podem e devem ocupar espaços de liderança sem precisar abrir mão da vida pessoal. As organizações que criam ambientes inclusivos estão cada vez mais retendo talentos”, enfatiza a especialista.
Idade é um limitante para o sucesso
O mercado de trabalho moderno valoriza a diversidade etária e a experiência que profissionais mais velhos trazem. “Não existe idade certa para se reinventar. A chave é manter-se atualizado e aberto a novas oportunidades”, conclui Carolina.
Mas, se esses conselhos não são mais válidos, o que seguir no lugar?
Se algumas regras já não fazem mais sentido num mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e voltado para o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores, outras regras ganharam força. A diretora da Quare, Carolina Valle Schrubbe, destaca alguns deles:
Aprenda a aprender: O conhecimento se renova rapidamente. Esteja disposto a adquirir novas habilidades constantemente.
Invista no autoconhecimento: Entender seus pontos fortes e valores ajuda na tomada de decisões e na construção de uma carreira alinhada aos seus objetivos.
Seja adaptável: Saber lidar com mudanças e desafios é um diferencial competitivo.
Equilibre vida pessoal e profissional: Burnout não é um preço a se pagar pelo sucesso. Gerenciar tempo e limites é essencial para a produtividade e a criatividade.
Sua marca pessoal importa: A forma como você se posiciona profissionalmente, seja em redes sociais ou no ambiente corporativo, influencia sua carreira. Seja coerente e estratégico.
Ela reforça que estar aberto às transformações e deixar para trás conselhos ultrapassados é o primeiro passo para o sucesso profissional na atualidade. “Se eu tivesse que destacar um único conselho essencial para quem está no mercado de trabalho e busca crescimento profissional, seria: abrace as incertezas. O cenário atual exige adaptação constante, e aqueles que se apegam rigidamente ao que já sabem podem acabar limitando seu próprio crescimento. Abraçar as incertezas é fundamentall”, finaliza a especialista.
Nos últimos anos, o ecossistema de startups passou por uma transformação significativa. Durante o boom do setor, entre 2015 e 2021, investidores priorizavam aquelas que cresciam rapidamente, sem preocupação com a estabilidade financeira no longo prazo. No entanto, com a alta global dos juros a partir de 2022 e a consequente redução no volume de investimentos de risco (venture capital), a estratégia se tornou insustentável. Hoje, o mercado exige modelos financeiros sólidos, equilíbrio entre crescimento e rentabilidade e um caminho claro para a lucratividade.
O crescimento continua como um fator relevante, mas precisa estar alinhado a uma estratégia sustentável. Em vez de companhias que crescem 300% ao ano queimando caixa, investidores preferem aquelas que crescem 100% de maneira saudável, sem comprometer a estrutura financeira.
O fim do crescimento a qualquer custo
A era do “growth at all costs” (crescimento a qualquer custo) deu lugar a uma nova mentalidade. O mercado agora busca negócios com viabilidade de longo prazo. Organizações que geram caixa ou estão próximas do break even (ponto de equilíbrio) são as mais atraentes, pois reduzem a dependência de rodadas constantes de financiamento.
A mudança reflete o amadurecimento do setor. Startups que antes conseguiam captar milhões apenas com base em projeções ambiciosas agora precisam apresentar governança sólida, eficiência operacional e métricas concretas que comprovem sua sustentabilidade. A transparência nos processos financeiros e o controle rigoroso dos custos passaram a ser fatores decisivos para atrair investimentos.
Métricas mais valorizadas
Eficiência operacional: investidores buscam organizações que saibam otimizar custos e melhorar margens, com bases financeiras sólidas e processos bem estruturados.
Receitas recorrentes: modelos de negócios baseados em assinaturas ou contratos de longo prazo são mais atraentes, pois garantem previsibilidade e segurança.
Aumento de receita: crescimento consistente indica que a empresa encontrou um mercado sólido e tem potencial de expansão sem comprometer a saúde financeira.
Cash burn (queima de caixa): organizações que mantêm controle rigoroso dos gastos são vistas como mais preparadas para enfrentar desafios econômicos e evitar a dependência excessiva de novos aportes.
Mercado mais seletivo e maduro
A fase de euforia dos investimentos em startups deu lugar a um cenário mais criterioso, como resultado da mudança significativa na mentalidade de quem investe, que agora busca empresas com governança sólida, processos bem estruturados e eficiência financeira. Para os empreendedores, isso significa que a captação de recursos exige muito mais do que uma boa história: é preciso demonstrar que o negócio tem estrutura para se manter e crescer de forma equilibrada. O mercado está mais maduro, e aqueles que conseguirem se adaptar a essa nova realidade terão mais chances de prosperar e atrair investimentos no longo prazo.
No dia 2 de abril, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data dedicada a ampliar o conhecimento da população sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, assim, combater o preconceito e a discriminação que ainda cercam as pessoas com o transtorno.
Apesar dos avanços e da ampliação do debate sobre o TEA nos últimos anos, especialmente em novos espaços da sociedade, ainda é necessário lutar por igualdade de oportunidades. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estima-se que 85% das pessoas com TEA estejam desempregadas no Brasil — um número alarmante que revela a falta de inclusão e o despreparo do mercado de trabalho.
Com o propósito de transformar essa realidade, a SoulCode Academy surgiu durante a pandemia com a missão de desenvolver o letramento digital e democratizar o acesso à capacitação tecnológica para minorias. Desde então, a edtech já formou mais de 800 pessoas com deficiência (PCDs). Entre elas está Alexandre Caus Haddade, diagnosticado com TEA.
“A inclusão ainda está começando no mercado de tecnologia, e oportunidades de capacitação como essa mostram que estamos avançando nessa luta. Uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista não é melhor nem pior do que ninguém, apenas tem uma forma diferente de enxergar o mundo — e isso pode ser muito valioso para uma empresa”, afirma Alexandre.
Por outro lado, é essencial que as empresas estejam realmente preparadas para promover uma inclusão genuína de pessoas diversas — algo que vai muito além do cumprimento da lei de cotas prevista na legislação brasileira. Um exemplo de iniciativa nesse sentido é o trabalho da Mental Clean, empresa pioneira no Brasil em psicologia aplicada à saúde do trabalhador, que desenvolve ações voltadas à saúde mental e à diversidade nas organizações.