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    ClearSale prevê mais de R$ 47 milhões em tentativas de fraude na Páscoa

    Às vésperas da Páscoa, o comércio eletrônico se aquece com a expectativa de aumentos nas vendas – e, com ele, cresce também o risco de fraudes. Um estudo da ClearSale, referência em prevenção à fraude, estima que, entre os dias 10 e 20 de abril de 2025, as tentativas de golpes no e-commerce devem somar R$ 47,25 milhões.

    Segundo a companhia, o período deve registrar aproximadamente 50 mil tentativas fraudulentas, com um ticket médio de R$ 920,53 por transação.

    “A comodidade das compras online tem incentivado os consumidores a adquirir produtos típicos de datas comemorativas, como a Páscoa, de forma digital. No entanto, esse movimento também atrai a atenção de golpistas. Por isso, é fundamental que lojistas e clientes redobrem os cuidados para garantir uma experiência segura e tranquila”, afirma Rodrigo Sanchez, CSO da ClearSale.

    Ele ainda destaca um ponto de atenção específico para os varejistas: “Os cartões-presentes estão entre os alvos preferidos dos fraudadores nessa época. Se a sua loja oferece esse tipo de voucher, é importante monitorar com atenção as movimentações atípicas durante o período”.

    Análise de dados, inteligência e pesquisas comportamentais impulsionam vendas no e-commerce e varejo para a Páscoa

    A Páscoa é uma das datas mais importantes do primeiro semestre quando o assunto é consumo. Segundo levantamento da Timelens, empresa de tecnologia e inteligência de dados para negócios, marcas e creators, com base em dados do Google Shopping e Google Trends, o tema apresentou crescimento de mais de 300% em aderência nas conversas e buscas. A força do período também se refletiu diretamente no interesse por produtos, cujo entre os dez itens mais pesquisados durante o mês, oito foram ovos de Páscoa.

    Sendo assim, cada vez mais, as soluções inteligentes que apoiam os pequenos, médios e até mesmo as grandes empresas no e-commerce e varejo passam a ter mais valor. Isso porque, elas otimizam estratégias, antecipam tendências, e claro, impulsionam as vendas durante esta e outras sazonalidades do ano. Veja abaixo algumas delas e como atuam no mercado.

    Análise de dados de buscas online otimizam estoques de forma mais eficaz:

    Timelens, especializada em conectar dados e gerar insights sobre comportamentos e percepções do mercado, pode impulsionar o segmento de chocolates na Páscoa ao fornecer análises detalhadas que auxiliam as empresas a entenderem as preferências dos consumidores. Um exemplo disso é a análise recente da empresa, em que a mesma identificou aumento de mais de 800% na busca pelo ‘Ovo de Páscoa da Kinder ovo’. Insights como esses permitem que as marcas ajustem estratégias de marketing e estoques de forma assertiva, e maximizando as oportunidades de venda durante o período.

    Plataforma de inteligência de dados que acompanha tendências e consumo para e-commerce:

    Nubimetrics, plataforma líder em fornecer dados inteligentes para sellers e marcas, desempenha um papel estratégico ao ajudar pequenos ,médios e grandes vendedores a se destacarem durante datas sazonais como a Páscoa. Por meio da análise de comportamento nos principais marketplaces, a empresa oferece informações sobre a demanda e oferta, ou seja, produtos mais buscados, variações de preço e oportunidades pouco exploradas. Com esses dados em mãos, os lojistas conseguem tomar decisões mais assertivas sobre o mix de produtos, posicionamento e timing de campanhas, ampliando sua competitividade mesmo em datas de alta competitividade.

    Entendendo o consumidor por meio de pesquisas comportamentais com neurociência e tecnologia:

    De acordo com a Accenture, 61% das empresas consideram a antecipação de tendências como uma prioridade estratégica. Porém, é essencial inseri-las em planejamento e transformá-las em informações para ser cada vez mais assertivo nas estratégias de negócios – especialmente em datas movimentadas para o consumo, como a Páscoa. Nessa linha, a Neura, consultoria de estudos comportamentais e porquês, entrega soluções 360 ao mapear dinâmicas culturais, decodificar resultados de pesquisas em conhecimento e traduzi-los em estratégias robustas. Com equipe multidisciplinar, a companhia usa a tecnologia da neurociência aplicada por meio do comportamento humano para analisar informações e convertê-las em conhecimento para marcas e organizações, sendo um elo entre neurociência e cultura ao traduzir inconscientes em experiências conscientes.

    Diante de um cenário cada vez mais orientado por dados e pela compreensão profunda do comportamento do consumidor, o sucesso nas vendas durante a Páscoa — e em outras datas estratégicas do varejo — está diretamente ligado à capacidade das marcas de se anteciparem às demandas do mercado. Ferramentas e plataformas que unem inteligência de dados, tecnologia e neurociência têm se mostrado fundamentais para entender desejos, prever tendências e agir com precisão. A combinação entre análise e sensibilidade torna-se o diferencial competitivo para empresas que desejam crescer de forma consistente em um mercado em constante transformação.

    Frete grátis ganha peso na decisão de compra e destaca valor da experiência do consumidor

    Segundo uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Octadesk, o frete grátis é um dos principais fatores na decisão de compra, influenciando cerca de 67% dos consumidores. Pensando nisso,foi criado o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril no Brasil. A iniciativa é vista como uma eficaz estratégia de atração e conversão, oferecendo aos consumidores essa vantagem clara: economizar no valor do envio.
     

    “Para os lojistas, representa a oportunidade de aumentar a visibilidade dos seus produtos e conquistar novos clientes. No entanto, o sucesso na ação depende de planejamento estratégico e atenção aos detalhes logísticos e operacionais” aponta Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics, plataforma que empodera sellers e grandes marcas com dados inteligentes.
     

    De acordo com a especialista, oferecer frete gratuito pode fazer diferença no momento da decisão de compra. Porém, é fundamental que os vendedores escolham cuidadosamente os produtos que participarão da campanha, analisem custos e margem de lucro, e definam preços de forma estratégica. E esse fator tem uma motivação:a experiência de compra se tornou um fator cada vez mais determinante para o consumidor, cujo de acordo com um estudo da Ecglobal, mais de 60% dos consumidores afirmam que é um ponto que influencia diretamente suas decisões.

    “É essencial que lojistas aproveitem a data para analisar o comportamento do seu público e usem dados de mercado para tomar decisões mais assertivas. Com organização e foco na experiência do consumidor, a celebração pode se tornar um momento decisivo para o crescimento sustentável dos negócios no ambiente digital”, diz a profissional.

    Para auxiliar a turbinar o faturamento, Juliana ainda explica que outros pontos não podem ser deixados de fora. “O prazo rápido de entrega é muito relevante para os consumidores, além da clareza das informações, reputação do vendedor e a confiabilidade no processo de envio. Estar atento a esses pontos pode garantir não apenas o sucesso no Dia do Frete Grátis, mas também a fidelização do cliente prolongada”, finaliza a CRO,

    Social Commerce: como as redes sociais se tornaram os novos shoppings digitais?

    As redes sociais, que somam mais de 144 milhões de usuários ativos no Brasil (66,3% da população, segundo a We Are Social), deixaram de ser apenas espaços de interação e entretenimento. Hoje, elas se consolidam como potentes canais de compra online, impulsionando um dos segmentos de maior crescimento no comércio eletrônico: o social commerce.

    Instagram, TikTok e WhatsApp são os principais protagonistas dessa transformação, alterando significativamente o comportamento do consumidor. De acordo com uma pesquisa da Accenture, o mercado global de social commerce está projetado para atingir US$ 1,2 trilhão até o final de 2025.

    “Esse crescimento acelerado é impulsionado principalmente pela Geração Z e pelos millennials, que preferem realizar suas compras diretamente nas redes sociais, sem sair do ambiente onde interagem com amigos, influenciadores e marcas” destaca o co-founder da Boomer e especialista em marketing digital, Pedro Paulo Alves.  

    O que é Social Commerce?

    O Social Commerce integra o comércio eletrônico às redes sociais, permitindo que consumidores descubram, avaliem e comprem produtos diretamente em plataformas como Instagram, Facebook, TikTok e WhatsApp. 

    Diferente do e-commerce tradicional, ele se baseia na interação social, recomendações e engajamento para impulsionar as vendas, tornando a experiência de compra mais interativa e personalizada.

    “As redes sociais deixaram de ser apenas vitrines para produtos e se tornaram verdadeiros marketplaces. Hoje, os consumidores podem pesquisar, experimentar e adquirir itens diretamente de uma postagem ou anúncio, sem precisar sair da plataforma”, comenta Pedro Paulo.

    O Instagram Shopping, por exemplo, permite que marcas vendam diretamente em postagens e stories. O TikTok combina entretenimento e vendas de maneira única, com vídeos curtos e criativos que engajam os consumidores enquanto os incentivam a comprar. Já o WhatsApp Business tem sido uma ferramenta essencial para empresas que buscam oferecer atendimento personalizado e concluir vendas em tempo real.

    “O Social Commerce representa uma transformação no comportamento de consumo digital, e as ferramentas estão impulsionando esse movimento ao integrar conteúdo, engajamento e conversão. Para as marcas, isso significa mais proximidade com o consumidor e mais oportunidades de gerar vendas de forma direta e estratégica”, explica o especialista.

    92% dos consumidores confiam mais em recomendações de pessoas que seguem nas redes sociais do que em propagandas tradicionais

    O sucesso do social commerce está diretamente ligado à força dos influenciadores digitais. Criadores de conteúdo se tornaram peças-chave no processo de compra, exercendo grande influência sobre as decisões do público. Segundo um estudo da Nielsen, 92% dos consumidores confiam mais em recomendações de pessoas que seguem nas redes sociais do que em propagandas tradicionais.

    De acordo com um levantamento realizado pela MindMiners em parceria com a YOUPIX, 46% dos entrevistados dizem que se um produto/uma marca é usado por um(a) influenciador(a), sentem confiança em usar também. Outro dado da pesquisa indica que 6 em cada 10 seguidores já adquiriram produtos ou serviços recomendados por influenciadores, destacando a preferência por esse formato para a descoberta de novos produtos.

    No TikTok, por exemplo, os criadores de conteúdo fazem vídeos virais de resenhas e frequentemente esgotam os estoques de produtos em poucas horas. No Instagram, parcerias com influenciadores aproximam as marcas de seus clientes ideais, enquanto no WhatsApp, indicações em grupos reforçam o poder do boca a boca digital.

    “As marcas que investem em estratégias de social commerce baseadas na credibilidade dos influenciadores conseguem engajar o consumidor de forma mais autêntica e eficiente. Isso ocorre porque os seguidores enxergam esses criadores como fontes confiáveis de informação, tornando as compras mais naturais e impulsivas” explica Pedro Paulo Alves.

    A democratização do comércio digital

    O social commerce também está democratizando o acesso ao mercado digital. Pequenos empreendedores e marcas independentes agora podem vender diretamente para seu público sem a necessidade de grandes investimentos em plataformas tradicionais.

    Pedro Paulo ressalta que “ferramentas como Instagram Shopping e WhatsApp Business permitiram que lojistas construam relações mais próximas com seus clientes, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e acessível”.

    Para o especialista, essa tendência veio para ficar. “O social commerce não é apenas uma tendência passageira, mas uma transformação definitiva na forma como compramos e vendemos. As redes sociais não são mais apenas canais de comunicação; elas se consolidaram como os novos shoppings digitais da era moderna.” finaliza.

    Ferramenta identifica pontos fracos de e-commerces e e sugere melhorias

    Se você tem uma loja virtual, já deve ter se perguntado: será que o meu e-commerce está no caminho certo? O que posso melhorar para vender mais?

    A paulista Magis5 acaba de lançar uma ferramenta gratuita de Diagnóstico de Maturidade para ajudar lojistas a entenderem melhor o desempenho de seus e-commerces, oferecendo insights valiosos sobre o que pode ser melhorado para aumentar as vendas.

    A análise é realizada por meio de um questionário detalhado sobre a operação do e-commerce. Com base nas respostas, a plataforma utiliza Inteligência Artificial Generativa, integrada a um banco de dados da Magis5, para fornecer insights personalizados e recomendações práticas, baseadas em cases de sucesso já validados no mercado.

    A empresa possui parceria com os principais players do mercado, como Amazon, Mercado Livre, SHEIN, ShopeeMagalu, AliExpress, Americanas e MadeiraMadeira, e, por meio de uma tecnologia própria, automatiza processos, como criação de anúncios, gestão de estoque, expedição e controle financeiro, enquanto oferece dashboards em tempo real para uma visão estratégica e detalhada de toda a operação.

    Agora, além de automatização, a empresa usa da sua expertise para oferecer a ferramenta de diagnóstico e análise. “O mercado de e-commerce brasileiro está projetado para superar R$ 234 bilhões em faturamento em 2025, segundo a ABComm, e, nesse cenário, ferramentas que auxiliam no entendimento dos pontos fortes e fracos do negócio são essenciais para quem busca o crescimento sustentável”, diz Claudio Dias, CEO da Magis5.

    Como funciona o Diagnóstico de Maturidade para E-commerce

    A ferramenta da Magis5, além de ser totalmente gratuita, é de fácil utilização pelo lojista, onde o próprio fornece informações para gerar o seu resultado. O diagnóstico começa com uma avaliação da maturidade do e-commerce. A ferramenta identifica em qual estágio o negócio se encontra e quais áreas demandam maior atenção. “Essa análise inicial é importante para que os gestores compreendam seu posicionamento no mercado e tracem estratégias alinhadas com suas necessidades de forma rápida e prática”, explica Claudio.

    Além de identificar pontos fortes e fracos, a ferramenta fornece recomendações práticas para otimizar processos, melhorar a gestão e aumentar a eficiência operacional. “Com base na análise, os empreendedores recebem orientações direcionadas para corrigir deficiências e explorar suas vantagens competitivas”, destaca o CEO. 

    Com uma interface simples, a plataforma é adequada tanto para quem tem experiência no comércio eletrônico quanto para quem está começando.

    Segundo a empresa, o diagnóstico pode ser um aliado importante para ajustar as estratégias antes das grandes datas do varejo, como promoções e datas comemorativas. “Nosso compromisso é oferecer uma solução que agregue valor real aos negócios, permitindo um planejamento estratégico focado no crescimento sustentável. O momento atual é ideal para os empreendedores cuidarem da saúde de seus negócios. Com tempo disponível para implementar novas ferramentas e testar aplicações antes de períodos de alta movimentação, como no Dia das Mães e na Black Friday, as empresas têm a oportunidade de preparar o terreno para um crescimento sólido em 2025.”

    Gamificação nas empresas: conheça 4 mitos e verdades

    De acordo com dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), o setor registrou um faturamento de R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para Thiago Brandão, CEO e cofundador da Loyalme, startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer soluções de fidelização, a gamificação é uma prática poderosa entre as estratégias de fidelização para engajamento de seus públicos, uma vez que impulsiona as vendas fazendo com que os negócios prosperem.

    Com o intuito de gerar um ganha-ganha, as empresas que utilizam a estratégia têm um objetivo a ser cumprido, que pode ser o de fidelizá-lo, e com isso o cliente pode ganhar um benefício exclusivo após executá-lo. “O gamification é um aliado importante para bonificar qualquer tipo de usuário, visto que, as campanhas de incentivo podem ser aplicadas a diferentes mercados por meio de uma abordagem transformadora que torna os clientes ainda mais fiéis”, aponta Thiago.

    Pensando em desmistificar equívocos que envolvem a estratégia, o CEO destaca mitos e verdades sobre o mercado da gamificação. Veja a seguir:

    1. O gamification pode ser utilizado em diferentes áreas?

    Verdade. Uma das principais razões para a ampla utilização da solução é a adaptação de acordo com as necessidades e objetivos de cada contexto. A estratégia aplicada oferece a oportunidade única de diferenciar a marca das demais, proporcionando experiências personalizadas e memoráveis, gerando engajamento, motivação e recompensas. Educação, saúde, marketing, recursos humanos e sustentabilidade são alguns dos exemplos.

    1. A solução se resume apenas a jogos instintivos?

    Mito. Incorporar elementos de jogos, como pontuações e retribuições instantâneas são importantes para tornar a experiência do consumidor mais rica e atrativa. Porém, a estratégia não se resume somente a isso.

    Para Brandão, a essência da gamificação consiste na criação de experiências envolventes e significativas para os usuários. “Além das recompensas tangíveis, a gamificação cria uma conexão emocional com a marca, obtendo resultados concretos e conquistando o senso de realização”, diz o CEO.

    1. O gamification pode contribuir para reter e atrair novos clientes

    Verdade. A fidelização de clientes é um dos pilares fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. Manter clientes satisfeitos e engajados pode aumentar a receita, além de fortalecer a reputação da marca e reduzir os custos de aquisição de novos. “Manter clientes é tão difícil quanto fidelizar novos, o gamification é uma ótima ferramenta para aumentar o engajamento e participação do público-alvo”, afirma Thiago.

    1. Estratégia de fidelização a curto prazo

    Mito. Além de provocar o senso de realização, a gamificação introduz elementos competitivos, como rankings e desafios, que estimulam uma competição saudável entre os participantes. Ela pode aumentar o envolvimento e a motivação dos envolvidos para conquistar objetivos mais altos a longo prazo.

    As soluções de gamificação também incorporam mecanismos para coletar dados e feedback dos usuários. Isso fornece insights valiosos sobre o comportamento dos clientes e as preferências, permitindo que as empresas realizem ajustes contínuos de forma mais eficaz.

    “A tendência é que a gamificação esteja longe de ser algo passageiro. A abordagem transformadora tende a evoluir conforme alavancam novas estratégias para fidelizar e recompensar clientes”, finaliza o CEO.

    80% das vendas online no Brasil passam por marketplaces – e a automação define quem lucra mais

    No cenário do e-commerce brasileiro, onde 80% das vendas online se concentram em marketplaces. A diferença entre escalar operações ou sucumbir a gargalos está em um fator crítico: a automação integrada. Com a concorrência e as margens cada vez mais estreitas, sellers que dominam ferramentas de gestão inteligente não apenas sobrevivem – mas capturam participação de mercado enquanto concorrentes travam em processos manuais.

    É o que afirma o especialista Claudio Dias, CEO da Magis5, hub de automação que integra lojistas a grandes marketplaces como Amazon, Mercado LivreSHEIN, Shopee, Magalu, Netshoes, Leroy Merlin, AliExpress, Americanas e MadeiraMadeira. 

    Se vender online parece simples, basta listar produtos e aguardar os pedidos, a realidade dos sellers é bem diferente. Estoque, precificação, emissão de notas fiscais, frete, atendimento ao cliente e gestão financeira: tudo precisa ser feito em tempo real e sem falhas. 

    Segundo Dias, quem ainda faz isso manualmente perde dinheiro, tempo e, pior, competitividade. “A automação não é um luxo, mas uma necessidade. Se você vende em múltiplos marketplaces sem automação, está jogando no modo hard. Criar anúncios e atualizar estoques manualmente em cada plataforma é improdutivo. Com um sistema inteligente, um único clique resolve isso. Tempo é dinheiro”, afirma.

    O mercado global de tecnologias aplicadas ao marketing está em alta: até 2025, os investimentos no setor devem ultrapassar US$13 bilhões, com grande parte destinada à IA e automação, segundo a Statista. No Brasil, 78% das empresas já investem nessa tecnologia, conforme levantamento do OTRS Spotlight: IT Service Management. 

    A explicação é simples: automação reduz custos, elimina erros humanos e acelera processos. Dias ressalta que os grandes players seguem uma tríade: tecnologia robusta, estratégia orientada a dados e capacitação contínua. “Um software avançado sem conhecimento operacional é tão ineficaz quanto uma equipe qualificada presa a processos manuais”, alerta.

    A automação estratégica, aqui, é o diferencial para otimizar operações em marketplaces. Ao integrar processos como publicação multicanal de anúncios, sincronização inteligente de estoque, emissão automatizada de documentos e análise de dados em tempo real, os sellers transformam eficiência operacional em vantagem competitiva. 

    A automação transforma tempo antes desperdiçado com tarefas repetitivas em capital estratégico. Quando sistemas inteligentes assumem processos operacionais, os sellers ganham capacidade para focar no que realmente importa: análise de mercado, experiência do cliente e expansão do negócio – pilares que impulsionam vendas de forma sustentável”, destaca Claudio Dias, CEO da Magis5.

    O e-commerce vive uma mudança de paradigma, onde a automação deixou de ser diferencial para se tornar requisito básico. “Não se trata mais de escolha, mas de adaptação necessária para permanecer relevante no mercado”, finaliza Dias 

    IA no varejo: tecnologia deve influenciar mais de 60% das vendas digitais em 2025

    Um estudo divulgado pela National Retail Federation (NRF) prevê que, em 2025, mais de 60% das vendas digitais serão influenciadas por agentes de inteligência artificial (IA). Isso significa que chatbots, assistentes virtuais, sistemas de recomendação e algoritmos preditivos terão um papel fundamental na decisão de compra dos consumidores, redefinindo a experiência do varejo digital.

    Essas inovações agilizam o processo de compra, elevando as taxas de conversão e melhorando a experiência do consumidor. De acordo com Paulo Camargo, diretor executivo da iTalents – startup de desenvolvimento tecnológico com foco no varejo – o uso da IA no e-commerce já é uma realidade.

    “A personalização da experiência de compra sempre foi um objetivo — e também um desafio — no varejo online. Com o avanço da IA, surgiram novas formas de customizar essa jornada. Sistemas inteligentes agora se conectam às plataformas de e-commerce para analisar padrões de navegação, histórico de compras e preferências, oferecendo sugestões altamente personalizadas por meio de interações conversacionais, o que eleva as taxas de conversão”, explica.

    A inteligência artificial não está apenas revolucionando a experiência do consumidor final (B2C), mas também está remodelando o mercado B2B e os marketplaces. Empresas que operam nesse segmento já utilizam soluções de IA para analisar dados, prever demandas e otimizar estoques. As negociações se tornam mais rápidas e precisas, minimizando erros, reduzindo desperdícios e otimizando a eficiência operacional.

    “Outro aspecto fundamental da IA no B2B é a automação de processos repetitivos, como a análise de contratos, atendimento ao cliente e gestão das cobranças. Chatbots e assistentes virtuais especializados já são usados para responder dúvidas técnicas, agilizar orçamentos e facilitar negociações complexas. Isso permite que profissionais se concentrem em atividades táticas e estratégicas, enquanto a tecnologia otimiza as tarefas operacionais”, aponta Paulo.

    O equilíbrio entre personalização digital e humanização do atendimento será um fator determinante para manter a fidelização dos clientes. Além disso, questões relacionadas à privacidade e segurança de dados continuam sendo uma preocupação central no setor, exigindo regulamentações e boas práticas na implementação dessas tecnologias.

    Enquanto as vendas online crescem, tanto nos marketplaces quanto nas lojas online próprias, há uma queda do varejo físico. Segundo o índice do Varejo Stone (IVS), o comércio digital apresentou um crescimento anual de 7,7%, enquanto o físico teve uma queda anual de 2,1%. Esse movimento já é evidente em setores como moda, eletrônicos e até supermercados, onde a experiência digital vem substituindo gradativamente o modelo tradicional.

    Apesar desse cenário, o varejo físico não desaparecerá completamente. No entanto, ele precisará se reinventar para acompanhar o novo comportamento do consumidor. Modelos híbridos, como o omnichannel – em que lojas físicas servem como pontos de retirada, centros de experiência ou hubs logísticos –, podem ser a chave para a sobrevivência das marcas, especialmente para os sistemas de franquia de lojas do varejo que também vendem online.

    “A IA deve avançar ainda mais no varejo digital, com assistentes de compra e recomendações hiperpersonalizadas elevando a experiência do consumidor. No setor de bebidas, por exemplo, preferências, orçamento e finalidade já influenciam a escolha do produto e canal. O futuro do varejo depende da adaptação das empresas a um cenário cada vez mais guiado por tecnologia e IA, que ampliam personalização e conveniência”, finaliza o diretor da iTalents.

    O maior gargalo da sua empresa pode ser você

    Empresário que não delega, não multiplica. Quem toma todas as decisões no braço acaba virando o próprio limite de crescimento da empresa. Segundo o Grupo MXE, referência educacional em soluções para empresários e suas empresas, essa é uma das verdades mais difíceis de aceitar para quem empreende no Brasil.

    E ela vem acompanhada de outros diagnósticos igualmente comuns: turnover alto, processos improvisados, operação no feeling, tempo perdido com burocracia, falta de previsibilidade e baixa maturidade na gestão de pessoas. O reflexo disso é visível: segundo o Sebrae, mais de 50% das pequenas e médias empresas fecham as portas em até quatro anos.

    “Tem muito empresário que cresce sem estrutura, vai empurrando, e uma hora a conta chega. Crescimento sem gestão é risco. Crescimento sem processos é caos. Crescimento sem time bom é exaustão”, afirma Felipe Cintra, CEO do Grupo MXE.

    As dores invisíveis que travam a sua empresa

    1. Você não consegue delegar –  e acha que ninguém faz melhor do que você

    A centralização pode funcionar nos primeiros anos, mas depois trava. O líder precisa sair da operação e formar uma segunda camada de gestão.

    Diagnóstico: Falta de lideranças intermediárias e cultura de autonomia.

    Solução: Estruturação de time, definição de papéis e descentralização real (com segurança e acompanhamento).

    1. Sua operação depende de pessoas que “sabem fazer”, mas não de processos que garantem o resultado

    A empresa fica vulnerável à saída de um único funcionário.

    Diagnóstico: Gestão baseada em pessoas-chave, sem backup de conhecimento.

    Solução: Mapeamento e padronização de processos, implantação de KPIs e uso de IA para criar previsibilidade.

    1. Você apaga incêndios todos os dias e não consegue olhar para o crescimento

    O curto prazo consome tudo.

    Diagnóstico: Gestão reativa, sem planejamento estratégico.

    Solução: Rotina de indicadores, metodologia de priorização e cultura de análise (com apoio de IA para leitura de dados).

    1. Seu turnover está alto – e você normalizou isso

    Se você acha que todo mundo “pula de emprego mesmo”, cuidado: isso pode ser reflexo direto da sua gestão.

    Diagnóstico: Falta de clareza sobre cultura, metas, responsabilidades e plano de crescimento.

    Solução: Reestruturação de RH, trilhas de desenvolvimento e reforço de cultura organizacional.

    1. Você ainda tenta escalar a empresa com as mesmas ferramentas que usava quando tinha 5 funcionários

    Planilhas, anotações manuais, controles no WhatsApp.

    Diagnóstico: Tecnologia limitada, operação artesanal e gargalo em processos.

    Solução: Implantação de ERPs, integração de áreas e uso de inteligência artificial para decisões mais rápidas e acertadas.

    “Negócio que depende 100% do fundador para funcionar não está pronto para escalar. O empresário precisa sair do modo ‘faz tudo’ e assumir o papel de estrategista. É isso que permite crescer com consistência”, conclui o CEO.

    Sobre o Grupo MXE

    O Grupo MXE, referência educacional em soluções para empresários e suas empresas, é especializado em construção e implementação de processos eficientes, mentoria para empresários e capacitações para times e liderança. Fundado em 2023, tem como foco estruturar processos, otimizar a gestão e impulsionar o crescimento de empresas. 

    Com clientes em oito países, incluindo Japão, Canadá, Portugal, EUA e Argentina, o grupo impacta milhares de empresários por meio de suas duas frentes principais: o MXE Educação, voltado para treinamentos, palestras, masterminds e imersões, e o MXE Serviços, que inclui a Up Grow Consultoria, especializada na estruturação de processos e gestão empresarial e um auditório totalmente equipado para eventos, que atende 120 pessoas.

    Sob a liderança do multiempresário Felipe Cintra, fundador e CEO, e de Maycon Manfio, COO, a MXE tem se consolidado como referência no desenvolvimento empresarial. Com uma equipe em expansão, o grupo atende negócios de diversos setores, como agro, varejo, indústria alimentícia, saúde, e-commerce, manufatura industrial e serviços, apoiando empresários a escalarem suas operações com eficiência e sustentabilidade.

    Você precisa ter um ‘Elon Musk’ na sua gestão

    Elon Musk e Donald Trump possuem uma relação conturbada, ora se entendendo sobre algumas questões, ora se desentendendo sobre outras, em uma briga de egos onde quem ganha é quem tem mais poder. E mesmo que estejamos falando do presidente dos Estados Unidos, Musk não fica atrás quando o assunto é ter influência, tanto que foi o próprio Trump que o chamou para ser o chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

    Além disso, sendo o dono do X (antigo Twitter), Musk foi capaz de realizar um feito positivo para a campanha presidencial de Trump nas redes sociais, fazendo com que informações chegassem a um número gigantesco de usuários. Dados da Associated Press revelam que o bilionário gastou cerca de 200 milhões de dólares em apoio ao atual presidente, o que podemos considerar um claro conflito de interesses, mas isso é história para outro texto.

    Enquanto rolam especulações sobre sua possível saída do governo, paro para refletir sobre as ações dele nesse tempo. Deixando de lado as polêmicas e controvérsias para analisar apenas a parte profissional, considero que Musk pode ser peça fundamental em qualquer gestão. Mas por quê? Ele é uma pessoa que tem bastante foco e clareza onde quer chegar, trabalhando principalmente por resultados, e conseguindo entregá-los.

    Acredito que essa seja a forma ideal para qualquer colaborador trabalhar em uma empresa, independente de sua função. Elon Musk já esteve em diferentes companhias e atuou em segmentos distintos, adquirindo conhecimento e experiência para conseguir ter uma visão maior e melhor de cada situação, conseguindo trazer eficiência diante de adversidades, como por exemplo, a demissão em massa que promoveu no X.

    Neste sentido, penso que talvez ele possua hard skills que o destaquem, além de ter uma visão de que o erro serve como um aprendizado e que o desafio pode impulsionar a ir além. Afinal, Elon Musk acabou com o ‘meme’ de que o foguete não anda de ré, pois conseguiu colocar essa ação em prática na SpaceX. Ou seja, é um storyline que faz com que as ações dele gerem valor com o passar do tempo, por meio de competência.

    Aqui não estou defendendo ou julgando, mas sim expondo como algumas atitudes desta  figura, que gera tanto controvérsia, conseguem ser úteis em uma gestão. Claro que Elon Musk comete erros e um dos piores, para mim, foi quando solicitou por e-mail a todos os colaboradores que enviassem uma lista de suas realizações semanais. Essa ação passou por cima de qualquer hierarquia, desrespeitando as pessoas de forma geral.

    Toda companhia deve aprender a trabalhar com confiança, caso contrário, não haverá avanço. Existem outras maneiras de conseguir saber como o trabalho de cada integrante do time está impactando e gerando resultados para a empresa, não pegando as pessoas de surpresa. A liderança precisa estar atenta para conseguir orientar da melhor maneira, direcionando para onde devem ir. Ele precisava chegar aos resultados, será que considerou solicitar via processo normal para cada liderança? Será que teria as respostas a tempo?

    Em situações mais graves, é preciso atuação enérgica, onde às vezes é mais importante mandar um recado do que a ação em si. Isso é responsabilidade da liderança aplicar nos momentos em que achar adequado. Não creio que temos elementos para julgar se era adequado ou necessário. Tem muita coisa que acontece por trás das cortinas. Mas precisamos aprender com estas situações, seja para aplicá-las em nosso contexto, seja para decidir, definitivamente, que não é o caso.

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