More
    Início Site Página 4

    Como o marketing de dados levou a Queima Diária a faturar R$ 500 milhões sem capital externo

    Planilhas e projeções já não encantam investidores, fazendo empresas digitais que dominam marketing de performance e dados conquistarem outro patamar de valorização. Foi exatamente esse caminho que Matheus Beirão trilhou ao fundar a Queima Diária, plataforma digital de saúde e bem-estar que já faturou mais de R$ 500 milhões sem recorrer a capital externo.

    Beirão liderou o crescimento da empresa com uma abordagem rara no Brasil: um modelo bootstrap, onde cada real investido era sustentado por resultados reais. “Enquanto muitos falavam de valuation e rodadas, a gente focava em CAC, LTV e churn. Sempre soubemos quanto custava um cliente, quanto ele deixava e como manter essa equação saudável por anos”, afirma.

    Crescimento previsível é o novo ROI

    Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), cerca de 64% dos investidores anjo e fundos de early stage consideram o modelo de marketing mais relevante que o faturamento atual na hora de analisar um negócio. Embora Beirão nunca tenha buscado captação externa, ele observa que o interesse de grandes grupos em empresas digitais está cada vez mais vinculado à solidez das estratégias de aquisição.

    “Investidores ou compradores estratégicos querem enxergar tração, não promessas. Ter uma estratégia de marketing de performance, baseado em dados reais de conversão e retenção, vale mais do que qualquer projeção de crescimento”, pontua.

    Cases que vendem mais que projeções

    Apresentar cases de sucesso — como campanhas que geram picos de conversão, parcerias com influenciadores que resultaram em novos públicos ou a criação de um ecossistema digital próprio — tem sido decisivo na hora de despertar o interesse de potenciais compradores.

    No caso da Queima Diária, a empresa também desenvolveu internamente sua estrutura tecnológica, com aplicativos para smart TVs, sistemas de pagamento e uma central de dados e analytics. Foi esse conjunto de elementos que despertou o interesse da SmartFit em 2020 em adquirir participação relevante na empresa. “O que aconteceu foi uma operação onde eles compraram parte da empresa diretamente de mim, pessoa física. Não foi um aporte na empresa, e sim uma aquisição estratégica baseada no potencial e diferencial do nosso motor de marketing”, explica Beirão.

    Um novo manual para quem constrói do zero

    A negociação com a SmartFit marcou uma virada no setor de infoprodutos. “Mostrou que é possível construir um negócio lucrativo e atrativo para grandes players sem depender de capital externo, desde que se tenha um sistema de crescimento auto sustentável e baseado em dados”, destaca Beirão, que hoje atua como advisor e investidor em empresas interessadas em escalar com eficiência.

    Para empreendedores que constroem negócios no modelo bootstrap, o recado é claro: o marketing de performance bem executado, aliado a dados e consistência, pode ser melhor para o negócio do que qualquer rodada de investimento.

    Gestão e diferença do perfil profissional das gerações Millennials e Z

    A convivência de diferentes gerações no ambiente corporativo é um desafio e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para as empresas. Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z possuem formas distintas de trabalhar, comunicar e liderar. Diante disso, compreender essas diferenças é essencial para transformar diversidade em vantagem competitiva.

    Cada geração pode ser comparada a um instrumento em uma orquestra sinfônica. Os Baby Boomers são como violoncelos, trazendo profundidade, resiliência e experiência histórica. A Geração X se assemelha aos saxofones, versáteis e capazes de se adaptar a diferentes cenários. Os Millennials são sintetizadores, introduzindo inovação e tecnologia, enquanto a Geração Z se comporta como DJs, remixando informações e processos em tempo real.

    Quando bem conduzidas, essas diferenças resultam em uma sinfonia harmoniosa. No entanto, sem um bom regente, a diversidade pode gerar conflitos e desentendimentos.

    Desafios na convivência

    Gerenciar equipes com perfis distintos exige liderança preparada para tratar com diferentes expectativas e estilos de trabalho. Enquanto um Baby Boomer pode valorizar hierarquia e estabilidade, um jovem da Geração Z busca flexibilidade e propósito.

    Para ilustrar essa complexidade, podemos imaginar uma empresa como uma constelação, onde cada colaborador é uma estrela com brilho próprio. O verdadeiro desafio não é apenas reconhecer essas diferenças, mas sim conectar os talentos individuais para criar um ecossistema produtivo e inovador.

    Planejamento estratégico

    Empresas que sabem aproveitar a diversidade geracional como um motor de inovação conseguem obter melhores resultados. Algumas estratégias incluem:

    1. Mentoria reversa: jovens podem ensinar líderes sênior sobre novas tecnologias, enquanto aprendem sobre experiência de mercado.

    2. Integração entre perfis: unir a experiência dos Baby Boomers e da Geração X com a inovação dos Millennials e a fluidez digital da Geração Z.

    3. Ambientes colaborativos: criar espaços de troca de conhecimento que promovam aprendizado e colaboração.

    4. Personalização da gestão: mapear perfis individuais para potencializar talentos e promover engajamento.

    Cargos e perfis individuais

    Designar cargos com base apenas na geração é um equívoco. A verdadeira assertividade na contratação está na avaliação de competências, habilidades e atitudes individuais. Um jovem da Geração Z pode ser um excelente líder, assim como um Baby Boomer pode se destacar na adoção de novas tecnologias. O foco deve estar no talento e não na idade.

    O que realmente importa?

    A ideia de que cada geração busca sempre os mesmos objetivos no mercado de trabalho é um mito. Millennials podem desejar segurança e estabilidade, enquanto Baby Boomers podem buscar propósito e inovação. Empresas que respeitam essas individualidades e oferecem condições adequadas para cada perfil conseguem maior retenção de talentos e produtividade.

    Por fim, o futuro do trabalho está na superação de estereótipos geracionais e no foco do potencial individual de cada colaborador. Empresas que souberem integrar diferentes perfis, promover colaboração e valorizar talentos, independentemente da idade, estarão mais preparadas para crescer e se destacar no mercado.

    Gestores ainda adotam rótulos e criam divisórias que infelizmente limitam o potencial humano. O futuro do trabalho reside na superação dessas fronteiras, focando em como cada pode contribuir. O desafio está lançado: estamos prontos para enxergar as pessoas pelo que são e não pelo ano em que nasceram?

    *Julio Amorim é CEO da Great Group, especialista em planejamento e autor do livro “Escolha Vencer: Criando o Hábito de Conquistar Sonhos e Objetivos” – e-mail: julioamorim@nbpress.com.br 

    Obrigações fiscais e contábeis das empresas

    Manter a regularização fiscal de uma empresa é essencial para evitar problemas em fiscalizações. As obrigações fiscais e contábeis variam conforme o regime tributário adotado e o tipo de atividade exercida pelo negócio. Cumprir essas exigências garante conformidade com a legislação e reduz riscos operacionais.

    Para entender melhor, é importante conhecer os diferentes regimes tributários, como Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional e MEI. Após essa compreensão, é possível aprofundar-se nas principais obrigações fiscais e contábeis que toda empresa deve seguir para manter suas atividades de forma legal e organizada.

    O que são obrigações fiscais e por que são importantes?

    Obrigações fiscais são os deveres que as empresas têm de cumprir perante o governo, como o pagamento de impostos, a entrega de declarações e a emissão de documentos fiscais. O não cumprimento dessas obrigações pode acarretar multas, juros e até mesmo a inscrição da empresa na dívida ativa, o que dificulta o acesso a crédito e pode comprometer a reputação do negócio.

    Algumas das principais obrigações fiscais incluem:

    – Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): imposto federal incidente sobre o lucro da empresa;

    – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): contribuição federal destinada ao financiamento da Seguridade Social;

    – Programa de Integração Social (PIS): contribuição federal destinada ao financiamento do pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial;

    – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): contribuição federal destinada ao financiamento da Seguridade Social;

    – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): imposto federal incidente sobre produtos industrializados;

    – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): imposto estadual incidente sobre a circulação de mercadorias e a prestação de serviços;

    – Imposto sobre Serviços (ISS): imposto municipal incidente sobre a prestação de serviços;

    – Declarações: declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), Escrituração Contábil Digital (ECD), Escrituração Fiscal Digital (EFD), entre outras;

    – Emissão de Notas Fiscais: emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e) para documentar as operações de venda de mercadorias e prestação de serviços.

    Tecnologia como aliada na gestão fiscal

    A tecnologia tem se mostrado uma grande aliada na gestão fiscal das empresas. Sistemas de gestão empresarial (ERPs) automatizam processos, facilitam a emissão de notas fiscais, geram relatórios precisos e garantem a conformidade com a legislação. Além disso, a integração com sistemas de contabilidade e plataformas de e-commerce otimiza o tempo e reduz o risco de erros.

    Dicas para uma gestão fiscal eficiente

    É fundamental que as empresas conheçam suas obrigações fiscais, identificando todas as exigências aplicáveis ao seu segmento e mantendo-se atualizadas sobre possíveis mudanças na legislação. A organização dos documentos fiscais e contábeis também é essencial, garantindo que estejam sempre acessíveis para consultas e auditorias.

    O uso da tecnologia pode facilitar a gestão tributária, por meio de softwares que automatizam processos e melhoram o controle fiscal. Além disso, contar com a orientação de um contador ou consultor tributário contribui para a conformidade legal e a redução de riscos. Por fim, um planejamento tributário bem estruturado permite otimizar a carga tributária e evitar imprevistos financeiros.

    Empresas brasileiras buscam na tecnologia formas de contenção de despesas

    Famoso no meio corporativo, o termo “Saving as a Service” (SaaS) é um modelo de serviço que utiliza tecnologia para ajudar empresas a reduzirem custos operacionais de forma contínua e automatizada. Diferente das abordagens tradicionais de corte de gastos, essa solução combina inteligência de dados, automação e análise em tempo real para identificar oportunidades de economia em diversas áreas, como gestão de despesas, compras corporativas e eficiência energética. Empresas que adotam esse modelo podem reduzir desperdícios sem comprometer a qualidade dos serviços ou produtos oferecidos.

    Além disso, o SaaS permite que organizações terceirizem a otimização financeira, contando com plataformas e especialistas que monitoram gastos e sugerem melhorias constantemente. Dessa forma, as empresas não precisam investir em equipes internas para essa função, podendo focar em seu core business enquanto garantem uma gestão financeira mais eficiente e sustentável. Esse modelo tem se tornado popular principalmente em setores como fintechs, tecnologia e gestão empresarial, onde a redução de custos pode gerar impactos diretos na competitividade do negócio.

    WEXP, especializada em soluções digitais para gestão de despesas corporativas, destaca-se no mercado ao oferecer serviços inovadores que promovem economia e compliance para empresas, além de proporcionar controle eficiente para gestores e uma experiência aprimorada para os usuários.

    A plataforma da WEXP abrange diversos serviços, incluindo os cartões multibenefícios Pay YOU, os cartões corporativos Pay CORP com reconciliação automática, o agregador de mobilidade DRIVER, a ferramenta KM para reembolso de quilometragem por GPS e o aplicativo EXPEN para workflow de reembolso de despesas. “Essas soluções visam transformar a gestão de despesas corporativas em um processo simples, automatizado e eficiente”, reforça Alexander Willy, CEO da WEXP.

    De acordo com a pesquisa “Panorama de Benefícios Corporativos no Brasil 2024”, 78% das empresas brasileiras planejam investir em plataformas digitais para gestão de despesas nos próximos dois anos. Esse dado reforça a crescente demanda por soluções como as oferecidas pela WEXP no mercado nacional.

    A WEXP foi desenvolvida em parceria com a também brasileira Khipo, especialista em criação de soluções em tecnologia nas áreas de Desenvolvimento Web & Mobile, Digital Experiences, Data & Artificial Intelligence, Infrastructure Cloud, Gaming e Cyber Security.

    Estratégias de pós-vendas podem aumentar a retenção de clientes em 42%

    O que acontece depois da venda pode ser ainda mais importante do que o momento da compra. Um pós-venda bem estruturado não é apenas um detalhe no atendimento ao cliente, mas a chave para fidelização, crescimento e diferenciação no mercado. Atualmente, em um cenário onde os consumidores esperam respostas quase instantâneas, aqueles que investem em um relacionamento sólido pós-compra saem na frente.

    De acordo com um estudo da DT Network, 64% dos consumidores esperam uma resposta em tempo real ao entrarem em contato com uma empresa por mensagem. E a recompensa para quem atende a essa expectativa é alta: um atendimento rápido pode aumentar a taxa de retenção de clientes em até 42%.

    Outro levantamento da consultoria Bain & Company reforça a importância de investir na retenção: aumentar a taxa de fidelização de clientes em apenas 5% pode elevar os lucros da empresa entre 25% e 95%, dependendo do setor. Ou seja, um pós-venda bem feito não é só uma questão de atendimento — é um investimento estratégico que impacta diretamente os resultados do negócio.

    Mas como criar um pós-venda eficiente, independente do tamanho do negócio? Para Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa especializada na automação de canais de atendimento, a resposta está na personalização e na tecnologia.

    Alberto cita quatro passos que ajudam a transformar o pós-venda em um diferencial competitivo: proximidade, automação, fidelização e suporte proativo.

    1 – Pequenas empresas: proximidade e segmentação

    Se o volume de vendas não é tão grande, a dica é apostar em um contato mais direto. Listas de transmissão, por exemplo, são uma ferramenta poderosa para manter a conexão com os clientes.

    “Através dessa estratégia, é possível enviar mensagens personalizadas e relevantes, oferecendo suporte, dicas de uso, promoções exclusivas e novidades. O segredo está na segmentação, garantindo que cada mensagem faça sentido para o cliente e não seja apenas mais um disparo genérico”, explica Filho.

    2 – Grandes negócios: automação para escalar o atendimento

    Já para empresas que lidam com um grande volume de vendas, a tecnologia se torna essencial para manter um pós-venda eficiente sem sobrecarregar a equipe. A integração com as APIs oficiais dos principais aplicativos de mensagens permite automatizar processos, como envio de mensagens de boas-vindas, confirmações de compra, lembretes de pagamento e pesquisas de satisfação.

    “Essa automação melhora a experiência do cliente, mantém o contato próximo, mesmo em grande escala, e libera a equipe para focar em tarefas mais estratégicas”, destaca o CEO da Poli Digital.

    3 – Além do atendimento: recompensas e fidelização

    Manter-se próximo do cliente é essencial, mas criar incentivos para que ele volte pode ser ainda mais poderoso. Programas de fidelidade com descontos exclusivos, brindes especiais e acesso antecipado a lançamentos são formas de fortalecer o relacionamento e transformar clientes em verdadeiros promotores da marca.

    “Um programa de recompensas bem estruturado não só incentiva novas compras, mas também gera defensores da marca. O cliente satisfeito não apenas volta, mas recomenda sua empresa para outras pessoas”, reforça Filho.

    Além disso, coletar feedbacks constantes, oferecer múltiplos canais de contato e antecipar necessidades com dicas e suporte proativo são ações que fazem toda a diferença no pós-venda.

    4 – Pós-venda: de custo a diferencial competitivo

    O erro de muitas empresas é enxergar o pós-venda como um custo, quando, na verdade, ele é um dos maiores diferenciais competitivos de um negócio. Implementar estratégias eficazes pode ser o passo decisivo para transformar clientes ocasionais em compradores frequentes – e, mais do que isso, em verdadeiros fãs da marca.

    “Quando bem estruturado e adaptado às necessidades do seu público, o pós-venda não só fideliza clientes, mas impulsiona o crescimento e diferencia sua empresa da concorrência”, finaliza Filho.

    Gestão de APIs e integração de sistemas e dados traz economia de 50% no tempo de desenvolvimento de projetos

    O mercado de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) vive um momento de expansão acelerada. Essas ferramentas são essenciais para integrar sistemas, atuando como pontes que viabilizam a troca segura e automatizada de informações. Com elas, as empresas conectam plataformas, otimizam processos e entregam soluções ágeis e personalizadas. Não à toa, um estudo da F5, “Distributed Gateway Actors: Evolving APIs Management”, revelou que o Brasil ocupa a terceira posição global no consumo de interfaces digitais, com 52,4 milhões de APIs utilizadas.

    O aumento progressivo no uso dessa tecnologia no mercado destaca a crescente dependência desses recursos para conectar sistemas e impulsionar negócios, mas também apresenta um grande desafio: a gestão eficiente dessas interfaces.

    Para suprir essa necessidade de governança e eficácia, a Engineering Brasil, parte do Grupo Engineering, companhia global de tecnologia da informação e consultoria especializada em transformação digital, lançou a plataforma modular e unificada DHuO, solução integrada 100% brasileira que proporciona uma economia de até  50% no tempo de desenvolvimento de projetos e na redução de custos operacionais. 

    Por meio da implementação do DHuO, que pode ser aplicado em empresas de diferentes setores, a multinacional passa a oferecer flexibilidade e eficiência por meio da gestão de APIs e integração de sistemas e dados em um único produto, atendendo à crescente demanda do mercado por soluções integradas.  

    “Nosso produto é um grande facilitador na implementação de iniciativas de Inteligência Artificial (IA) em empresas de médio e grande porte, já que uma boa estrutura e uma integração eficiente são fundamentais para tornar os dados acessíveis e acionáveis”, explica Willy Sousa, diretor de Produtos da Engineering Brasil. 

    Ao consolidar diferentes plataformas em uma única ferramenta, o DHuO elimina a necessidade de múltiplos fornecedores, minimizando os custos de licenciamento e infraestrutura. “A arquitetura aprimorada também reduz o consumo de recursos em cloud, impactando diretamente os gastos com infraestrutura, além de proporcionar maior segurança e controle sobre as operações, o que é indispensável para garantir a conformidade e segurança da informação”, explica Sousa. 

    De acordo com o especialista, o DHuO também se destaca por ser um produto com suporte em português, o que facilita a adoção por empresas nacionais. “A plataforma possui uma interface intuitiva, reduzindo a curva de aprendizado e acelerando o lançamento de novas soluções no mercado. Sua capacidade de integrar de maneira eficaz sistemas e ferramentas já existentes também contribui para a criação de um ecossistema mais fluido e eficiente, permitindo que as empresas conectem facilmente suas plataformas e otimizem processos”, destaca. 

    Com essa abordagem modular e integrada, o DHuO permite um “time to market” otimizado, o que se traduz em maior competitividade e capacidade de inovação para os negócios. Além disso, a escalabilidade da plataforma garante que ela cresça conforme as necessidades do mercado, sem comprometer a eficiência. “Outro benefício é a redução no tempo de recuperação de falhas em APIs, essencial em setores como telecomunicações, onde a continuidade das operações é fundamental”, destaca o diretor.  

    “Criamos uma tecnologia robusta, com arquitetura moderna e cloud-native, para simplificar a gestão de APIs e dados, permitindo que as empresas otimizem seus recursos na nuvem e diminuam seus gastos com infraestrutura”, conclui Sousa.

    Interações digitais: Como criar empatia usando IA

    A inteligência artificial trouxe grandes saltos para o atendimento ao cliente. A automação agiliza processos, mas também traz o desafio sobre como manter o toque humano nas interações, especialmente em atendimento ao cliente. Ana Abreu, COO e co-fundadora da WeClever, pioneira em inteligência conversacional e auditoria automatizada, mostra de que forma a IA vem conseguindo adicionar uma camada de empatia, fortalecendo relacionamentos e fidelizando clientes em um mundo cada vez mais conectado.

    “Empatia não é exclusividade humana. Quando bem aplicada, a inteligência artificial pode sim contribuir para relações mais próximas, personalizadas e respeitosas com os clientes. O segredo está no uso ético e inteligente da tecnologia, sempre orientado pela escuta”, afirma Ana.

    Personalização com base em dados

    No mundo digital, a coleta e análise de dados se tornaram essenciais para proporcionar experiências mais relevantes. De acordo com um relatório da McKinsey, empresas que personalizam a experiência do cliente têm 40% mais chances de aumentar a receita do que aquelas que não o fazem.

    Isso significa que um simples chatbot pode — e deve — ir além de respostas padronizadas. Pode utilizar expressões regionais, adaptar a linguagem de acordo com o perfil do consumidor, ou até sugerir produtos e serviços com base no histórico de interações. “Quando o cliente percebe que foi ouvido de verdade, mesmo em um ambiente digital, ele se sente valorizado. Isso é empatia em ação”, comenta Ana.

    Automação com linguagem humanizada e personalizada
     

    Personalizar as interações vai muito além de inserir o nome do cliente em uma mensagem. Significa compreender suas necessidades reais, responder com empatia e oferecer soluções adequadas ao contexto.

    “Automação não precisa ser sinônimo de frieza. Pelo contrário: quando bem configurada, a IA pode oferecer um atendimento ágil e acolhedor, que respeita o tempo e as emoções de quem está do outro lado da tela”, explica Ana.

    Coletar feedbacks também é uma boa prática para criar empatia digital. Isso não apenas melhora continuamente os fluxos de conversa, como demonstra que a empresa valoriza a opinião do cliente e está comprometida com a evolução constante do serviço prestado.

    Identificação de emoções em tempo real

    Segundo um estudo da Capgemini, 62% dos consumidores afirmam que têm uma percepção mais positiva das marcas quando suas interações com IA demonstram empatia. E uma das maneiras mais eficazes de atingir esse patamar é com o uso de tecnologias capazes de identificar emoções em tempo real.

    Soluções mais avançadas já são capazes de analisar o tom da conversa, reconhecer frustrações ou dúvidas e ajustar a resposta automaticamente para oferecer acolhimento e resolver o problema com mais assertividade.

    “Combinamos tecnologia e escuta ativa para criar interações mais humanas, mesmo quando não há um humano respondendo”, diz Ana. “Não se trata de substituir pessoas, mas de ampliar a capacidade de atender com inteligência e sensibilidade.”

    Futuro das conexões humanas

    Além de moldar o futuro dos negócios, a automação orientada por empatia contribui para relacionamentos mais respeitosos e eficientes. Ao integrar IA com uma abordagem centrada no cliente, as empresas constroem conexões duradouras e sustentáveis. “Empatia digital é mais do que tendência — é uma necessidade. O cliente quer ser ouvido, compreendido e bem atendido. E a tecnologia pode — e deve — ajudar nisso”, finaliza Ana.

    Cinco tendências que estão moldando a alimentação pet em 2025

    A indústria de alimentos para pets chega a 2025 atravessando um processo de reformulação profunda, impulsionado por crises geopolíticas, mudanças climáticas e transformações no comportamento dos consumidores. Um estudo apresentado pela Euromonitor International durante o Foro Mascotas 2024 revelou cinco tendências globais que devem redesenhar o setor: o aumento da demanda por sustentabilidade comprovada, o crescimento de dietas funcionais e suplementos, a valorização da conveniência, o fortalecimento das marcas locais e o avanço da personalização por meio de inteligência artificial. 

    Segundo André Faim, empresário do setor pet e cofundador da rede Lobbo Hotels e da Trabalhe pra Cachorro, as mudanças exigem das empresas uma nova postura, baseada em informação e transparência. “Hoje, não basta alegar que um produto é sustentável. Os tutores estão atentos, exigem certificações reais e querem entender os impactos de cada escolha. A era do marketing vazio acabou”, afirma. Faim observa que os tutores brasileiros, especialmente nas grandes cidades, têm demonstrado um interesse crescente por rótulos claros, ingredientes rastreáveis e ações de impacto ambiental mensurável.

    Bem-estar e funcionalidade

    Além da preocupação ambiental, o novo consumidor também busca soluções que contribuam diretamente para a saúde dos animais. O crescimento das dietas funcionais e dos suplementos — como probióticos, antioxidantes e fórmulas específicas para problemas articulares ou digestivos — aponta para um movimento que já ocorre em paralelo à nutrição humana. A alimentação deixou de ser apenas um fator nutritivo e passou a ser compreendida como um instrumento de prevenção e qualidade de vida.

    Na visão de André Faim, esse é um caminho sem volta. “Os tutores estão tratando os pets como membros da família, e isso se reflete na busca por produtos que melhorem o bem-estar. Itens como suplementos e alimentos funcionais, antes restritos a nichos, começam a entrar nas prateleiras de grandes redes”, pontua.

    O relatório também destaca que a confiança nos rótulos será fortalecida por certificações independentes, já que o consumidor tende a desconfiar de termos genéricos como “natural” ou “sustentável” quando não há validação externa. Essa exigência é uma reação direta ao fenômeno do greenwashing, que tem levado tutores a buscarem mais informações antes de decidir por uma marca.

    IA e customização marcam a nova era do consumo pet

    Outra tendência que ganha força em 2025 é o uso da inteligência artificial para personalizar produtos e recomendar soluções sob medida para cada animal. Desde plataformas que analisam dados de comportamento até ferramentas que ajustam o plano alimentar com base em peso, raça e rotina, a tecnologia está se consolidando como aliada da nutrição de precisão. O estudo da Euromonitor aponta que os tutores esperam experiências mais individualizadas, e não produtos genéricos que ignoram as particularidades dos seus pets.

    Para Faim, a IA deve se tornar uma ferramenta estratégica tanto para a indústria quanto para os consumidores. “Com os últimos avanços dessa tecnologia, conseguimos mapear padrões de consumo, entender melhor as necessidades dos animais e oferecer soluções cada vez mais assertivas. A inteligência artificial tem um papel direto na construção de produtos e serviços mais eficientes e relevantes”, ressalta.

    Esse avanço, no entanto, não elimina a importância do atendimento humano. O desafio está em equilibrar tecnologia e empatia, oferecendo plataformas eficientes sem perder o toque cuidadoso que os tutores esperam quando o assunto é o bem-estar dos seus animais.

    Com consumidores cada vez mais exigentes, o setor de alimentos pet vive uma transição que vai além da embalagem ou do sabor. Em 2025, será preciso provar, com dados, ações e posicionamento, que cada escolha feita pelas marcas está alinhada aos novos valores do consumidor. “O tutor está mais informado, mais engajado e mais crítico. Quem entender isso primeiro terá espaço garantido no futuro do setor”, conclui Faim.

    Reputation-Led Growth e a monetização da reputação por startups B2B

    Nos últimos anos, a forma como as startups B2B crescem mudou drasticamente. O aumento do custo de aquisição de clientes (CAC), a saturação dos canais pagos e a crescente desconfiança do mercado tornaram evidente um problema: o modelo tradicional de crescimento não é mais suficiente. Nesse contexto, surge o conceito de Reputation-Led Growth (RLG), uma estratégia que coloca a reputação como principal alavanca de crescimento e aceleração de receita.

    Reputation-Led Growth é um modelo de crescimento em que a credibilidade, a autoridade e a confiança da marca impulsionam aquisição, conversão e retenção. Em vez de apenas investir em performance marketing e SDRs agressivos, startups que aplicam RLG constroem um ecossistema onde clientes chegam por conta da confiança gerada no mercado.

    Se no Brand-Led Growth (BLG) o foco está na construção de uma identidade de marca forte e memorável, no RLG o crescimento vem da influência estratégica. Empresas que dominam esse modelo não apenas vendem um produto ou serviço, mas se tornam referências em seu setor, reduzindo a percepção de risco para o comprador e encurtando ciclos de venda.

    Startups que seguem o modelo de Reputation Led Growth não dependem excessivamente de anúncios pagos ou tráfego comprado. Em vez disso, conquistam visibilidade por meio de PR estratégico, thought leadership e prova social. No modelo tradicional, o funil de vendas começa com tráfego pago, geração de leads e abordagem ativa. No RLG, os clientes chegam com mais maturidade e menos objeções, pois a reputação da empresa já foi validada no mercado, o que reduz o tempo de fechamento de contratos porque se tornam a escolha segura e óbvia para seus clientes. Além disso, a reputação forte impacta positivamente na retenção. 

    Como acelerar receita com Reputation-Led Growth?

    CMOs de startups B2B precisam entender que reputação não é apenas um ativo intangível – é um acelerador de receita. A implementação de uma estratégia de RLG de forma prática, é baseada nos seguintes pilares:

    1. Transforme seus executivos em porta-vozes estratégicos
    A reputação de uma startup muitas vezes começa com seus líderes. CEOs e CMOs precisam estar ativos no mercado, compartilhando conhecimento e liderando discussões. O LinkedIn, eventos do setor e veículos especializados são canais essenciais para isso.

    2. Alavanque PR e mídia espontânea para gerar prova social
    A presença consistente em veículos estratégicos constrói confiança. O cliente B2B precisa de validação externa para reduzir riscos. 

    3. Gere credibilidade por meio de parcerias estratégicas
    Startups que se associam a players sólidos ganham instantaneamente mais confiança no mercado. 

    4. Construa um ecossistema de defensores da sua marca
    Clientes satisfeitos são o melhor canal de aquisição. No RLG, a reputação se espalha por boca a boca digital e recomendações estratégicas. Depoimentos de clientes e cases de impacto publicados são mais poderosos do que qualquer campanha de performance.

    Reputation-Led Growth não é uma tendência passageira. No mercado financeiro, por exemplo, onde confiança é tudo, startups que dominam esse jogo conquistam clientes mais rápido, vendem com menos fricção e constroem barreiras contra a concorrência. CMOs que entendem isso deixam de ser apenas gestores de marketing e passam a ser estrategistas de crescimento, usando reputação como um motor real de escala.

    A pergunta agora não é mais “quanto estamos investindo em branding?”, mas sim “como estamos garantindo que o mercado confia na nossa marca antes mesmo do primeiro contato comercial?” 

    Marketing emocional: como essa conexão pode aumentar as vendas das empresas?

    Quantas vezes você já se emocionou com uma campanha de marketing? Pessoas se conectam com pessoas, algo que está cada vez mais presente nas estratégias corporativas para fortalecer essa conexão sentimental com seus clientes. Quando uma marca consegue transformar sua mensagem em uma história envolvente, ela deixa de ser apenas uma opção no mercado e se torna parte da vida do público, algo que, se for bem executado, poderá trazer resultados excelentes para a reputação da marca e para as vendas.

    O consumidor moderno está mais informado, mais exigente e com menos paciência para marcas que só “empurram” produtos. Vivemos a era da personalização, do propósito e da transparência, onde as marcas que conseguem humanizar sua comunicação e oferecer experiências autênticas, certamente, saem na frente. Isso, aliado ao crescimento da inteligência artificial e da automação, fez com que o fator humano passasse a ser ainda mais valorizado, ressaltando a importância de unir a tecnologia à sensibilidade a fim de criar experiências memoráveis que gerem diferenciais competitivos.

    Nesse cenário, muitas empresas criam conexões emocionais tão fortes que seus clientes se tornam verdadeiros fãs, se conectando não apenas com os produtos ou serviços ofertados, mas com os seres humanos por trás de tudo isso. De acordo com estudos de neuromarketing, como prova disso, campanhas com conteúdo puramente emocional tiveram desempenho cerca de duas vezes melhor do que aquelas com conteúdo apenas racional. Mas, um bom storytelling vai além apenas desta conexão emocional.

    Quando bem construída e aliada a uma narrativa bem contada, essa conexão desperta desejo e necessidade, fazendo com que o cliente se identifique com os valores da marca, sinta que ela entende suas dores e desejos, que conversa com ele e perceba que há um propósito maior por trás daquela comunicação – algo que pode ser decisivo para gerar uma conversão.

    Marcas que criam fortes sentem o impacto diretamente nas vendas. Afinal, consumidores fiéis tendem a comprar mais vezes e defender aquela empresa, recomendando para familiares e amigos. Além disso, essa fidelidade ajuda a reduzir a sensibilidade a descontos e promoções, pois você paga por aquilo que enxerga valor. Clientes que se sentem compreendidos e valorizados também têm menos chances de migrar para concorrentes, melhorando também a taxa de retenção.

    Agora, como as empresas podem fortalecer essa conexão emocional e conquistar todos esses benefícios? Comece conhecendo, profundamente, seu cliente. Use dados para entender suas dores, desejos e comportamentos. Quanto mais personalizado for o conteúdo, maior a chance de gerar uma conexão real.

    Com essas informações em mãos, construa um storytelling autêntico. Conte histórias reais, com personagens, desafios e emoções. Uma boa narrativa engaja porque espelha situações da vida do público, despertando empatia e identificação. Uma dica para construir isso é utilizar gatilhos emocionais dos consumidores, afinal, emoções como pertencimento, nostalgia, superação e empatia, quando usados com sensibilidade, tornam a mensagem mais marcante.

    Crie experiências multicanais e memoráveis, independentemente da plataforma investida. As campanhas devem refletir o tom emocional da marca, e a experiência precisa ser fluida, coerente e encantadora em todos os pontos de contato. Tudo isso deve estar alinhado a um propósito e valor muito claros, pois os consumidores modernos valorizam marcas que se posicionam. Transparência, inclusão, sustentabilidade e responsabilidade social são temas que criam engajamento quando comunicados com verdade.

    Colha o máximo de informações possíveis sobre os comportamentos e necessidades de seus clientes, entenda os gatilhos que mais funcionam para esse público, mensure os resultados e entenda os impactos disso com as métricas de conversão. Marcas que conseguirem equilibrar esses dois universos (razão e emoção) com estratégia e sensibilidade, não só venderão mais, como também conquistarão algo ainda mais valioso: lealdade emocional.

    [elfsight_cookie_consent id="1"]