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Anitta vs. Nubank vs. Mercado Pago: caso expõe os riscos contratuais em parcerias com celebridades

O recente movimento de Anitta, que deixou o Nubank para se tornar embaixadora do Mercado Pago, destaca um ponto crucial para as empresas que contratam celebridades e influenciadores: os riscos jurídicos e as falhas contratuais que podem surgir em cenários de transição entre concorrentes diretos. O episódio vai além de uma simples troca de parcerias de marketing; ele expõe vulnerabilidades jurídicas em como as empresas estruturam seus acordos com figuras públicas.

A principal lição extraída desse caso é a falha no planejamento de proteções contratuais eficazes, particularmente nas áreas de não-concorrência, confidencialidade e restrições ao marketing comparativo. Quando empresas não asseguram que seus contratos abordem adequadamente essas questões, estão não apenas colocando em risco sua reputação, mas também expondo-se a perdas financeiras e litígios. A resposta do Mercado Pago, que utiliza marketing diretamente comparativo, é um exemplo claro de como a falta de uma cláusula robusta pode resultar em consequências imprevistas.

Uma das maiores falhas evidentes no caso da transição de Anitta foi a ausência de uma cláusula de não-concorrência pós-contratual eficaz. Empresas que contratam celebridades precisam estabelecer restrições claras sobre as atividades que são vedadas após o término da relação, incluindo a duração e a abrangência geográfica da proibição. Esse mecanismo protege a marca contra o risco de competição desleal ou de utilização indevida da influência da celebridade para promover diretamente o concorrente.

O mercado financeiro tem se tornado um dos principais setores a adotar o marketing de influência. Tradicionalmente conservador, o setor tem migrado para estratégias mais agressivas e personalizadas, o que exige contratos mais bem estruturados. Dados da Associação Brasileira de Anunciantes apontam que os investimentos em marketing de influência no setor financeiro cresceram 210% nos últimos três anos, atingindo mais de R$ 800 milhões em 2024.

Outro ponto crítico, no caso de Anitta, é a proteção quanto ao uso de informações confidenciais. Quando figuras públicas são inseridas nas estruturas corporativas das empresas, especialmente como membros de conselhos ou acionistas, o risco de vazamento de informações confidenciais se torna real. Anitta teve acesso a dados estratégicos do Nubank durante seu tempo como conselheira da empresa, o que exige a implementação de mecanismos que protejam essas informações.

No entanto, a jurisprudência brasileira tem sido cautelosa ao validar essas cláusulas. Embora as empresas possam restringir atividades concorrenciais, a restrição não pode ser excessiva. Deve ser razoável em termos de tempo e geografia, a fim de não prejudicar indevidamente a liberdade econômica da celebridade. Além disso, a compensação adequada durante o período de restrição é essencial para garantir a validade dessas cláusulas. Será que o Mercado Pago tomou esses cuidados?

Com esse crescimento do marketing de influência no setor financeiro, a necessidade de cláusulas contratuais mais robustas, que protejam as empresas de riscos jurídicos, aumenta significativamente. A transição de Anitta exemplifica a urgência de revisar e aprimorar os acordos jurídicos, ajustando-os às novas dinâmicas do mercado de influenciadores, que contemplem cláusulas de não-concorrência, confidencialidade e restrições ao marketing depreciativo. Esses mecanismos não apenas protegem a marca, mas também ajudam a minimizar os riscos relacionados a mudanças inesperadas e à migração de celebridades para concorrentes diretos.

*Pâmela Adamy Rocha é Gestora Jurídica na SAFIE Consultoria Empresarial, advogada especializada em Direito Contratual e Tecnologia.

Como campanhas inteligentes estão superando redes sociais em resultados?

O marketing digital está passando por uma reconfiguração silenciosa, mas profunda. Por muito tempo, as redes sociais dominaram o debate sobre presença digital, engajamento e conversão. No entanto, campanhas inteligentes como o e-mail marketing personalizado, ações com dados próprios (first-party data) e funis automatizados, vêm se mostrando mais eficazes em conversão, fidelização e retorno sobre investimento (ROI).

Uma pesquisa do EmailToolTester revelou que o e-mail marketing tem um ROI médio de 4.400%, superando significativamente o desempenho médio das campanhas em redes sociais. Já segundo dados do Porch Group Media, a taxa de conversão via e-mail marketing pode ser até seis vezes maior que a de publicações orgânicas no Instagram ou Facebook, plataformas que hoje enfrentam uma queda de alcance orgânico por conta de mudanças constantes nos algoritmos.

“Depender exclusivamente das redes sociais hoje é como construir sua casa num terreno alugado. A qualquer momento, a regra muda e o seu alcance some”, alerta Leandro Ferrari, estrategista digital e mentor de negócios. “Campanhas baseadas em dados próprios e nutrição de leads garantem mais controle, previsibilidade e principalmente, resultados reais para o negócio.”

Enquanto as redes sociais continuam sendo importantes para visibilidade e relacionamento superficial, elas vêm perdendo espaço para estratégias com foco em dados, segmentação e relacionamento direto. O e-mail marketing, por exemplo, permite que marcas falem diretamente com consumidores interessados, sem depender dos algoritmos para “entregar” a mensagem. Quando bem estruturadas, essas campanhas oferecem não apenas altas taxas de abertura, mas também cliques e ações concretas.

Para Ferrari, o diferencial está em criar jornadas de comunicação mais profundas e personalizadas. “As redes sociais podem chamar a atenção, mas o e-mail bem planejado conduz a decisão. Ele chega no momento certo, com a mensagem certa, para a pessoa certa. Isso é ouro no digital.”

Outra vantagem dessas campanhas é a autonomia, ao capturar dados com consentimento, como nome, e-mail e interesses, as empresas constroem um ativo que independe das regras de terceiros. Isso se tornou ainda mais relevante com o fim dos cookies de terceiros e o aumento das restrições de privacidade.

“A estratégia vencedora hoje é aquela que combina inteligência com autonomia. Não adianta só investir em tráfego pago ou ‘viralizar’ um vídeo. O jogo é construir relacionamento de longo prazo com quem já demonstrou interesse”, diz Ferrari.

E não se trata apenas de usar e-mails. Estratégias como fluxos automatizados, conteúdos educativos e segmentações baseadas no comportamento do usuário tornam a comunicação mais relevante e menos intrusiva. Isso fortalece a autoridade da marca, aumenta a taxa de recompra e reduz o custo por aquisição (CPA).

“A automação não é sobre robotizar o contato, mas sim humanizar a jornada com inteligência”, comenta Ferrari. “Você consegue entregar valor contínuo sem precisar forçar a venda o tempo todo. Isso gera confiança, e a confiança vende.”

No cenário atual, onde o custo por clique em plataformas sociais está aumentando e o alcance orgânico está diminuindo, empresas que desejam escalar com consistência estão redirecionando seus esforços para o que realmente converte. E isso passa, necessariamente, por estratégias inteligentes, sustentadas por dados, personalização e controle sobre os próprios canais.

As redes sociais continuam sendo importantes, mas não são mais o centro da estratégia. “O futuro do marketing digital está em campanhas que combinam dados próprios, segmentação inteligente e automação. Isso dá escala com consistência, e não com sorte”, finaliza Leandro Ferrari.

Retail media: apps são máquinas de gerar receita para farmácias, supermercados e pet shops

O varejo nunca mais será o mesmo. A ascensão meteórica do retail media — a venda de espaços publicitários dentro de canais próprios, como apps e sites — está transformando apps móveis em verdadeiras máquinas de receita. Se antes as lojas dependiam unicamente das margens de venda, hoje elas têm nas mãos um novo ativo: sua audiência digital. Farmácias, supermercados e pet shops estão na linha de frente dessa revolução, aproveitando a força dos aplicativos nativos para criar um canal direto, engajado e altamente monetizável. 

Em plena ascensão, o mercado global de retail media deve alcançar US$ 179,5 bilhões até 2025, de acordo com uma pesquisa realizada pela Criteo em parceria com a Coresight Research. No Brasil, o investimento no setor acompanha a expansão global, que já supera US$ 140 bilhões e deve ultrapassar US$ 280 bilhões até 2027, segundo projeções da eMarketer. 

App como novo canal de mídia 

Nos últimos anos, os aplicativos móveis deixaram de ser apenas ferramentas transacionais e passaram a ocupar papel central na jornada de compra. Seu uso frequente, aliado à capacidade de coletar dados comportamentais com precisão, cria um ambiente ideal para ativação de mídia hiperpersonalizada. Enquanto os sites ainda são amplamente utilizados como espaço publicitário, os apps oferecem vantagens adicionais: maior tempo de navegação, menor concorrência visual e possibilidade de uso de notificações push como inventário publicitário. 

A personalização em tempo real é o maior trunfo desse modelo. Ao contrário da mídia tradicional (como Google e redes sociais), os varejistas têm acesso ao comportamento real de compra dos clientes — o que consomem, com que frequência, e até onde estão fisicamente. Essa granularidade faz com que as campanhas desse tipo sejam, em média, 2x mais eficazes em conversão.  

Por que os apps móveis são a nova mina de ouro do retail media? 

  • Uso frequente: apps de farmácias e supermercados registram, segundo a SimilarWeb, entre 1,5x e 2,5x mais sessões mensais por usuário do que o site. 
     
  • Ambiente proprietário: no app, todo o espaço é da marca — sem distrações, sem concorrência direta, aumentando a visibilidade dos anúncios. 
     
  • Push notifications: os pushes viram um novo inventário publicitário. Campanhas de fornecedores podem ser comercializadas usando notificações personalizadas e até geolocalizadas. 
     
  • Segmentação avançada: com dados comportamentais, o app permite campanhas muito mais precisas, com mensagens que fazem sentido no contexto de uso (ex.: lembrar o cliente da vacina antirrábica durante a renovação do plano pet). 
     

Além disso, enquanto os banners de sites são frequentemente ignorados ou bloqueados, os espaços dentro de apps — como vitrines patrocinadas e pop-ups nativos — têm taxas de visualização até 60% maiores, segundo estudo da Insider Intelligence. 

Principais players e plataformas no Brasil 

O mercado brasileiro está organizado atualmente em duas frentes principais: as plataformas de e-commerce que operam seus próprios ecossistemas de mídia e as ferramentas especializadas que possibilitam a monetização dos canais de outros varejistas. Entre as primeiras, destacam-se Amazon Ads, líder global com inventário robusto em seu app e site; Mercado Livre Ads, forte em toda a América Latina, com formatos integrados à jornada de compra; Magalu Ads, que vem expandindo sua atuação no marketplace e aplicativo; e Vtex Ads, maior consolidadora de Retail Media da América Latina. 

Embora grandes varejistas brasileiros como RaiaDrogasil, Panvel, Pague Menos, GPA (Pão de Açúcar e Extra) e Casas Bahia já atuem com retail media por meio de vitrines patrocinadas em seus sites, o uso estratégico dos aplicativos móveis ainda é uma oportunidade pouco explorada. Esses apps, que já concentram alto engajamento dos consumidores, podem ser transformados em canais de mídia premium, com inventário próprio e grande potencial de conversão. O ambiente mobile oferece um campo fértil para ações mais personalizadas e relevantes.  

No setor farmacêutico, por exemplo, é possível desenvolver campanhas sazonais para medicamentos como antigripais e repelentes, além de parcerias com laboratórios para divulgar vacinas e exames rápidos. Supermercados podem explorar ofertas patrocinadas de marcas líderes, vitrines para lançamentos e campanhas geolocalizadas, especialmente voltadas a itens perecíveis. Já os pets shops podem investir em promoções cruzadas envolvendo rações, acessórios e planos de saúde animal, com ativações baseadas no histórico de consumo do pet. 

Se há alguns anos ter um app era uma vantagem competitiva, hoje ele se tornou um verdadeiro ativo estratégico. Para farmácias, supermercados e pet shops, investir em retail media por meio de aplicativos não representa apenas uma nova fonte de receita — é uma mudança de paradigma, em que cada cliente se transforma em uma oportunidade concreta de monetização.

Estudo anual da Descartes revela crescimento nas compras online, mas 67% dos consumidores enfrentam problemas com entregas

A Descartes Systems Group, empresa global que conecta empresas com operações logísticas intensivas ao comércio, divulgou os resultados de seu terceiro estudo anual de percepção do consumidor sobre entregas no comércio eletrônico, intitulado “As compras online crescem, mas muitos consumidores ainda enfrentam problemas com entregas”.

O levantamento mostra que 39% dos entrevistados realizaram mais compras online no período analisado este ano em comparação ao ano passado e que 57% passaram a comprar em pelo menos uma nova categoria de produtos. Apesar do aumento no volume e na frequência das compras online em todos os grupos demográficos, 67% dos consumidores relataram ter enfrentado problemas com entregas.

O estudo também aponta que os problemas com entregas podem representar uma barreira para futuras compras online. Quando perguntados sobre o que os desestimularia a comprar mais pela internet, 21% citaram experiências negativas com entregas, 20% afirmaram que as entregas não são confiáveis e 17% disseram estar insatisfeitos com o processo de entrega. Além disso, 63% daqueles que enfrentaram problemas com entregas tomaram alguma ação que resultou em consequências negativas para o varejista ou para a empresa de logística (veja a Figura 1).

Figura 1: Ações dos consumidores diante de problemas com entregas

Fonte: Descartes & SAPIO Research

“Embora o terceiro ano deste estudo aponte pequenas melhorias ano após ano em diversas áreas relacionadas ao desempenho das entregas residenciais, o nível de insatisfação dos consumidores ainda é elevado”, afirma Chris Jones, EVP da Descartes para a Indústria. “Um desempenho medíocre e experiências inconsistentes de entrega são problemas solucionáveis. Já existem estratégias comprovadas no mercado, boas práticas operacionais e soluções tecnológicas que varejistas e empresas de entrega podem adotar para oferecer uma experiência de entrega eficiente, adaptada às preferências do consumidor”, finaliza o executivo.

A pesquisa foi conduzida pela Descartes em parceria com a SAPIO Research, com 8.000 consumidores da Europa e América do Norte, e analisou o comportamento de compra online durante os três primeiros meses de 2024. O objetivo foi obter uma visão abrangente do estado atual do e-commerce e do desempenho das entregas domiciliares, compreendendo, por exemplo, os motivos para o aumento ou queda nas compras online, os tipos de produtos adquiridos, a frequência de compras, as preferências de entrega, as experiências vivenciadas e o impacto das falhas de entrega sobre os varejistas e seus parceiros logísticos. O estudo também avalia como o comportamento e a percepção dos consumidores variam de acordo com o perfil demográfico.

Para acessar o relatório completo, leia: “As compras online crescem, mas muitos consumidores ainda enfrentam problemas com entregas”.

KingHost lança solução de Monitoramento WEB voltada para agências e negócios digitais

A KingHost, empresa referência em soluções digitais e pertencente à LWSA, anunciou o lançamento oficial do Monitoramento WEB, ferramenta desenvolvida para transformar a forma como agências de marketing digital, profissionais de TI e empresas lidam com a disponibilidade e desempenho de seus sites, APIs e plataformas online.

Voltada especialmente para o mercado nacional, a solução se destaca por ser a primeira ferramenta brasileira do segmento, com operação e cobrança em reais, além de oferecer uma experiência de uso simples e intuitiva, mesmo para quem não possui conhecimentos técnicos avançados.

Em um cenário onde cada segundo de instabilidade pode representar perdas significativas, especialmente em campanhas e operações digitais, o Monitoramento WEB surge como resposta aos principais desafios enfrentados por agências e empresas com alta dependência digital.

Sites fora do ar, APIs indisponíveis ou lentidão no carregamento são situações que afetam diretamente a performance das campanhas e a experiência dos usuários. Para evitar esses prejuízos, o Monitoramento WEB permite acompanhar URLs acessíveis em tempo real, identificando falhas de disponibilidade e desempenho de forma proativa.

O Monitoramento WEB é ideal para profissionais de TI ou marketing digital, pessoas desenvolvedoras, agências de marketing, fábricas de software e empresas com alta dependência digital — como lojas virtuais e plataformas SaaS —, entre outros perfis que necessitam de estabilidade e tempo de resposta rápido para manter suas operações ativas.

Lívia Lampert, Gerente de Produtos da KingHost, explica que a solução realiza o monitoramento contínuo de sites, APIs e outras URLs críticas, enviando alertas personalizados, via e-mail ou Telegram, sempre que houver alguma anormalidade — como quedas, erros comuns ou lentidão. “Com isso, agências podem agir rapidamente, evitando impactos negativos nos negócios de seus clientes”, destaca.

“Isso significa, na prática, redução de prejuízos financeiros ao detectar falhas como um erro 500 ou 404 antes que causem danos reais, além de oferecer controle total para o monitoramento de projetos críticos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um exemplo comum é o de uma loja online que identifica um erro 500 em tempo hábil e consegue restaurar a operação antes que isso afete suas vendas. Esse tipo de agilidade é essencial para quem depende de presença digital para gerar receita”, finaliza a executiva.

Um estudo realizado com base nas URLs monitoradas pela ferramenta revela os status mais frequentemente detectados. Em 60,87% dos casos, o status identificado é o 200 (OK), indicando que a URL está operando normalmente. No entanto, 17,39% dos acessos retornaram erro 500 (Erro Interno do Servidor), geralmente associado a falhas no código da aplicação ou em integrações com APIs. Outros status relevantes incluem 503 (Serviço Indisponível) com 6,96%, normalmente ligado à sobrecarga ou manutenção no servidor, e 301 (Movido Permanentemente) com 4,35%, reflexo de redirecionamentos nem sempre bem configurados. Ainda foram registrados erros como 502 (Bad Gateway) e 403 (Proibido), ambos com 4,35% e 3,48%, respectivamente, além do 504 (Tempo Limite de Gateway Excedido) com 2,61%. Esses dados reforçam a importância de identificar falhas rapidamente e manter a estabilidade digital como prioridade.

Um exemplo real da eficácia da ferramenta vem de Dennis Tae, fundador da agência Mindage e cliente KingHost desde 2014. Antes, ele monitorava os sites de seus clientes manualmente, acessando-os todos os dias, o que era trabalhoso e ineficiente. Com o Monitoramento WEB, Dennis passou a receber alertas automáticos assim que um site sai do ar, o que lhe permite agir rapidamente — muitas vezes antes mesmo de o cliente perceber o problema. “A sensação de segurança aumentou significativamente”, comemora . “Hoje consigo aproveitar meus fins de semana com tranquilidade, sabendo que serei avisado imediatamente se algo acontecer. Para quem precisa de praticidade e produtividade, é uma solução essencial.”

Entre os principais benefícios, destacam-se:

– Redução de perdas com projetos e sites fora do ar;

– Aumento na fidelização de clientes, graças à prevenção de falhas;

– Melhoria contínua no desempenho dos sites, otimizando resultados de campanhas;

– Planos acessíveis e escaláveis, que se adaptam às necessidades e ao orçamento de diferentes perfis de cliente.

O Monitoramento WEB pode ser facilmente integrado às estratégias digitais dos clientes. Agências, por exemplo, podem configurar o sistema para acompanhar sites de e-commerce durante datas críticas como Black Friday, ou supervisionar plataformas de conteúdo e landing pages, garantindo disponibilidade e desempenho 24/7.

“Nosso objetivo com essa ferramenta é entregar controle e tranquilidade para os gestores de presença digital. Estamos empoderando agências e desenvolvedores a atuarem de forma preventiva, evitando que problemas técnicos comprometam seus resultados”, finaliza Lampert da KingHost.

De senha a selfie: segurança digital vira protagonista no desenvolvimento de aplicativos

A senha virou um incômodo. E, em muitos casos, um risco. Com vazamentos recorrentes e ameaças cada vez mais sofisticadas, a segurança dos aplicativos deixou de ser um detalhe técnico e passou a ser um fator decisivo na jornada do usuário e na reputação das empresas. Hoje, não basta funcionar — é preciso proteger.

Segundo a consultoria MarketsandMarkets, o mercado global de autenticação multifatorial deve saltar de US$ 13 bilhões em 2022 para mais de US$ 26 bilhões até 2027. É uma resposta clara à crescente demanda por sistemas mais seguros e menos burocráticos. Tecnologias como FaceID, TouchID, tokens temporários e criptografia ponta a ponta estão se tornando padrão para qualquer app que pretenda manter a confiança do usuário e os dados blindados.

Menos atrito, mais proteção

Para Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, o desafio está em equilibrar segurança com praticidade. “O usuário quer segurança, mas também fluidez. Por isso, tecnologias como autenticação biométrica, autenticação adaptativa e análise de comportamento estão ganhando espaço. Elas reforçam a proteção de forma invisível, sem gerar atrito na experiência”, aponta.

O especialista aponta que sua empresa já implementou recursos como autenticação via selfie, tokens integrados, integração com gateways de risco, proteção contra automações maliciosas e análise comportamental em projetos de food service, fintechs e apps com dados sensíveis. “Não é só sobre tecnologia. É sobre transmitir confiança. O cliente percebe quando a empresa leva segurança a sério, mesmo antes de digitar a primeira senha”, afirma Franco.

Segundo ele, o maior erro das empresas é achar que segurança digital é só um protocolo técnico. “Segurança é parte da experiência. Se o app é inseguro ou burocrático, o cliente sai. Mas se ele sente que está protegido sem esforço, ele confia e volta”, complementa.

Tendência não, exigência

Empresas de tecnologia vêm adotando modelos mais sofisticados de proteção, como a análise comportamental — que detecta padrões incomuns de uso e bloqueia acessos suspeitos automaticamente. Outra frente em alta é a autenticação adaptativa, que analisa variáveis como localização, tipo de dispositivo e horário de acesso para definir o nível de segurança necessário em cada tentativa de login.

“Não é mais sobre ‘ter’ segurança. É sobre demonstrar segurança. O consumidor quer saber que está protegido antes mesmo de pensar no assunto”, reforça o CEO da Alphacode. Para ele, a adoção dessas soluções também é um diferencial competitivo. “As empresas que tratam a proteção de dados com a mesma atenção que tratam o design ou o marketing estão se posicionando melhor. Segurança virou critério de escolha”, conclui.

A segurança da informação evoluiu de barreira técnica para ativo estratégico. Com a digitalização avançando em todas as frentes — do varejo à saúde, da educação às finanças —, garantir que os dados dos usuários estejam protegidos não é apenas uma obrigação legal, mas uma demonstração de maturidade tecnológica. “Quando a proteção está no centro da arquitetura do app desde o início, a marca transmite confiança. Isso tem valor direto na relação com o cliente e no posicionamento da empresa no mercado”, finaliza Franco.

Leilões imobiliários cresceram 24% em 2024 com a digitalização do setor

Nos últimos anos, o mercado de leilões imobiliários no Brasil passou por uma transformação significativa, impulsionada por fatores econômicos e avanços tecnológicos. Segundo levantamento da Abraim em parceria com a Leilão Imóveis, a quantidade de leilões em 2024 foi de 275 mil, um crescimento de 24% em relação a 2023.

A digitalização tornou os leilões mais acessíveis, transparentes e seguros, atraindo um número crescente de investidores e compradores em busca de oportunidades no setor. Esse cenário contribuiu para sua popularização como alternativa de aquisição de imóveis, tanto para moradia quanto para investimento. 

Nesse contexto de transformação e oportunidades, surgem iniciativas que visam orientar e facilitar a entrada de novos investidores no mercado de leilões imobiliários. A Zipin, hub de investimentos imobiliários, é um exemplo de ecossistema que oferece suporte completo aos interessados, desde a educação financeira até a identificação de oportunidades de investimento.

“A digitalização dos leilões imobiliários abriu portas para muitos investidores que antes não tinham acesso a esse mercado. Na Zipin, nosso objetivo é fornecer as ferramentas e o conhecimento necessários para que nossos clientes possam tomar decisões seguras e orientadas por dados”, afirma Gustavo Amaral, CEO e fundador da Zipin.

Mercado em alta
O aumento da inadimplência no financiamento imobiliário, agravado pelos efeitos econômicos da pandemia, resultou em um crescimento expressivo no número de imóveis disponíveis para leilão. Em 2024, a Caixa, que é responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no país, colocou 47 mil imóveis em leilão, um aumento de mais de cinco vezes em relação a 2022, quando foram leiloados 9 mil imóveis.

Toda esta movimentação trouxe benefícios significativos, como maior transparência e acesso a informações detalhadas sobre os imóveis, incluindo em alguns caso fotos, descrições, relatórios de inspeção e históricos de preço. Além disso, ferramentas de análise de dados e algoritmos estão sendo utilizadas para prever preços de venda e identificar oportunidades de investimento, tornando o processo mais eficiente e confiável.

Embora os avanços tecnológicos tenham aumentado a segurança das transações em leilões imobiliários, com sistemas de pagamento mais robustos, autenticação reforçada e criptografia de dados, ainda é preciso atenção para evitar golpes, que infelizmente ainda podem ocorrer no setor. 

Um dos principais cuidados é sempre buscar oportunidades apenas com leiloeiros oficiais, devidamente cadastrados na Junta Comercial do Estado onde o leilão acontece. Também é essencial realizar pagamentos exclusivamente em contas vinculadas ao nome do leiloeiro e desconfiar de sites que não tenham domínio “.com.br” ou apresentem sinais de informalidade. Para quem deseja eliminar essas preocupações, uma alternativa segura é utilizar o portal Leilão Imóvel, o maior agregador de leilões do Brasil, que reúne apenas fontes verificadas e confiáveis.

Especialistas estimam que o setor continuará em expansão, impulsionado pela digitalização e pelo interesse crescente de investidores em busca de oportunidades com maior rentabilidade e segurança. “O que marca o momento atual do mercado de leilões imobiliários não é apenas o crescimento do volume de oportunidades, mas a transformação na forma como os investidores operam”, explica Gustavo.

O empresário aponta que graças à digitalização do setor, especialmente após a pandemia, tornou-se possível conduzir todo o processo de aquisição à distância – desde a análise jurídica até a arrematação, assinatura de escritura, registro de matrícula e até a reforma e revenda do imóvel, sem que o investidor precise visitá-lo presencialmente. “Esse novo comportamento, já adotado por grande parte dos arrematantes da ABRAIM, reflete um amadurecimento do mercado, com investidores mais estratégicos, que veem na modalidade uma via concreta de construção patrimonial de longo prazo”, afirma ele.

Com a combinação de tecnologia, informação e suporte especializado, a Zipin funciona como uma outra ferramenta de democratização de acesso aos investimentos imobiliários, contribuindo para a formação de uma nova geração de investidores mais preparados e conscientes.

“A tendência é que as plataformas se tornem cada vez mais sofisticadas, incorporando tecnologias como inteligência artificial, blockchain e realidade virtual para aprimorar a experiência dos usuários e aumentar a segurança e eficiência dos processos”, diz o CEO.

Para além da tecnologia, o avanço dos leilões digitais representa uma mudança cultural no modo como o brasileiro investe e se relaciona com o mercado imobiliário. “O que estamos vendo é o início de uma nova mentalidade: mais estratégica, mais informada e menos dependente das vias tradicionais de compra. Os leilões imobiliários não são apenas uma tendência em busca de rentabilidade, mas um novo formato de negócio que veio para ficar, com possibilidade de escalar com consistência e previsibilidade”, finaliza Gustavo Amaral.

IA passa a integrar processos do setor financeiro no início da jornada de pagamento

De acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), foi registrado R$ 4,1 trilhões em compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos em 2024, com um crescimento de 10,9% em comparação ao ano anterior. Tal movimentação vem requisitando soluções que estruturam os processos financeiros nas empresas, de modo a promover avanços importantes na integração entre precificação, pagamentos e operações, com apoio baseado em inteligência artificial (IA).

Segundo Lígia Lopes, CEO da Teros, empresa de automação inteligente que transforma dados em resultados, tradicionalmente, os processos de captação, venda, onboarding, cobrança, fidelização e precificação eram operados por áreas distintas e não comunicantes. Essa fragmentação gerava ineficiências, aumentava custos e dificultava a tomada de decisões estratégicas.

Agora, com IA e automação, é possível integrar essas decisões diretamente aos fluxos produtivos em tempo real, garantindo mais eficiência, redução de gargalos e uma experiência de consumo mais fluida. “A lógica antiga tratava o pagamento como etapa final da jornada financeira. Nós invertemos esse pensamento. Hoje, o pagamento e a precificação devem estar no centro da operação, informando o processo desde o início. Essa mudança de mentalidade é o que torna as empresas mais eficientes, personalizadas e competitivas”, afirma Lígia.

A especialista explica que essa transformação está diretamente ligada à evolução da infraestrutura tecnológica nas companhias. A tendência é que, assim como os setores financeiro e de saúde já vêm fazendo, as empresas de outros segmentos passem a investir em plataformas próprias de dados e integração. Nesse contexto, a gestão eficiente de APIs e fluxos de informação se torna essencial, especialmente diante da multiplicação de fontes internas e externas de dados.

Um exemplo prático citado pela especialista para a possibilidade dessa integração é o Uber, em que o pagamento ocorre no início da jornada, e não no final. “Esse modelo permite um processo totalmente fluido e integrado graças à tecnologia embarcada e ilustra como o pagamento pode ser reposicionado dentro da jornada produtiva, criando uma experiência mais eficiente e satisfatória para o consumidor”.

Outro ponto-chave é o papel do Open Finance como tecnologia de base. Junto à iniciativa de compartilhamento de dados bancários, o Open Finance também representa um padrão técnico que permite interconectar diferentes instituições e sistemas de forma segura e escalável. Esse padrão está sendo ampliado para o que especialistas já chamam de OpenX, uma abordagem aberta e padronizada para integração de diversos tipos de dados e serviços.

“Essa padronização é o que viabiliza a criação de regras de decisão automatizadas que funcionam dentro do fluxo real das operações. Em vez de decisões isoladas e desconectadas, as empresas passam a operar com inteligência embarcada, conectando seus sistemas legados com novas camadas de automação, sem necessidade de grandes reestruturações”, complementa Lígia.

Ela destaca ainda que a adoção de modelos modulares permite que as empresas atualizem ou substituam componentes de suas soluções sem interromper os processos produtivos, o que favorece a escalabilidade e a adaptação constante a novas exigências regulatórias ou comportamentais do mercado. Com isso, decisões como concessão de crédito, aprovação de pagamentos ou definição de preços passam a ser tomadas no meio do processo, e não apenas no fim da jornada de compra.

“O avanço da inteligência artificial permite que essas decisões, em breve, sejam feitas com base em regras escritas em linguagem natural, validadas por modelos treinados, com sugestões automáticas de otimização. Isso representa um salto tecnológico gigante, como também operacional e estratégico para as organizações”, conclui a CEO.

lojasmel anuncia novo Head de Operações para impulsionar crescimento da rede

A lojasmel, rede varejista, acaba de anunciar a contratação do novo Head de Operações, Renato Carneiro. Com mais de 28 anos de experiência no financeiro e varejo, o profissional traz uma bagagem sólida em gestão de equipes, expansão de lojas e implementação de processos estratégicos.

Sua trajetória conta com passagem por grandes marcas do setor, como Caedu, Bradesco e C&A, onde atuou em cargos de liderança nas áreas comercial e operacional. Sua jornada inclui desde a abertura de novas unidades até a estruturação de times de alta performance, sempre com foco em resultados e experiência do cliente.

Na lojasmel, Renato fica responsável por liderar as operações das mais de 50 lojas da rede, além de contribuir ativamente para o plano de crescimento da marca.

“A chegada do Renato representa um passo importante para a profissionalização da nossa operação. Estamos animados com a experiência que ele traz e confiantes de que seu olhar estratégico será essencial para essa nova fase da lojasmel”, afirma Pedro Cruz, CEO da lojasmel

Varejistas no controle: como o retail media virou o novo epicentro da publicidade digital

A publicidade digital vem passando por uma transformação estrutural há algum tempo. O que antes era domínio exclusivo dos grandes veículos de mídia e de plataformas como Google e Meta agora se expande para novos territórios: supermercados e plataformas de e-commerce. Com a ascensão do retail media, os varejistas assumem um novo papel no ecossistema publicitário: o de verdadeiros publishers. 

Segundo a Appsflyer, esse mercado deve movimentar US$ 280 bilhões globalmente até 2027. Só nos Estados Unidos, o canal cresceu 20,4% em 2024, atingindo US$ 52,3 bilhões, tornando-se o segmento que mais cresce atualmente. Na América Latina, a expectativa é que o setor triplique de tamanho até 2028. O Brasil lidera essa tendência, com projeções de chegar a US$ 1,3 bilhão até 2030, partindo de US$ 857 milhões em 2024. 

Esse crescimento é impulsionado por três grandes forças:  

  • A digitalização acelerada do consumo 
  • O declínio dos cookies de terceiros 
  • A valorização dos dados proprietários 

Sites de supermercados e marketplaces tornaram-se ambientes ricos em dados comportamentais, permitindo uma segmentação extremamente precisa e conversões em tempo real. Na prática, os pontos de venda evoluíram para pontos de mídia — e os varejistas agora disputam ativamente os orçamentos antes reservados à mídia tradicional. 

Para as marcas, a proposta de valor é clara: mais eficiência, melhor segmentação e mensuração precisa. Ao impactar o consumidor em momentos-chave da jornada — muitas vezes quando a intenção de compra já está presente — o retail media se posiciona como um dos canais mais eficazes. Nos EUA, o Walmart já supera US$ 4 bilhões em receita com publicidade digital, enquanto a Target movimenta cerca de US$ 1,2 bilhão. No Brasil, iniciativas como o Magalu Ads e o Carrefour Links ganham força, com formatos que vão desde buscas patrocinadas até vídeos e anúncios em display. 

Ainda assim, o setor enfrenta desafios. A falta de padronização entre as plataformas dificulta o planejamento e a mensuração integrada. Além disso, à medida que o canal começa a ser utilizado também para objetivos de topo de funil, como branding e consideração, cresce a demanda por novas metodologias para avaliar impacto. 

Nesse contexto, o uso de soluções como as Data Clean Rooms tem se tornado essencial. Essas plataformas permitem o compartilhamento seguro de dados entre marcas e varejistas, respeitando a privacidade do consumidor e aumentando em até 30% a performance das campanhas. No Brasil, mais de 60% dos varejistas já adotaram ou estão em processo de adoção dessa tecnologia. 

Com dados proprietários, acesso a audiências altamente qualificadas e influência direta sobre a jornada de compra, os varejistas se consolidam como um novo polo estratégico da publicidade digital. 

Mais do que uma tendência, trata-se de uma mudança de paradigma. O futuro da mídia está nas prateleiras — físicas ou digitais — dos grandes varejistas. Hoje, quem vende produto também vende atenção.

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