O uso do Pix como meio de pagamento já é um hábito nacional entre os brasileiros. Utilizado por 76,4% da população, de acordo com um levantamento do Banco Central, o Pix é aceito em comércios brasileiros em ambiente digital. Dentre todas as opções de pagamento disponíveis no Brasil, o serviço prestado pelo Banco Central é o mais procurado pelos brasileiros.
Ultimamente surgiram uma série de boatos relacionados ao tema disposição e sobre a cobrança de taxas ao Pix. Essa desinformação teve um grande impacto no uso do sistema. Muitos brasileiros, tanto empresários quanto autônomos, começaram a ficar receosos de usar. Embora isso tenha gerado um certo receio pelo Brasil, isso não se traduz ao meio de pagamento utilizado por cada cidadão em 2025, que ainda pretende utilizar.
No entanto, de acordo com dados do Banco Central (BC) a porcentagem de transações por aproximação com cartões de crédito aumentou de 23,1% em 2022 para 31,1% em 2023.
Mais conhecidos como pagamentos contactless ou pagamentos através de NFC (Near Field Communication), essa tendência é impulsionada pela digitalização, ao incremento no uso de smartphones e smartwatches, e pela conveniência de não terem que ser digitadas senhas ou o cartão ter que ser retirado da carteira. A utilização de celulares…
No que se refere ao que está por vir, o Drex, tendo em vista ser a CBDC (Moeda Digital de Banco Central), promete maior agilidade, segurança e inclusão financeira nas grandes transações. Drex é uma versão digital do Real, ou seja, um Drex equivale a R$1, contanto que, ao contrário, só existe em meio a carteiras digitais, feito apenas acessado por meio de carteiras digitais em instituições financeiras.
O Drex se encontra atualmente em fase de pré-teste com previsão de lançamento para 2025. Fins ao qual pretendem alcançar a construção de moedas e comprimidas, para que sejam usadas em troca de bens, ou em tramitações mais complexas como a compra de imóveis, automóveis, entre outros, por intermédio do uso de contratos autoexecutáveis. Ao contrário do PIX, que é um sistema de pagamento instantâneo, no qual o Drex é a moeda digital.
Os ativos digitais vão além do seu uso especulativo, e as criptomoedas estão se tornando alternativas práticas em meios de pagamento. De acordo com a plataforma Statista, apenas em 2023, as transações com esses ativos atingiram a marca de 1,62 bilhões de dólares, e a expectativa é que haja um crescimento de 200% até 2030. Redes de fast food, como Burger King e KFC, já aceitam criptomoedas como forma de pagamento em países como o Canadá e a Venezuela.
Com lastro em ativos estáveis, como o dólar ou o real, as stablecoins se diferem de outras criptomoedas por serem lastreadas a um determinado valor e se tornam uma nova alternativa de pagamento. Mensalmente, mais e mais departamentos de Visa e Mastercard estão incorporando esses ativos em suas redes de pagamentos, permitindo uma maior agilidade e redução no custo de transações internacionais.
O modelo “Compre Agora, Pague Depois” (BNPL) se destaca ao possibilitar que os consumidores que não tenham acesso a cartões de crédito ou empréstimos utilizem serviços e produtos com parcelamento sem juros. A Mobiup já possui uma solução chamada Trade and Go que oferece esse tipo de pagamento. Essa modalidade, que já é amplamente oferecida por fintechs, está sendo adotada agora por grandes instituições financeiras e varejistas. Até 2025, é provável que haja novos avanços com o BNPL, onde será melhor integrado a aplicativos de compra e plataformas bancárias, aprimorando a experiência do usuário.
O ano de 2025 trará mudanças dramáticas nos métodos de pagamento, e isso é muito positivo para os usuários que têm mais opções para gerenciar seus ativos, pois permite maior flexibilidade e segurança.